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| Raimundo Queiroz |
Conforme o Blog do Cleuber Carlos já havia previsto em setembro de 2015, há uma iminente briga à vista entre Goiás e a sua antiga “parceira” Luppi Investimentos e Participações.
Em fevereiro de 2006 o Goiás se preparava para disputar a competição mais importante de sua história – a Copa Libertadores. Fruto da excelente campanha de 2015 quando o clube ficou num honroso 3º lugar atrás apenas de Corinthians e Internacional.
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| Hailé Pinheiro |
Porém sem recursos em caixa, o então presidente do clube à época Raimundo Queiroz se viu obrigado a lotear os jogadores do clube a um investidor. Sem questionar a idoneidade do futuro parceiro, Raimundo juntamente com o presidente do Conselho Hailé Pinheiro entregou toda a categoria de base do clube e mais 6 jogadores profissionais (Rodrigo Tabata, Juliano, Vitor, Jonhson, Leyrielton e Fábio) à empresa Luppi Participações e Investimentos de Paulínia (SP).
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| Contrato foi assinado por Raimundo Queiroz e Haile Pinheiro |
Ao todo a parceira a Luppi Investimentos investiu no Goiás o montante de R$ 10 milhões entre 2006 e 2011 – o contrato teve vigência por 5 anos.
Já em 2010 o Blog do Cleuber Carlos divulgou quem era o parceiro do Goiás – Dirceu Luppi, ou Major Dirceu era um empresário que foi investigado pela Máfia dos Combustíveis. Ou seja, dinheiro de origem duvidosa estava entrando nos caixas do clube goiano.
Outro exemplo de como o parceiro do Goiás não era flor que se cheirasse, para a Luppi receber o dinheiro da venda de Rodrigo Tabata para o Besiktas o dinheiro passou pelas contas do Goiás. Por exigência do investidor foram emitidos cheques administrativos à Luppi, ao invés de uma TED o que seria o procedimento normal, pedido este que foi atendido pelo Goiás – veja a matéria da época...
O Goiás nunca foi um “parceiro” leal da Luppi. O time esmeraldino vendeu Felipe Menezes ao Benfica no exato momento em que a Luppi estava inadimplente com o clube. Neste negócio a Luppi ficou a ver navios.
E o Goiás deu uma de “Joãozinho sem braço” ao negociar o zagueiro Pedro Henrique com um grupo de empresários e o atacante Erik com o Palmeiras.
Como eram muito jovens à época em que foi assinado o contrato de parceria, o Goiás imaginou que poderia passar a perna na Luppi.
Ledo engano. A Luppi cansada de ser passada para trás pelo clube goiano resolveu correr atrás dos seus direitos. No contrato firmado em 2011, os jogadores constavam em uma relação elaborada pelo Diretor da Base à época Marcos Antonio Figueiredo.
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| Relação de Atletas do Goiás incluídos na parceria Categoria SUB 12. Erik estava na relação |
Em Janeiro deste ano a Luppi notificou o clube goiano pelas negociações de Pedro Henrique, Erick além do dinheiro que o Goiás recebeu pelo mecanismo de solidariedade da venda do lateral Douglas do São Paulo ao Barcelona.
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| Notificação enviada pela LUPPI ao Goiás |
O Goiás nem deu moral para a notificação.
Agora a Luppi entrou com uma ação de Prestação de Contas – Processo 201600343613 TJ GO que está na 6ª Vara Cível.
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| Processo ingressado pela LUPPI contra o Goiás |
No processo a Luppi requer do Goiás:
- Relação de todos os atletas que ingressaram nas categorias de base do Goiás entre 01/02/2006 a 31/01/2011
- Relação dos atletas que ainda estão vinculados ao Goiás que ingressaram no período acima citado;
- Relação dos atletas da relação citada acima que tiveram o contrato encerrado sem transferência;
- Relação dos atletas da relação citada que foram negociados mencionando a data de transferência, valor recebido e data do recebimento;
- Relação dos atletas da relação citada que geraram receita através do mecanismo de solidariedade da FIFA;
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| Advogado da LUPPI - Dr. Carlos Eduardo Ambiel já advogou para o SÃO PAULO F.C. |
O Goiás deve nas próximas horas será notificado desta ação.
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