segunda-feira, 27 de setembro de 2010

KIT DO BRASILEIRO
















*Vai transar?*
O governo dá camisinha.












*Já transou?*
O governo dá a pílula do dia seguinte.












*Teve filho?*
O governo dá o Bolsa Família..










*Tá desempregado?*
O governo dá Bolsa Desemprego.










*Vai prestar vestibular?*
O governo dá o Bolsa Cota.















*Não tem terra?*
O governo dá o Bolsa Invasão e ainda te aposenta.



















*RESOLVEU VIRAR BANDIDO E FOI PRESO?*













a partir de 1º/1/2010 O GOVERNO DÁ O AUXÍLIO RECLUSÃO?

*esse é novo*
Todo presidiário com filhos tem direito a uma bolsa que, é de R$798,30 "por filho" para sustentar a família, já que o coitadinho não pode trabalhar para sustentar os filhos por estar preso.


Não acredita?

Confira no site da Previdência Social.

Portaria nº 48, de 12/2/2009, do INSS
( http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=22)






*Mas experimenta estudar e andar na linha pra ver o que é que te acontece!*
















"Trabalhe duro, pois milhões de pessoas que vivem do Fome-Zero e do Bolsa-Família, sem trabalhar, dependem de você"


Relato de experiência - Djair Garcia Ex - Vila Nova FC na Índia




Ao Amigo Cleuber Carlos
agora sou seguidor do seu blog também

Bom Dia aqui hoje no Estado de Goa no Sul da Índia, estamos disputando a Federation Cup ( um tipo de Copa do Brasil na Índia ).O Estado e único em Índia que se fala o "Português", mas no geral em todo País é o Hindu e depois o Inglês o qual utilizo para conversar com atletas e relacionar-me com dirigentes e impressa no geral.

Minha equipe Chirag United Sports Club é de porte médio , somos da cidade de Kolkata no leste Asiático perto da China. À pouco meses atras dei uma entrevista para um blog no Brasil e gostaria que desse uma olhada aqui esta detalhada um pouco da minha historia para chegar até aqui na Índia:
Aqui na Índia onde os Deuses sao os Animais, estou tentando colocar um pouco de profissionalismo no Futebol e na Preparação Física tambem

Estou enviando algumas fotos para ter ideia como e o futebol aqui na India
Um Semi profissional aonde ainda muitos atletas trabalham " meio período " e alguns "Treinadores" também
São atletas de baixa estatura e mal nutrido em sua maioria vindo da zona rural em condições precária até atingir o profissional.
muitos chegam já com uma idade de "24 anos " sem ter passado pelo conhecimento das Categorias de Base .
Meu trabalho nao se limita a Preparação física por os Treinadores Indianos nao tem paciencia para fundamentos basicos , entao procuro entroduzir durante meus aquecimentos !
Faço os treinamentos dos meus goleiros e auxilio meu fisioterapeta , que tem pouco conhecimento na área de recuperação de " Atletas de Futebol ".
Sou o único Preparador Físico extrangeiro na Índia porque os Treinadores nao admitem e nao deixam trabalhar um Preparador Físico. Meu time esta sendo pioneiro em manter " Um " e Brasileiro acima de tudo ....estou muito feliz com meu trabalho e vejo uma melhora acentuada no meus jogadores, agora iniciando minha terceira temporada.
Das 14 equipes que disputam a I National league Indian, somente acredito 3 possuem um preparador físico e somente o treinador com seu adjunto trabalham na equipe! fazendo o trabalho do preparador físico , treinador guarda redes , nutricionista ,fisioterapeuta , psicologo...etc
Neste dois anos ja tive proposta de mudar de equipe, mas preferi ficar aonde me dão condições e acreditam no meu trabalho ....e vejo minha equipe evoluir no Futebol do Pais.
Existe uma diferença muito grande na sociedade aonde os ricos sao muito ricos e o pobres " miseráveis " muito pobres.
Os atletas não têm grande ambição ...tipo um dia jogar no futebol europeu como é o sonho por exemplo de um jogador Sul Americano / Brasileiro.


O Pouco que ganham do futebol mais o que ganham no ( office ) seu emprego ..já é um grande dinheiro no mês para sua familia aqui na Índia.
A Seleção nacional se limita a ter os mesmo atletas em todas convocações desde que cheguei aqui em 2008.
Existe atletas na seleção nacional com quase " 37 " anos de Idade .....impossível pensar para um futebol que precisa evoluir.
Os Campos de treinamentos sao precários e infelizmente o maior estádio Nacional da Índia o Salt Lake stadium com capacidade de 200 mil pessoas, colocaram grama sintetica a questao de um ano atrás .
Com isto minha equipe e outras tambem ja perderam vários atletas por contusões jogando neste tipo de piso.
Os Clubes nao possuem um Centro de treinamento como nos grandes Clube Mundiais.
Há uma resistência muito grande acredito para o não profissionalismo e sim o grande esporte do país acaba sendo o Cricket, onde gera grandes investimento dos patrocinadores e grandes públicos nos espetáculos, sendo assim a televisão perde o interesse para transmitir uma partida de futebol.
Os jogadores que aqui estão são muitos Nígerianos e alguns Brasileiros , cada equipe pode ter no maximo 4 sendo 3 extrangeiro e um asiático !
Geralmente os gols sao marcados pelos extrangeiros sempre.
O Futebol é disputado de uma forma lenta e de pouco dinâmica e variação tática muito " Chutão" para o alto e para frente
Os goleiros sao de baixa estátura para um perfil normal de goleiro europeu e Sul americano, os meios campistas pouco trabalham no jogo.
O que tenho feito é dar maior forca, mais agilidade com velocidade e temos conseguido com isto igualar em condições com as equipes " grandes da Índia "
East Bengal , Mohum Bagan de Kolkata , Churchil Brothers ,Dempo SC de Goa que sao as equipes que vencem todos torneios a disputar na Índia.
Trabalho com ex-Defesa famoso aqui da Índia Subrata Batatharya que foi muitos anos jogador da Sel. Nacional e jogou pelo Mohum Bagan.
Estou feliz aqui porque apesar de ser o país onde os Deuses sao os Animais .
Aconteceram muitas coisa engracadas comigo nestes anos, tipo :
- Um pássaro pegou meu peixe na hora do almoco ..invadiu o refeitorio e pegou do meu prato.rs

- A Vaca invadiu minha casa no quintal e todos os dias elas ficam deitadas no asfalto atrapalhando o transito .
- Um rato pulou na minha frente um dia que caminhava para dar Treino.rs
-Uns Macacos atravessaram o campo de jogo antes de eu comecar o aquecimento .rs
Nesta pre-temporada um macaco correu em minha direção e fui salvo com os gritos dos jogadores ...deu tempo de sair de lado e ele passou bravo por min correndo ...rs
Trabalhar no Brasil aonde o futebol nao se tem seguranca e muitos Clubes nao te pagam o mês.
prefiro estar aqui com os animais, meu trabalho reconhecido e minha familia segura .


Abracos e estou a asua disposição

prof. Djair Garcia

domingo, 26 de setembro de 2010

VASCO CONTRATA PATRICK EX-MIXTO


O VASCO TEM UM NOVO REFORÇO PARA O ATAQUE, TRATA-SE DO ATACANTE PATRICK QUE DEFENDEU O MIXTO NO CAMPEONATO BRASILEIRO DA SERIE "D". PATRICK TEM 23 ANOS DE IDADE E ERA PRETENDIDO PELO VILA NOVA E PELO AVAÍ, QUE CHEGOU A ANUNCIAR A CONTRATAÇÃO DO JOGADOR, MAS "AMADORISCAMENTE" NÃO TINHA NADA ASSINADO, COISA DE TIME PEQUENO! PATRICK DESEMBARCOU NESTE DOMINGO NO RIO DE JANEIRO, JÁ REALIZOU EXAMES MÉDICOS E ASSINOU CONTRATO ATÉ O FINAL DO ANO. A CONTRATAÇÃO FOI MAIS UMA CARTADA CERTEIRA DO DIRETOR DE FUTEBOL DO VASCO, RODRIGO CAETANO, COM O AVAL DO TÉCNICO PC GUSMÃO.

