sexta-feira, 23 de março de 2012

Goiás Esporte Clube é Declarado Pobre Pelo Tribunal de Justiça de Goiás


 Os dois clubes são mortos vivos nesta temporada de 2011. O Vila Nova foi humilhado dentro e fora de campo, não chegou a decisão do campeonato goiano mas  chegou ao absurdo de ter o futebol do clube administrado por um conselheiro do Goiás e está rebaixado para serie "C". O conselheiro certamente será homenageado pelo Goiás por ter conseguido destruir o Vila Nova.
 O Goiás pela sua grandeza e pelo poder econômico chega ao final de temporada com números de envergonhar até o torcedor menos apaixonado. O Clube vai fechar o ano com gastos superiores a R$ 30 milhões de reais só este ano e com uma dívida acumulada na ordem de R$ 61 milhões de reais. Não ganhou nada no ano, perdeu o campeonato goiano para o Atlético, ficou fora da Copa do Brasil e disputou rebaixamento no campeonato brasileiro da série B. O torcedor do Goiás ainda teve que conviver com duas outras humilhações: Os cheques do pagamento do técnico Emerson Leão emitidos pelo Goiás e que foram sustados pelo próprio clube, foram parar na mídia em todo Brasil com as declarações do Leão em rede nacional que afirmou que o Goiás tinha um presidente honesto e inexperiente que saiu para depois assumirem dois desonestos. 

 GOIÁS E DECLARADO POBRE PELA JUSTIÇA

 Agora a situação mais humilhante, para um clube de tanta glória e tradição como o Goiás, situação esta que os torcedores não tinham conhecimento e ficarão sabendo agora, aconteceu no Tribunal Justiça do Estado de Goiás, onde o Goiás se declarou pobre e a justiça reconheceu que o clube está quebrado ao ponto de não ter condições de pagar custas judiciais. O Juiz da 5ª Vara Civil de Goiânia Dr. Denival Francisco da Silva mandou o Goiás pagar as custas do processo nº: 229536-10.2011.8.09.0051 do caso JF ESPORTES LTDA onde a empresa cobra do Goiás uma dívida de R$ 15.000.00,00 (Quinze Milhões de reais) O Goiás ingressou com uma ação anulatória e as custas do processo ficaria na ordem de R$ 70.000,00 (Setenta mil reais). 
O Goiás se declarou pobre e solicitou assistência judiciária ao juiz que negou o pedido, mas o Goiás recorreu ao Tribunal de Justiça com o seguinte argumento: “O GOIÁS NÃO TEM NENHUMA CONDIÇÃO FINANCEIRA DE SUPORTAR MAIS GASTOS COM O PROCESSO EM FACE DA EXTREMA DIFICULDADE QUE VEM ENFRENTANDO NOS ÚLTIMOS ANOS por ironia do destino o processo foi distribuído por sorteio eletrônico para o Desembargador Gilberto Marques Filho que ostenta em seu gabinete bandeira e fotos do “Tigrão” e vem a ser ilustre conselheiro do Vila Nova. Não sei se foi com dor ou alegria ou até mesmo desprovido de sentimento, mas o desembargador acolheu o pedido  e declarou o Goiás pobre ao ponto de não poder arcar com as custas judiciais de R$ 70 mil reais, concedendo Assistência Judiciária. Quer humilhação maior que está? Uma declaração do Goiás de pobreza pública chancelada na justiça por um conselheiro do Vila Nova. Cabe aqui uma pergunta a nossa justiça:
Se o Goiás que tem um patrimônio de mais de R$  200 milhões de reais e orçamento anual na casa de 40 milhões paga salário de R$ 100 mil reais mensais a jogadores é declarado pobre ao ponto de não ter que pagar custas judiciais, então o que dizer de 99% da população?


