Vila Nova e Goiás vão decidir o Goianão 2017.
Após 12 anos, os dois times de maior torcida do Estado voltam a medir forças em busca do título.
O Vila mostra que está se recuperando de anos de más gestões e com pé no chão o tripé formado por Felipe Albuquerque, Ecival Martins e Mazola Júnior o clube pode dar muitas alegrias à sua imensa torcida.
O resultado vem da estrutura que o local de trabalho oferece e é isso que o Vila Nova possibilitou neste ano. Desde do início o time colorado se manteve líder do grupo A, perdendo o reinado somente no final da competição, após alguns deslizes.
Se nas derrotas a culpa geralmente respinga no treinador, por que então não dar o mérito da vitória ao comandante que possibilitou um grito mais forte da torcida? Mazola Júnior chegou ao OBA com um expectativa muito grande em cima dele por entrar em uma equipe que quase carimbou seu passaporte para Série A, fazendo uma excelente campanha em 2016 frente ao CRB.
Em entrevista após o jogo, Mazola Júnior elogia a equipe que moldou para que conseguissem chegar a uma final - "(O jogo) Foi o reflexo do sofrimento do grupo. Meu grupo sofreu muito na competição. O Vila Nova viveu muita pressão ao longo dos meses. A herança do ano passado era ruim. Tivemos que convencer os atletas de que as coisas iriam mudar em relação a 2016. Agora veio essa vaga e vamos em busca do título - comentou o treinador depois do apito final."
Uma das maneiras que Mazola Júnior conseguiu levar a equipe para a final foi a forma ousada com que atuou. Sempre preservando os treinos com portões fechados antes das partidas da semifinal, Mazola arriscou nos dois jogos contra a Aparecidense quando optou por escalar três atacantes. Soube usar muito bem Mateus Anderson que em todas as partidas que disputou pelo Campeonato Goiano ajudou muito a equipe. Um atacante formado no clube que tem tudo para ter uma carreira de sucesso, um jovem talento que sempre que entrou em campo se entregou para ajudar a equipe colorada.
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