DADOS PESSOAIS
Nome Anderson Patrick Aguiar Oliveira
Nacionalidade Brasil
Data de Nascimento 1987-07-26 (23 anos)
Naturalidade Macapá - Brasil
Posição Atacante
Altura 189 cm
Peso 82 kg
Posição: Atacante
Clube: Vasco

2010 Mixto

Americano-RJ
2009 São José-AP

Vera Cruz-PE

Democrata-GV

Icasa

Salgueiro
2008 Santa Cruz

Vila Rica

Paysandu

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Dunga é primeira opção do Galo



O Atlético Mineiro vai convidar o técnico Dunga ex- seleção brasileira para ser o técnico do galo. Resta saber se Dunga aceitará!

Após a derrota para o Fluminense na noite desta quinta-feira por goleada por 5x1, o presidente do Atlético Mineiro Alexandre Kalil, demitiu o Técnico Wanderley Luxemburgo, ainda no vestiário. Kalil ligou para o diretor de futebol Eduardo Maluf que comunicou o técnico da demissão!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Goiás empata com Ceará no fim e sobe uma posição no Brasileirão.


Com um golaço de Wellington Monteiro, aos 41 minutos do segundo tempo, o Goiás conquistou um ponto importante, fora de casa, diante do Ceará, que tem a defesa menos vazada da competição (20 gols sofridos). O time goiano empatou por 1 a 1, ontem, no Estádio Castelão, em Fortaleza, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado jogou o Atlético, adversário de quarta-feira, para o penúltimo lugar na competição. Agora, o alviverde subiu para a 18ª posição, com 21 pontos.
Foi o quarto jogo seguido do Goiás sem derrota. A equipe goiana tem a terceira melhor campanha do returno do Brasileirão, atrás apenas de Cruzeiro e Grêmio. "Quatro jogos sem perder nos dá uma esperança ainda maior de sair dessa zona tão incômoda (rebaixamento)", ressaltou Harlei, que falhou no gol do Ceará. "O que aconteceu comigo foi a única situação que destoou. Peço desculpas pela minha falha, mas a equipe está de parabéns e o Monteiro (Wellington), que fez um belo gol, também", completa.
A diretoria esmeraldina deve apresentar reforços nesta semana. Segundo Marcos Figueiredo, ex-diretor de futebol, mas que ainda está por trás das negociações, quatro jogadores estão engatilhados. Lúcio Flávio e Renato Peixe, ambos do Guaratinguetá, estão na mira do Goiás.
Em campo
A partida começou a todo vapor. As duas equipes se atacavam e se valiam da velocidade para agredir o adversário. Quando o Goiás começava a dominar as ações, o Ceará assustou o alviverde. Aos 11, após cruzamento na área esmeraldina, Geraldo, livre, não alcançou e Ernando tirou a bola na pequena área.
Mas, aos 16, em uma infelicidade de Harlei, o Ceará abriu o placar. Mizael fez boa jogada pela direita e cruzou. Rafael Toloi tentou cortar, mas a bola sobrou com Kempes. Este rolou para Oziel chutar de fora da grande área. O chute, o primeiro do Ceará no jogo, não foi forte, mas quando Harlei tentou encaixar, a bola escapou de suas mãos e foi parar no fundo da rede.
O gol deu moral ao time da casa, que se empolgou e quase ampliou aos 23. Em cobrança de escanteio, Misael, livre, escorou de cabeça e a bola raspou a trave direita, assustando Harlei.
O primeiro chute do Goiás foi com Felipe, aos 38, após tabela com Rafael Moura. Porém, a bola passou à direita do gol de Michel. O Goiás pressionava o Ceará, mas não conseguia aproveitar as poucas chances em que criava. Aos 42, Bernardo recebeu um presente de Misael, ficou cara a cara com Michel e, na hora de finalizar, Oziel acabou travando o chute.
O Goiás voltou para o segundo disposto a virar o placar. Porém, se mostrava desorganizado tanto para atacar, quanto para se defender. O Ceará levava perigo nos contra-ataques. Aos 4, Harlei defendeu chute forte de Anderson. A defesa esmeraldina dava espaço aos adversários. Aos 9, Marcelo Nicácio recebeu livre e se embaraçou com a bola antes de desperdiçar grande chance.
Superioridade
Daí em diante, só deu Goiás. A equipe se organizou, mas, em três minutos, perdeu chances claras de gol. Aos 12, o ex-vilanovense Michel fez uma defesa salvadora após cabeceio forte de Felipe, a melhor chance do Goiás até então. Aos 11, Rafael Moura, na pequena área, desviou de cabeça o cruzamento e a bola raspou a trave direita antes de sair. Aos 15, Romerito, livre, recebeu a bola na marca do pênalti e chutou longe do gol.
Aos 33, Wellington Saci cobrou falta cruzada, Felipe desviou de cabeça. Michel defendeu, a bola ainda bateu no travessão e subiu. Rafael Moura cabeceou para dentro da pequena área e ninguém do Goiás apareceu para empurrar a bola para dentro.
Mas foi só aos 41 que a torcida esmeraldina pôde comemorar o gol de empate. Wellington Monteiro arriscou um chute forte da intermediária e acertou o ângulo esquerdo do gol de Michel, num golaço do volante.

Aparecidense é o novo líder.


Os times da casa acabaram se dando bem ontem, na 3ª rodada da fase decisiva da Divisão de Acesso do Campeonato Goiano, com vitórias sobre os visitantes. E os triunfos em casa mudaram a ordem da tabela - o novo líder é a Aparecidense, que bateu o Goianésia e vai a 7 pontos, contra 6 do time visitante. A Jataiense obteve a primeira vitória, sobre o Mineiros, e está em 3º lugar.
Nos dois jogos, o melhor resultado foi o da Aparecidense. No Estádio Annibal Batista de Toledo, o time de Aparecida de Goiânia se deu bem, venceu o Goianésia por 2 a 1, quebrou a invencibilidade de 13 jogos do adversário e assumiu a liderança com 7 pontos.
Após o empate sem gols no primeiro tempo, em que o goleiro Luiz Almeida, do Azulão do Vale, foi o destaque com defesas salvadoras, uma mexida do técnico da Aparecidense, Wladimir Araújo, mudou o jogo e levou o time à vitória por 2 a 1. O técnico colocou os atacantes Dinei e Diego Lira no jogo. E, aos 18 minutos, Geovani, cedido pelo Goiás, fez bonito gol batendo colocado, de esquerda. Dinei fez outra boa jogada e, aos 20 minutos, ampliou com belo gol. No fim do jogo, aos 47 minutos, Pereira, cedido pelo Vila, descontou.
No fechamento da rodada, a Jataiense obteve o primeiro triunfo na fase final. No Estádio Arapucão, em Jataí, a Raposa foi melhor no clássico do Sudoeste Goiano e bateu o Mineiros por 2 a 0 - gols de Fabinho. A equipe foi a 3 pontos, deixando o Mecão com só 1 ponto. Domingo, os jogos de ontem se repetem, mas com mando de campo invertido.

Vila encara Bahia e está perto de igualar marca.

