sexta-feira, 27 de abril de 2012

Maguito, Íris, Delta e o Dinheiro do "Lixo" na Campanha do PMDB

Em 2010 a empresa Geo Vision Soluções Ambientais e energia comprou a fazenda Santa Rita para fazer um aterro sanitário. A empresa pertence ao  grupo Leão Leão empreiteira especializada em multiplicidade de negócios de coleta de lixo urbano. pretendia investir 25 milhões de reais em um mega aterro sanitário.  No dia 27 de agosto de 2010, Maguito interrompeu sua participação na acirrada disputa eleitoral no estado entre Marconi e Íris e baixou um decreto declarando como área de utilidade pública para fins de desapropriação a fazenda Santa Rita de Cássia. Maguito declarou: "Eu desapropriei para evitar que fizesse o aterro"Em novembro, encerradas as eleições, ocorreu um fato curioso: sem avisar ninguém, Maguito revogou o decreto,  O aterro sanitário já podia ser construído, dependendo apenas de autorização de órgãos ambientais para funcionar. A única coisa que aconteceu de diferente entre os 83 dias que separam a assinatura e a revogação do decreto foi uma doação de R$ 300.000 reais que a empresa Leão Leão fez ao comitê de campanha de Iris Rezende, o então candidato do PMDB ao governo de Goiás, que tinha Maguito como um de seus principais cabos eleitorais. A Leão ficou nacionalmente conhecida no rastro do escândalo do mensalão, quando surgiram evidências de que a empreiteira pagava propina a celebridades petistas (Antonio Palocci). A doação da empresa à campanha peemedebista foi feita por meio de uma transferência bancária, em 30 de outrubro, um dia antes do segundo turno das eleições. o MP questionou a doação.  Com a decisão Maguito fez acordo com  a empresa Leão Leão para não construir o aterro sanitário. Com o aterro a empresa certamente ficaria com a coleta do lixo da cidade. Em Dezembro,  a Delta Construções foi a vencedora da licitação para o serviço de coleta de lixo e limpeza urbana de Aparecida de Goiânia.  O contrato  para a Delta cuidar do lixo da cidade, assinado na gestão de Maguito, vai render R$ 51,47 milhões à construtora num prazo de cinco anos. 

Fonte: Aparecidanet/Veja

Um comentário:

Anônimo disse...

eu nao gsotei