O DESABAFO DE UM JUIZ INDIGNADO COM A (IN)JUSTIÇA 


 O juiz substituto da 5ª vara civil da Comarca de Goiânia Dr. Denival Franscisco da Silva negou em primeira instância o pedido de assistência judiciária para as duas partes envolvidas: Goiás Esporte Clube e JF Esportes Ltda, decisão esta que foi reformada pelo desembargador Dr. Gilberto Marques Filho em segundo grau. A JF ESPORTES se achou então no direito pela reciprocidade de pleitear a mesma Justiça gratuita até porque em se comparando com o Goiás o clube é infinitamente superior econômicamente e com o não pagamento do Goiás a empresa quebrou em 2007. O Dr Denival em seu despacho demostrou toda sua indignação com o caso: "Num país de injustiçados como o nosso, onde muitos se vêm distantes do acesso á justiça por impossibilidade de custeá-la chega ser acintosa pedidos de assistência judiciária em processos de execução de títulos extrajudicial no valor de milhões". Por mais que compreenda a exorbitância dos valores apurados na tabela de custas judiciais em Goiás, é de fato afrontoso imaginar que as partes envolvidas nesse processo dependam da assistência judiciária. 
Pelas atividades que desempenham, com  o lucrativo mercado de produtos esportivos e contratos de atletas profissionais, cujos salários deixam torcedores boquiabertos e estupefatos, muitos destas pessoas assalariadas que tem como diversão domingueira ir ao estádio de futebol, ainda que isso signifique o sacrifício de uma necessidade primária em casa, não se pode imaginar que lhe faltem recursos para bancar as custas de um processo. Muitos destes torcedores(Apaixonados, sofredores, ás vezes satisfeitos), ou não,  veem obstacularizadas  suas presenças em juízo porque negado a assistência judiciária, inclusive por não apresentarem comprovante de rendimentos e declaração de imposto de renda, como muitos juízos tem pedido. Ora não se pode provar o que não se tem. 
Documentos, certidões, registros só existe de propriedades e não da inexistência delas. pode-se imaginar que diante destas cruéis requisições, forma clássica de se negar o princípio constitucional de acesso á justiça, porque não existe previsão legal, ao contrário, é verdadeira a humilhação, muitos assalariados preferem mesmo ir assistir futebol para afugentarem as agruras de suas desassistências. O Juiz Dr Denival  Francisco da Silva finalizou dizendo que não entendia a alegria do Goiás que estava alegre por um processo poder ser arquivado por falta de pagamento de custas quando ele Goiás pediu assistência judiciária também. Gozou e  fulminou: O que muito me admira é a euforia da parte adversa(Goiás), detentora dos benefícios da assistência judiciária, para ver extinto este processo por falta de pagamento de custas pelo exequente Concluiu o Juiz em seu Despacho negando assistência judiciária as partes já sabendo que a decisão seria reformada.

3 comentários:

Bruno Arcanjo disse...

Que coisa mais feia hein, pelo menos tem o Atlético-GO fazendo uma boa campanha.

Rodrigo Carvalho disse...

São coisas que acontecem neste mundo do futebol que não cabe a nós tentarmos entender,senão ficamos loucos! É cada absurdo que é até de dar dó!

Como vc mesmo falou,se o GEC é podre,e a outra parte dos brasileiros então...? Conversa pra boi dormir, com certeza tem angu neste caroço, e não é pouco não!

Abração

http://www.digaofutebol.com

Anônimo disse...

O Seguinte trecho que o sr. Escreveu:

"Não sei se foi com dor ou alegria ou até mesmo desprovido de sentimento, mas o desembargador acolheu o pedido e declarou o Goiás pobre ao ponto de não poder arcar com as custas judiciais de R$ 70 mil reais, concedendo Assistência Judiciária. Quer humilhação maior que está?"

Pelo o modo que o sr. Escreveu não passa de um vilanovense com o orgulho ferido por ter sido consumado o rebaixamento , do próprio...

Como a parte da imprensa é vilanovense arrumam "picuinhas" contra o Goiás E.C para tirar o foco do rebaixamento do Vula nova F.C.


Você és só mais um "infeliz" da fraca imprensa Goiana com o Orgulho Ferido.