Após bater o Guaratinguetá por 1 a 0, o Vila Nova chegou à incrível marca de seis vitórias seguidas na Série B do Brasileiro. Na competição, esta é a melhor sequência do time, superando números na Série B de 1999, quando teve cinco triunfos consecutivos: sobre Desportiva (2 a 0), União São João (3 a 0), Londrina (1 a 0), Tuna Luso (2 a 0) e XV de Piracicaba (3 a 0).
Se o Vila Nova superou números obtidos há dez anos na Série B, pode igualar a sua melhor marca durante o Brasileiro - a da Série C de 1996, temporada em que foi campeão invicto e obteve sete vitórias seguidas: sobre Anápolis (1 a 0 na 1ª fase), Gurupi (3 a 0 e 4 a 0), Fluminense/BA (2 a 0 e 3 a 1) e Nacional (1 a 0 e 3 a 0).
Feliz pela marca no início de sua gestão, o presidente do Vila, Geso Oliveira, prefere dividir os méritos com membros da comissão técnica, torcida, elenco e funcionários. "Tudo é fruto de um conjunto de ações. Em campo, digo que manter a base, dar opções à comissão técnica e trabalhar firme foram medidas essenciais", frisou.
Nas três séries do Brasileiro, o Vila teve outras marcas vitoriosas, como duas sequências na Série C de 2007: na 1ª fase e na final. Na Série B de 2008, o time repetiu quatro vitórias consecutivas.
Amanhã, às 19h30, em Salvador, o Vila tenta outro triunfo para igualar a marca de sete triunfos de 1996. Para isso, tem de bater o Bahia, líder da Série B (40 pontos). A delegação viaja na manhã de hoje. As novidades são Adilson (volante) e Leandrão (zagueiro).
Na sexta-feira, contra o Paraná, o valor do ingresso da cadeira sobe de 15 para 20 reais. A arquibancada vale15 reais.

Atlético perde mais 3 jogadores para clássico.


O Atlético começa a semana de trabalho para o clássico contra o Goiás repleto de problemas e juntando os cacos após a derrota por 2 a 1 para o Atlético (PR), sábado, no Serra Dourada. Além de ter a missão de reerguer o lado psicológico dos jogadores, após duas derrotas seguidas, o técnico René Simões terá de quebrar a cabeça para lidar com o acúmulo de desfalques.
O rubronegro perdeu o volante Ramalho para o resto do Brasileiro, não terá o meia-atacante Anailson pelos próximos dez dias e não poderá contar com o atacante Josiel, o meia William e o zagueiro Welton Felipe, além do atacante Diogo Galvão.
Ramalho, que tem sido destaque no meio-de-campo atleticano, sofreu uma ruptura total do tendão de Aquiles da perna esquerda no segundo tempo do jogo de sábado, contra o Atlético (PR). Hoje pela manhã, ele passará por exames e, à tarde, será submetido a uma cirurgia no local. A estimativa do médico do clube, Rômulo Peixoto, é de que o volante fique afastado dos gramados por cerca de 90 dias. Dessa forma, Ramalho só voltará a jogar no Campeonato Goiano de 2011 - ele tem contrato com o Atlético até 2012.
Outra baixa importante é Anailson. Ele entrou na partida contra o Atlético (PR) e estava ajudando a equipe a reagir, quando caiu e saiu de campo com suspeita de fratura no antebraço. Entretanto, após passar por exames, foi constatada uma luxação no cotovelo esquerdo. Hoje, será feito um exame de ressonância magnética no local para saber se houve lesão ligamentar. O meia só deve voltar a reunir condições de jogo em dez dias.
Diogo Galvão, que marcou seu primeiro gol pelo Dragão no sábado, também não poderá jogar, pois há uma cláusula em seu contrato que proíbe a escalação dele contra o Goiás, dono de seus direitos federativos. O problema é que Josiel está contundido e só deve retornar em duas semanas. Outro atacante, Pedro Paulo, passará por uma artroscopia nos próximos dias e ficará fora de 15 a 20 dias. No ataque, sobram Juninho, Marcão, Carlinhos Bala e Diogo, prata da casa que disputou a Divisão de Acesso pelo Inhumas.
O primeiro saiu de campo, sábado, sentindo dores musculares na coxa direita, mas não deve ser problema no clássico. O segundo volta de contusão e não joga desde o dia 2 deste mês, há cinco jogos. Bala não atravessa boa fase e jogou pela última vez no dia 8, na derrota para o Grêmio. A equipe ainda permanece sem William e Welton Felipe, que estão contundidos.
Hoje, René Simões começa a definir a equipe para o clássico de quarta-feira. Além de definir o time, o técnico também tem a missão de motivar os atletas para superar as dificuldades e buscar a vitória sobre o Goiás, pois uma nova derrota agravaria ainda mais a já complicada situação da equipe.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Partida entre Prudente e Goiás pode ser anulada no STJD



Em situação semelhante à vivida pelo Uruguai na Copa do Mundo, quando o atacante Suaréz evitou com a mão o gol de Gana e viu a seleção africana perder a penalidade, o lateral-esquerdo Diego, do Grêmio Prudente, evitou com a mão um gol do Goiás e depois viu o goleiro Geovanni defender a cobrança de Romerito, garantiu a vitória da equipe visitante, por 2 a 1, no Serra Dourada. Mas de acordo com denúncia no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o jogo pode ser até anulado em julgamento marcado para sexta-feira, dia 17 de setembro, a partir das 14h.

Justicadesportiva.com.br

O árbitro paranaense Evandro Rogério Roman, que apitou a partida vencida pelo Prudente por 2 a 1, diante do Goiás, no Serra Dourada, relatou na súmula que Diego foi expulso de forma direta, aos 42 minutos do segundo tempo, “por colocar a mão na bola de forma intencional, quando esta estava em direção ao gol, impedindo uma chance clara de gol do Goiás”. No momento em que pôs a mão na bola, Diego estava sobre a linha da meta, e evitou o gol do time adversário.

A Procuradoria do STJD denunciou Diego em dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). Pelo fato em si, por pôr a mão na bola, o lateral responderá ao artigo 250 (praticar ato desleal ou hostil durante a partida), enquanto a situação de evitar um gol claro do adversário o fez responder ao parágrafo único do artigo 243-A (atuar, de forma contrária à ética desportiva, com o fim de influenciar o resultado de partida).

Pelo primeiro artigo, Diego pode pegar até três jogos de suspensão. No segundo, a pena pode sobrar para o clube. O parágrafo único diz que “se do procedimento atingir-se o resultado pretendido, o órgão judicante poderá anular a partida [...] e as penas serão de multa, de R$ 100 a R$ 100 mil, e suspensão de 12 a 24 partidas”.

Diante da denúncia, a partida pode ser anulada e precisar ser realizada novamente. Dessa forma, o Prudente fica em risco de poder perder os três pontos conquistados no Serra Dourada. E vale lembrar que, por escalar irregularmente um jogador punido pelo STJD, o clube já perdeu três pontos na competição. Do outro lado da história, o lanterna Goiás pode acabar tendo nova chance de somar mais pontos.

Fonte site: www.justicadesportiva.com.br

terça-feira, 14 de setembro de 2010

ELIAS NEGOCIADO COM O MUNDO ÁRABE ESTÁ FORA DO ATLETICO



O principal jogador do Atlético, o meia Elias está de saída do dragão. o meia deve trocar o Atlético-GO pelo Al Ain, dos Emirados Árabes Unidos, nos próximos dias. Segundo o jornal Gulf News, o clube já acertou um contrato de quatro temporadas com o jogador brasileiro e, agora, depende apenas da liberação do Dragão.

O gerente de futebol da equipe árabe, Majid Owais, confirmou a negociação e está confiante de que o brazuca seja apresentado ainda nesta semana.

"Acabamos de fechar negócio, ele virá para os Emirados Árabes Unidos nos próximos dois dias", afirmou, nesta segunda-feira.

Os valores da negociação não foram revelados, mas o Al Ain teve de “colocar a mão no bolso” para acertar com Elias. Isso porque Benfica-POR e Atlético de Madrid-ESP, que disputarão a Liga dos Campeões e Liga Europa, respectivamente.

Atualmente com 27 anos, Elias foi um dos destaques do time goiano, na campanha do acesso na Série B, em 2009. Antes ele já havia passado por Bahias, Vasco e Fluminense.

Neste ano, ele começou o Brasileirão como reserva, mas voltou a ganhar espaço com a chegada do técnico René Simões. Nas últimas seis partidas, ele marcou sete gols, chegando a nove ao lado de Washington (Fluminense) e Bruno César (Corinthians) na artilharia.

Com os direitos econômicos presos a Ability Sports e ao Villa Rio-RJ, o jogador chega ao Al Ain para substituir o meia chileno Valdívia, que deixou o clube árabe para retornar ao Palmeiras.
Fonte: Site futebol interior

RAIMUNDO QUEIROZ NÃO É MAIS DIRETOR DO SANTA CRUZ

Após a eliminação da serie D o Santa Cruz fecha as portas para o futebol sem conseguir o tão sonhado acesso. Raimundo Queiroz não permanecerá no clube para a próxima temporada e deverá voltar a Goiânia para este final de ano. Raimundo Queiroz que assiste de camarote "os traíras verdes" se autodestruírem, após sacanearem com Raimundo de todas as formas possíveis. O Inquérito "arquitetado" para desmoralizar Raimundo, ganhou novos rumos com as investigações e agora a Policia Federal pode incomodar alguns peixes grandes. Para recordar, confira o vídeo que relata as sacanagens e mostra por que o Goiás chegou onde está no momento: Na lanterna, no fundo do poço, literalmente na pocilga criada por alguns dirigentes que chafurdam no Goiás.

Rivais criam duelo na arquibancada.


Mesmo em divisões diferentes do Campeonato Brasileiro, Goiás e Vila Nova levam para o Serra Dourada a rivalidade histórica entre as duas equipes nesta semana, quando fazem jogos em casa. O desafio, que é saudável, está voltado para a arquibancada. Qual dos dois clubes levará mais público ao estádio: o alviverde, que joga contra o Botafogo, amanhã, às 19h30, ou o colorado, que recebe o Guaratinguetá, na sexta-feira, às 21 horas?
O momento dos dois clubes é parecido: ambos lutam contra o rebaixamento em suas séries e dão ao torcedor a perspectiva de que podem reagir. Na Séria A, o Goiás está na lanterna há seis rodadas, mas vem de uma vitória em casa (3 a 1 em cima do Guarani) e um empate sem gols fora (com o Inter). Na B, a situação é melhor ainda: o colorado está invicto há seis rodadas e goleou fora de seus domínios na última partida - bateu o Icasa por 4 a 1 -, o que o tirou da zona de degola.
Além disso, Goiás e Vila Nova mantêm a promoção da última partida em casa. O alviverde continua a adotar os valores de 15 reais (arquibancada) e 30 reais (cadeira) - a venda já começou. O colorado sorteia moto ou carro entre os torcedores que comprarem ingresso antecipado - a venda deve começar hoje - e mantém o preço único (15 reais) para qualquer setor.
O desafio esquenta dias depois de o presidente do Goiás, Hailé Pinheiro, afirmar que o Vila Nova é exemplo para o clube esmeraldino. Ele chegou a dizer que gostaria que a torcida alviverde fosse vibrante como a colorada. A razão para a afirmação foi o público de mais de 13 mil pagantes que o clube vilanovense levou ao Serra contra a Portuguesa (vitória por 2 a 1).
Em outras ocasiões, Hailé já havia se manifestado como "admirador" da torcida vilanovense e suas declarações sempre geraram descontentamento nos esmeraldinos. Resta saber se os torcedores do Goiás responderão indo ao campo amanhã para apoiar o time ou não.
Nas estatísticas da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o Goiás tem média e total de público cerca de 50% maior do que o Vila Nova, mas no ranking dentro de cada série, o alviverde só ganha do Grêmio Prudente, enquanto o colorado é o 8º melhor. Em dez jogos, o Goiás levou 67.114 torcedores ao Serra (média de 6.711). O Vila Nova teve 34.149 torcedores em suas dez partidas em Goiânia (média de 3.415).
Não faz muita diferença, mas a CBF não computa para o clube esmeraldino parte do público de 5.213 pagantes do clássico contra o Atlético, na 5ª rodada da Série A, em que o rubronegro foi mandante.
Os números referentes à torcida na Série A é reflexo do momento dos goianos. Entre os dez piores públicos na competição, cinco foram no Serra Dourada. Foram três jogos do Goiás (contra Prudente, Guarani e Ceará) e dois do Atlético (contra Vitória e Guarani), que também está na zona de rebaixamento.
Na disputa entre Goiás e Vila Nova, os dirigentes não querem polemizar. Pelo lado do Goiás, além de um público grande, a vontade é de que a torcida seja maioria contra o Botafogo. Neste ano, quando enfrentou São Paulo, Vasco e Fluminense, o alviverde viu boa parte da arquibancada tomada pelos rivais.
INGRESSOS
Goiás e Vila Nova jogam no Serra Dourada nesta semana
GOIÁS X BOTAFOGO
Quarta-feira, às 19h30

Valor:R$ 15,00 arquibancada
R$ 30,00 cadeira

VILA NOVA X GUARATINGUETÁ
Sexta-feira, às 21horas
Valor:R$ 15,00 em qualquer setor
Goiás não contrata e pode até dispensar
A 14 dias do fim das inscrições no Campeonato Brasileiro, o Goiás tem dificuldades financeiras para contratar e, com um elenco de 27 jogadores, pode até ter baixas, já que a diretoria estuda dispensas de jogadores com altos salários e que não têm atuado. O time precisa de um atacante e dois meios-de-campo e busca na Série B possíveis reforços. Mas a disponibilidade de jogadores não é tão grande.
É diante desse cenário que o garoto Manoel, de 19 anos, passa a fazer parte do grupo. Ele ainda não entrou em campo, mas já ficou no banco de reservas duas vezes (contra Corinthians e Guarani). O atacante, que nasceu em São Paulo, mas tem família em Minas Gerais, aguarda uma chance mesmo em meio ao mau momento da equipe, que está na lanterna do Brasileirão.
"Estou preparado. Poderia ser aqui ou em qualquer outro time. Quero entrar nos jogos, mas já estar no banco e no grupo já é bom. É o objetivo de qualquer jogador", disse Manoel, que está no Goiás desde o início de 2009 - começou no Itaúna (MG) e passou um ano no sub-18 do Santos treinando com Neymar, André, Ganso e companhia, turma que explodiu no time paulista neste ano.
Fã do marfinense Drogba (atacante do Chelsea), Manoel pode ajudar o Goiás com sua força e velocidade. "Gosto de jogar lá na frente trombando com os marcadores, mas fico me movimentando e buscando jogo nas beiradas", descreve, reconhecendo a dificuldade no cabeceio já exposta pelo técnico Jorginho. Com o outro Jorginho (hoje na Ponte Preta), o garoto chegou a treinar por quatro dias no profissional do Goiás.
Manoel foi visto num dos jogos-treino que o time profissional do alviverde tem feito contra a equipe sub-20 do clube. É uma estratégia de Jorginho para observar jogadores que não atuam muito e os garotos da base.
Suspensos
Para a partida contra o Botafogo, amanhã, às 19h30, Ernando e Romerito estão suspensos. Para a zaga, as opções são Augusto e Rafael Toloi, que estava fazendo trabalho separado de recondicionamento físico, mas pode voltar. No meio-de-campo, Amaral e Rithely são os favoritos para a posição de Romerito.

O Goiás conhece hoje seu adversário nas oitavas-de-final da Sul-Americana. Peñarol (URU) e Barcelona (EQU) se enfrentam hoje. No primeiro jogo, o time uruguaio venceu por 1 a 0.

Invisíveis se destacam no Atlético.


A recente reação do Atlético no Brasileirão vem tendo a contribuição de René Simões e sua comissão técnica; da diretoria, que vem garantindo as condições de preparação do elenco; do esforço e determinação do grupo de jogadores; e também dos "invisíveis". Não se trata de algo sobrenatural ou de poderes paranormais, mas da forma que o treinador rubronegro encontrou para definir os jogadores que não "frequentam" o time titular, mas se tornam determinantes quando acionados.
"Às vezes, os jogadores pensam que ele (René) não está vendo o trabalho de cada um, mas está vendo todo mundo. Todos têm a mesma importância", pondera Pituca, que, após cumprir suspensão, volta ao time amanhã. "O René sabe motivar o grupo e mostrar a importância que cada um tem para o conjunto", completa o goleiro Márcio, o único que não pode ser "invisível" no time.
O termo usado por René Simões não é novo. Ele o utilizou quando estava no Coritiba, em 2007. Naquele ano, a equipe paranaense se sagrou campeã da Série B do Brasileiro, voltando à elite do futebol nacional.
Nos treinos, já se tornaram comuns as brincadeiras com os que têm o rótulo. Jogadores como Agenor, Anailson, Dida, Gilson, Chiquinho, Erandir, Weslley, Juninho são "invisíveis" que, aos poucos, vêm reconquistando espaço no time titular. Elias, que foi um "invisível" antes da chegada de René, se tornou artilheiro do Brasileirão com 9 gols ao lado de Bruno César (Corinthians) e Washington (Fluminense). Dos 12 gols que o Dragão marcou nos últimos seis jogos, Elias marcou 7 e deu assistência para mais 4.
Outro que está no caminho de Elias é Juninho. Ele figurava no banco de reservas e muitas vezes sequer foi relacionado para os jogos. Após a chegada de René, Juninho vem passando por um reequilíbrio e fortalecimento musculares, e já marcou quatro gols em três partidas, sendo que fez o gol da virada sobre o líder Fluminense, sábado, no Serra Dourada.
O Atlético embarca hoje para Santos, onde encara o time da casa, amanhã, às 19h30. Uma vitória pode tirar a equipe goiana da zona de rebaixamento. A única baixa é Gilson, suspenso. Diguinho, Pituca e Victor Ferraz cumpriram suspensão e voltam ao time.
Dragão fará Jogo pela Paz diante do Furacão
A partida em que o Atlético receberá seu xará paranaense, sábado, às 18h30, fará parte da programação da Primavera da Paz 2010, promovida pela Rede Permanente pela Paz de Goiânia. Será o Jogo pela Paz, que tem como meta celebrar e pregar a paz não só nos estádios, mas em todos os setores da sociedade.
As entidades envolvidas pedem aos torcedores para que compareçam ao Serra Dourada usando uma camiseta ou lenço brancos. Antes da partida, haverá uma revoada de pombos brancos em meio a balões da mesma cor, como símbolos da paz.
A programação, que começou no sábado, terá atividades em vários pontos de Goiânia até o dia 21, Dia Mundial da Paz. Domingo, será a vez da Caminhada pela Paz, a partir das 17 horas, no Parque Vaca Brava. Amanhã, será celebrado o Dia da Cultura de Paz no Município de Goiânia, instituído pela Lei Municipal 8.929, de 20 de julho de 2010.

Técnico diz que diálogo e trabalho mudaram o Vila.


Até a 16ª rodada do 1º turno, quando empatou com o Sport, ainda sob o comando de Roberto Cavalo, o Vila Nova vinha fazendo sua pior campanha na Série B do Brasileiro. Em 48 pontos disputados, havia conquistado apenas 8 e tinha aproveitamento de 16,6%. Às vésperas do jogo com o Bragantino, o clube anunciou a parceria com a empresa New Sport e o novo treinador: Ademir Fonseca. Começava ali uma reviravolta no Vila, que mudou da água para o vinho. E, diga-se de passagem, da melhor qualidade.
De lá para cá, já são cinco vitórias seguidas na Segundona, o que fez o Vila Nova sair da condição de lanterna do campeonato e pular para o 16º lugar, com aproveitamento de 36,5%. "Com certeza, não vamos conseguir ganhar todas. Mas, quando perdermos, vamos estar fortalecidos para assimilar a derrota", disse Ademir Fonseca.
Mesmo depois dessa recuperação fantástica do time, o treinador não mudou seu jeito simples de ser - uma mistura de mineiro e carioca - e prefere enaltecer o esforço e a qualidade dos jogadores. Mas qual é o segredo do sucesso desse novo Vila Nova?
Para o técnico, muita conversa e transparência. "Quando cheguei aqui, encontrei um grupo fechado, mas com autoestima lá embaixo. A princípio, houve uma certa rejeição à parceria do clube com a New Sport. Deixei claro para o elenco que não vínhamos para tirar o espaço de ninguém. Os jogadores entenderam e compraram a ideia", disse o treinador, acrescentando que a ajuda de Max e Roni, os líderes da equipe, foi fundamental.
Como bom mineiro, Ademir Fonseca chegou sem fazer barulho. E, na base da conversa, foi implantando sua filosofia. "Procuro trabalhar todos os aspectos com os jogadores: psicológico, técnico, tático e físico. O mais importante, entretanto, é a atitude dos jogadores de quererem vencer os obstáculos. Encontrei isso aqui, por isso o trabalho vem dando resultado", explicou.
Apesar de ser amigo dos jogadores, Ademir Fonseca sabe ser disciplinador quando preciso. Segundo ele, o respeito entre os próprios atletas e funcionários do clube é fundamental. "Também sou exigente quanto ao cumprimento de horários. O que cada um faz em sua folga é problema pessoal, mas que saibam aproveitar esses momentos com responsabilidade."
Consciente de que o futebol é um verdadeiro perde-ganha, Ademir Fonseca afirmou ainda que não pode iludir o torcedor, prometendo vitórias. "Temos de cuidar desse patrimônio que é a torcida. Aos poucos, estamos deixando a incômoda zona do rebaixamento e chegando ao bloco intermediário da Série B. Depois, jogo após jogo, vamos tentar conseguir pensar mais alto."
Robocop
Ademir Fonseca é ex-jogador. O maior clube em que atuou foi o Botafogo (RJ). "Eu era um volante de força, tipo Robocop, mas sempre soube admirar o futebol arte de um Cerezzo, Falcão, Reinaldo e Zico. Este, um ídolo de todos nós", disse Ademir, que já tem vasta experiência dirigindo times do interior de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas. Dos técnicos com quem trabalhou, tem mais respeito e admiração por Carlos Alberto Parreira, Othon Valentim e Abel Braga.

Esquema 4-4-2 será mantido
Desde que assumiu o comando do Vila Nova, na 17ª rodada da Série B, Ademir Fonseca tem procurado não inventar. No primeiro jogo, ainda conservou o esquema 3-5-2 do técnico Roberto Cavalo. Depois, com a contusão do zagueiro Mimica, passou para o 4-4-2, que vem dando certo e ele não pretende mudar.
Nem mesmo agora que Éder Lima está de volta, após cumprir suspensão, e o próprio Mimica está recuperado. "Vamos manter a zaga com Cris e Éder", adiantou o treinador, apesar de Leandrão ter se saído bem na vitória de 4 a 1 sobre o Icasa.
Ademir lamenta a ausência do volante Adílson, mas acha que o elenco tem jogadores à altura para substituí-lo. "Antes da parceria com a New Sport, o Vila tinha pouco mais do que um time. Agora, tem um elenco e boas opções", frisou o técnico. Para o lugar de Adílson, o mais provável é que escale Júnior. Thyago Fernandes foi bem e continua substituindo Jorge Henrique, contundido.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Vila faz promoção para jogo com Guaratinguetá.


Assim como ocorreu na última partida do Vila Nova no Serra Dourada, contra a Portuguesa, no próximo jogo - sexta-feira, diante do Guaratinguetá (SP), às 21 horas -, a diretoria vilanovense vai fazer nova promoção. Além do preço do ingresso continuar a 15 reais (cadeira ou arquibancada), o clube vai realizar o sorteio de um carro entre os torcedores que adquirirem as entradas antecipadamente.
Já estão sendo confeccionado 20 mil ingressos, mas esse número pode aumentar, caso a venda antecipada de ingressos supere a expectativa da diretoria colorada. "Vamos tentar lotar o Serra Dourada", declarou o presidente Geso Oliveira logo depois da importante vitória de 4 a 1 sobre o Icasa, sábado, resultado que tirou o Vila Nova da zona de rebaixamento.
Pelo menos dois desfalques já são certos para a partida contra o Guaratinguetá, que é o 7º colocado na Série B do Brasileiro, com 33 pontos, e vem de derrota em casa para o Sport pelo placar de 1 a 0. O lateral Jorge Henrique, com lesão no joelho, vai se submeter a uma cirurgia hoje e ficará parado por quatro semanas. Em seu lugar continua Thyago Fernandes.
O outro desfalque será o volante Adílson, que vinha mantendo uma regularidade impressionante nos últimos jogos. Ele recebeu o terceiro cartão amarelo e cumprirá suspensão. O seu provável substituto é Júnior, que tem entrado em quase todas as partidas na etapa final.
Outra preocupação do técnico Ademir Fonseca e da comissão técnica vilanovense é o atacante Roni, que vem jogando na base do sacrifício, pois sente dores lombares e musculares. Tanto que, nas próximas semanas, o jogador vai fazer uma preparação física especial, sendo poupado de alguns treinos, e terá atenção especial dos departamentos médico e físico do clube.
Aos 36 anos, Roni é o principal artilheiro do Vila Nova na Série B, com nove gols, ao lado de Jael (Bahia) e Reis (Ponte Preta). O goleador máximo da competição é Ciro, do Sport, com 13 gols. Pela sua experiência e liderança, Roni tem merecido cuidados especiais para não desfalcar o time neste returno, em que o Vila Nova sem mantém invicto - venceu Portuguesa (2 a 1) e Icasa (4 a 1).
O zagueiro Mimica, recuperado de contusão, já está liberado pelo departamento e é mais uma opção para o técnico Ademir Fonseca.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Syd não suporta pressão e renuncia.


Syd de Oliveira Reis não suportou a pressão e o isolamento na tentativa de voltar ao comando do Goiás e renunciou ontem, no início da noite, ao cargo de presidente do clube. A decisão foi tomada após um dia inteiro de articulações e negociações para a entrega da carta-renúncia, de uma página, que chegou às mãos do vice-presidente do Conselho Deliberativo e líder da Comissão de Sindicância criada para apurar as supostas irregularidades da gestão 2009/2010, Edson Ferrari. Hailé Pinheiro reassume o alviverde após sete dias, tempo que Syd passou no posto máximo do clube por ter obtido liminar na Justiça.
Em carta endereçada ao Conselho e ao seu presidente, Syd falou sobre o que o motivou a renunciar. "Leva-me a fazê-lo a consciência que tenho de que o Goiás Esporte Clube deve estar sempre à frente dos interesses pessoais e todos os elementos que, de um modo ou de outro, participam da administração, dos interesses morais ou patrimoniais do nosso clube. Foi imbuído desse sentimento e consciente desse dever cumprido", escreveu o ex-presidente, que finalizou o documento desejando sorte à nova equipe que comandará o clube esmeraldino. Em agosto, Syd chegou a dizer que só deixaria a presidência em caso de "enfarte, derrame ou tiro".
Hailé irá acumular as funções de presidente executivo e do Conselho Deliberativo, mas terá quatro auxiliares de sua confiança. Juntos, eles formação uma comissão para gerir o Goiás. Alexandre Iunes cuida da parte jurídica, Marcelo Segurado é o responsável pela área administrativa e ajuda em outros departamentos e Edmo Mendonça Pinheiro fica mais diretamente ligado ao futebol. Marcos Figueiredo, que foi nomeado por Hailé diretor de futebol quando Syd foi suspenso preventivamente, disse não querer voltar ao cargo oficialmente, mas deve ajudar nos próximos passos.
Pagamento
A primeira atitude, que deve ser tomada até amanhã, é o pagamento de pelo menos um mês de salários aos jogadores do elenco - o atraso é de dois meses e já gerou insatisfação, desgaste e reclamações públicas antes da vitória sobre o Guarani, quarta-feira, por 3 a 1. A promessa é de que uma folha salarial será quitada ainda antes da partida contra o Inter, domingo, às 18h30, em Porto Alegre.

Depois disso, a ordem é arrumar a casa. "O primeiro objetivo é enxugar ao máximo. A gente tem de fechar as torneiras", disse Marcelo Segurado sobre a necessidade de cortar gastos e economizar. O dirigente minimiza a briga política pela qual o Goiás passou nos últimos meses (veja Na história). "Não está na hora de apontar erros."
Apesar do otimismo, Ferrari fala das dificuldades de recuperação do alviverde. "Serão dias difíceis para recuperar primeiro a confiança e o entusiasmo da torcida e depois para a diretoria executiva dar outro rumo ao Goiás", comentou o vice do Conselho.
O que culminou na renúncia de Syd, que permaneceu por um ano e oito meses como presidente, foi a posição insustentável na qual o dirigente se viu após a suspensão preventiva de 30 dias (dia 31 de agosto) e o afastamento de seus antigos aliados. Depois do afastamento temporário, a Comissão de Sindicância apontou 14 questionamentos para serem respondidos por Syd, que conseguiu uma liminar para voltar ao cargo. O Conselho sequer chegou a recorrer para tentar suspender ou cassar a decisão.
Syd respondeu aos 14 itens e encaminhou documentos à Comissão na quarta-feira. Segundo Ferrari, a Comissão está desfeita por conta da renúncia do agora ex-presidente - "ela não tem mais objeto" -, mas diz que as respostas serão enviadas ao Conselho. Procurados pela reportagem, Syd e Hailé não atenderam aos telefonemas.
Com situação definida, Hailé anteciparia pleito
No dia 1º, após assumir o Goiás por conta da suspensão preventiva de Syd de Oliveira Reis por 30 dias, o presidente do Conselho Deliberativo, Hailé Pinheiro, falou sobre o desejo de antecipar a realização das eleições no clube. Ele condicionou a medida à definição da situação da presidência. Com a renúncia de Syd, ontem, o caminho fica aberto para que o dirigente convoque novo pleito, a princípio previsto para dezembro.
Segundo Hailé, naquele dia, a antecipação das eleições não dependia da recuperação do alviverde no Campeonato Brasileiro. O Goiás venceu quarta-feirao Guarani (3 a 1), mas o time ainda precisa de uma série de resultados para sair da lanterna e da zona de rebaixamento à Série B.
Marcelo Segurado, superintendente geral do clube e um dos integrantes da comissão que vai comandar o Goiás a partir de agora, acredita que o grupo deve gerir o alviverde até o fim do ano. "Agora, o Goiás não precisa passar por um momento eleitoral", disse, acrescentando que novo pleito só desviaria o foco e deixaria o ambiente ainda turbulento.
O vice-presidente do Conselho Deliberativo, Edson Ferrari, acredita no sucesso do clube daqui para a frente. "Sou eterno otimista. O Hailé (Pinheiro) tem a experiência suficiente para administrar bem junto com o Conselho. O Goiás vai poder novamente dar alegria à torcida", afirmou o conselheiro esmeraldino. (PP)
NA HISTÓRIA


Gestão de Syd é marcada por polêmicas e divergências
Eleito no fim de dezembro de 2008, após eleição na qual venceu antigo aliado, Raimundo Queiroz, o ex-presidente Syd de Oliveira Reis teve a gestão marcada por polêmicas e isolamento político. Antes de assumir o cargo, Syd pleiteou a presidência, mas foi preterido e cedeu a cabeça de chapa ao diretor, Pedro Goulart, ainda no final de 2006.
À frente do clube, Syd nunca gostou de tomar a bênção do homem-forte e presidente do Conselho Deliberativo, Hailé Pinheiro.
Se no começo do mandato os resultados apareceram - o Goiás venceu o Estadual (2009) após três anos -, os problemas financeiros e administrativos logo desafiaram Syd de Oliveira. Em agosto de 2009, negociou o meia Felipe Menezes por R$ 3 milhões, com o Benfica, para pagar salários atrasados.
Edmo Mendonça Pinheiro, o Edminho, responsável pelas transações de atletas no clube, disse não ter sido consultado por Syd. Estava aberta a ferida. Depois, Edmo repatriou o atacante Fernandão - em carta recente, Syd afirma ter sido contra. O agora ex-presidente e o jogador tiveram relação marcada por divergências. O diretor de futebol, Marcos Figueiredo, saiu depois da pífia participação do time no Estadual e na Copa do Brasil.
Já o diretor jurídico, Felicíssimo Sena, deixou o cargo e o fato gerou a renúncia do diretor de futebol, Sebastião Macalé, e Alexandre Iunes saiu da assessoria jurídica - Macalé e Alexandre eram vices de Syd.
Isolado e com dificuldades financeira e administrativa, Syd decidiu negociar o zagueiro Rafael Toloi, assim como ceder o atacante Felipe ao Al-Nasr (Emirados Árabes) por US$ 500 mil, além de emprestar os atacantes Diogo Galvão ao Atlético e Jonhathan ao futebol francês.
Syd criticou Hailé. O Conselho se reuniu em 31 de agosto e decidiu por suspensão preventiva de 30 dias a Syd.(Jânio José da Silva)
Aliviado, elenco busca regularidade
A vitória sobre o Guarani, a primeira após a paralisação do Brasileiro para a Copa do Mundo - o jejum durou 12 jogos -, deixou o elenco do Goiás aliviado da pressão que sofria para vencer, mas o discurso ainda é o de melhorar o rendimento. E o time precisa, já que segue na lanterna da Série A, com 16 pontos e saldo negativo de 19 gols.
Ontem, um dia depois do triunfo sobre a equipe paulista (3 a 1) no início do returno do Brasileirão, jogadores exaltaram a "alegria no vestiário" e o relacionamento com o técnico Jorginho, que chegou à terceira partida no comando do Goiás.
O alviverde voltou a vencer num dia em que Felipe, artilheiro do ano passado nesta temporada e na de 2009, voltou a marcar gols depois de mais de quatro meses - fez dois, um deles de pênalti. "Foi o 4º ou 5º jogo que participei e aos poucos eu entro na minha forma ideal. Sair jogando é sempre melhor", comentou o atacante, que foi titular pela primeira vez no Brasileirão.
Numa projeção otimista, Felipe disse que o Goiás tentará fazer o dever de casa. "Se pudermos vencer os dez jogos em casa no 2º turno, vamos em busca disso", afirmou o jogador. Quarta-feira, o alviverde conseguiu a sua 3ª vitória em casa em 11 jogos, incluindo aí o triunfo no clássico contra o Atlético, no Serra Dourada, em que o rubronegro era o mandante. Até o fim da competição, fará mais nove partidas em seus domínios.
Logo após a vitória de quarta-feira, Romerito disse que o alviverde tem de valorizar o coletivo e elogiou Felipe. "Hoje (quarta), sobressaiu o nosso coletivo. Não é o individual, não temos jogador que desequilibra. Agora até voltamos a ter, que é o Felipe, é o matador. Nosso vestiário hoje estava muito mais alegre, voltou a ter uma música ali dentro, uma ambiente descontraído", disse o meio-de-campo, que também voltou a ser titular depois da paralisação do Campeonato Brasileiro para a Copa do Mundo.
Inter
No jogo contra o Inter, domingo, o Goiás não terá os volantes Carlos Alberto, suspenso, e Jonílson, que continua machucado. Rafael Toloi continua fora do time, já que pediu um tempo para recuperar a forma física ideal. Amaral e Douglas poderão voltar, pois cumpriram suspensão.

Ontem, no CT Edmo Pinheiro, os reservas e os que pouco atuaram na vitória sobre o Guarani fizeram um jogo-treino diante da Aparecidense e venceram por 3 a 1. O alviverde iniciou com Fábio; Wendel Santos, Rafael Toloi, Augusto e Jadílson; Amaral, Rithely, Carlos Alberto e Wellington Saci; Otacílio Neto e Éverton Santos.

Vila Nova muda 4 para enfrentar Icasa.


A delegação do Vila Nova viaja hoje para Juazeiro do Norte (CE), onde enfrenta o Icasa amanhã, às 21 horas, no Estádio Mauro Sampaio, em partida válida pela 21ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Assim como ocorreu contra a Portuguesa, o time sofrerá alterações. Só que dessa vez, com o retorno de três titulares. A outra mudança fica por conta da contusão do lateral Jorge Henrique.
As mudanças começam pela defesa, que não terá o zagueiro Éder Lima, que receber o terceiro cartão amarelo terça-feira e está suspenso. Em compensação, o técnico Ademir Fonseca conta com o retorno do também zagueiro Cris, que cumpriu suspensão no jogo contra a Portuguesa.
A outra mudança no setor defensivo será na lateral-esquerda. O titular Jorge Henrique deixou o Serra Dourada, terça-feira, reclamando de dores no joelho esquerdo. Ele se submeteu a exames e foi constatada uma lesão no menisco medial. Terá de passar por uma artroscopia e deve ficar inativo pelo menos um mês. Em seu lugar entra o reserva imediato, Thyago Fernandes.
No meio-de-campo, apesar do bom rendimento do time na vitória de 2 a 1 sobre a Portuguesa, Ademir Fernandes preferiu mexer novamente. Dessa vez, para o retorno do meia David, que cumpriu suspensão no último jogo. Sai Éberson, que estreou terça-feira e, mesmo estando sem ritmo, mostrou qualidades.
Por fim, as mudanças chegam até o ataque. Allan foi bem na vitória sobre a Lusa, participando de boas jogadas do time no primeiro tempo, além de ter sofrido o pênalti que resultou no primeiro gol colorado. Ele dará o lugar a Bruno Lopes, que vinha sendo o titular e marcou três gols nas últimas partidas.
"O mais importante é que quem está entrando na equipe está dando conta do recado", declarou o volante Juninho. Ontem o elenco vilanovanse treinou apenas no período da manhã.

Atlético é líder do ranking de cartões.

Se na classificação do Campeonato Brasileiro o Atlético está em 18º lugar, com 17 pontos, em outro quesito o Dragão está disparado na liderança da competição: cartões. São 79 recebidos nas 20 partidas que disputou. O Grêmio, 2º no ranking da indisciplina, recebeu 67 cartões, enquanto o Vasco, equipe que menos foi advertida, tinha recebido 38 até antes do jogo de ontem contra o Atlético (MG).
A quantidade excessiva de cartões dificulta a situação do rubronegro, que sofre com as constantes mudanças na formação por conta das suspensões. Para o jogo de amanhã, às 18h30, no Serra Dourada, contra o Fluminense, o Dragão não terá Diguinho, Pituca e Victor Ferraz, que receberam o terceiro amarelo. Pelo mesmo motivo, quarta-feira, contra o Grêmio, o rubronegro não teve William e Elias, artilheiro do Brasileirão ao lado de Bruno César, do Corinthians - ambos com 9 gols. Da mesma forma, Ramalho e Daniel Marques não atuaram contra o Vitória, domingo. Márcio, Pedro Paulo e Erandir, pendurados, podem se tornar as próximas baixas.
Com uma média de quase quatro (veja quadro) cartões recebidos por jogo no Brasileirão, a impressão é de que ou o Atlético é um time violento ou indisciplinado a ponto de receber muitas advertências por reclamação com a arbitragem. Para o volante Ramalho, que atuou contra o Grêmio, após cumprir suspensão diante do Vitória, a equipe não é maldosa, mas muitas vezes tem de matar as jogadas para evitar gols e contra-ataques.
O goleiro Márcio acredita em indisciplina como consequência da ansiedade que a equipe vinha tendo antes da chegada do técnico René Simões. "Pela situação na tabela (zona de rebaixamento),alguns momentos. A gente tomou muitos cartões por reclamação", ressalta.
Para atletas, ansiedade já passou
Os jogadores do Atlético garantem que o período da alta ansiedade já passou, mas, nos oito jogos em que técnico René Simões comandou o Dragão até agora, a equipe recebeu 28 cartões amarelos (3,5 por partida).
Para o zagueiro Daniel Marques, o Atlético "nunca vai ser beneficiado pela arbitragem, porque é tido com uma das equipes que voltarão para a 2ª Divisão". "A gente sabe que vai ser sempre contra nós", diz.
Mas para René, a explicação para tantos cartões está no mau posicionamento da equipe. "Quando os jogadores estão mal posicionados, afastados uns dos outros, chegam atrasados nas jogadas e vão tomar cartões. Dois cartões por jogo não é mal. Mais do que isso é demais", pondera.
O volante Agenor acredita que o número alto de cartões se dá pela soma dos fatores citados por René e seus companheiros de time. "É o peso da camisa. Contra o São Paulo, por exemplo, o árbitro nos deu cartões que não daria contra o time da casa. Muitas vezes, marcamos jogadores de qualidade e temos de matar a jogada", afirma. "No começo (do Brasileiro), não havia uma compactação da equipe e muitas vezes levamos cartões por termos chegado atrasados e matado as jogadas. Alguns jogadores ficavam sobrecarregados na marcação", salienta Agenor.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Rithelly pode ser novidade no próximo jogo.


Pouco aproveitado no Campeonato Goiano e também no início do Campeonato Brasileiro, com o treinador Émerson Leão, o volante Rithelly, revelado nas categorias de base do Goiás, pode ser novidade na equipe titular para o jogo contra o Guarani.
Maranhense, de 19 anos, Rithelly ganhou destaque no ano passado, quando entrou na equipe titular e fez bons jogos. O melhor deles, na vitória do Goiás por 4x2 diante do São Paulo, na penúltima rodada do Campeonato Brasileiro de 2009, onde Rithelly, marcou um dos quatro gols, do time esmeraldino.
O volante vem entrando aos poucos, nos jogos do Goiás e vem fazendo boas atuações. Com a expulsão do volante Amaral no último jogo do Goiás, Rithelly foi quem entrou para fazer a função que o jogador que foi expulso vinha executando.
Quem pode disputar essa vaga com Rithelly, são os jogadores Wendel Santos (que vem atuando na maioria das vezes como lateral-direito) e Wellington Monteiro, que vinha sendo titular nos últimos jogos do Goiás. O outro titular da posição é o volante Jonilson.
Jorginho também aguarda a liberação do meia-atacante Otacílio Neto, que estava suspenso pelo 3° cartão amarelo e que também estava sentindo uma lesão. Na estréia de Jorginho como técnico do Goiás, Otacílio foi titular e pode ser mais uma opção para o ataque.

Com bom público, Vila supera Lusa.


Se está longe ainda de sonhar com a possibilidade do acesso à Série A do Brasileiro e de conquistar sua independência, principalmente a financeira, o Vila Nova vem aos poucos mostrando uma recuperação incrível nesta Série B. Ontem, no Serra Dourada, diante da Portuguesa, que tem o elenco mais caro da competição, o time colorado não se mostrou nem um pouco acanhado. Fez um primeiro tempo primoroso e, mesmo sofrendo pressão na etapa final, conseguiu segurar a vitória por 2 a 1, que o mantém na 18ª posição, com 20 pontos.
A torcida compareceu em bom número (13.275 pagantes), participou ativamente do jogo e, no final, não se dececpcionou com a equipe. Ao contrário, deixou o Serra Dourada cantando seu tradicional grito de guerra "Tigrão ê ô!" e fazendo declaração de amor ao time: "Vila, eu te amo!"
E o time colorado fez por merecer tudo isso, principalmente no primeiro tempo, quando foi bem superior e poderia ter goleado a Lusa. Com 10 minutos de jogo, o time já havia criado duas situações claras de gol. Na melhor delas, Allan driblou Domingos duas vezes e chutou cruzado. O goleiro Weverton salvou, cedendo escanteio.
Além de marcar bem, o Vila tocava a bola com tranquilidade e era objetivo no ataque. Faltou pontaria em alguns lances. Por exemplo, aos 14 minutos, quando Jorge Henrique ganhou do goleiro uma bola recuada e chutou. Éberson teve tudo para marcar, mas tentou chutar sem ângulo e, cansado, errou. O colorado dominava as ações em todos os setores. Tanto que a Portuguesa só chegou com perigo aos 30 minutos, quando Paulo Sérgio foi lançado e já na área foi deslocado por Éder Lima. O árbitro, longe do lance, não marcou o pênalti.
A superioridade vilanovense se transformou em gol aos 37 minutos. A jogada foi construída pelo setor direito e, após recuperar a bola, Éberson tocou para Davi Ceará. Este acertou um belo chute da entrada da área e abriu o placar. Minutos depois, ele quase faz mais um em jogada parecida. Coube a Roni, aos 45, aumentar para 2 a 0 em cobrança de pênalti sofrido por Allan. Roni dedicou o gol ao ex-presidente João Carneiro, que está internado, recuperando-se de um AVC.
Erro e pressão
Na etapa final, com Athirson jogando como meia, a Porguesa melhorou e passou a atacar mais. Mas o Vila, nos contra-ataques, continuava ameaçando. Entretanto um erro do árbitro aos 18 minutos - expulsou Pardalzinho injustamente - mudou completamente o jogo. A Portuguesa passou a dominar as ações e pressionar. Até que aos 24 minutos, Dodô aproveitou rebote de Max e diminiu a diferença: 2 a 1. Depois, o goleiro fez grandes defesas e foi o principal responsável por manter a vitória por 2 a 1. Foi a quarta seguida.

FICHA TÉCNICA:
2 VILA NOVA:Max; Ivan, Éder Lima, Leandrão (Gomes) e Jorge Henrique; Juninho, Adílson, Éberson (úniior) e Davi Ceará; Roni e Allan (Max Pardalzinho). Técnico: Ademir Fonseca.
1 PORTUGUESA:Weverton; Paulo Sérgio,Domingos (Fabinho), Thiago Gomese Athirson; Ademir Sopa, Acleisson (Henrique), Marco Antônio e Héverton; Zé Carlos (Malaquias) e Dodô.Técnico: Vadão.
Local: Estádio Serra Dourada. Árbitro: Wallace Nascimento Valente (ES). Assistentes: Adailson Pereira (ES) e Gelson Rodrigues (ES). Renda: R$ 162.394,50. Público: 13.275 pagantes. Gols: Davi Ceará, aos 37, e Roni, aos 45 minutos do 1º tempo. Dodô, aos 24 minutos do 2º tempo. Expulsão: Max Pardalzinho.
Torcida tem problema na entrada
Com a reação do Vila Nova nos últimos jogos e o ingresso a 15 reais, além do sorteio de uma moto, o torcedor colorado compareceu em grande número ontem ao Serra Dourada. A falta de ingressos por alguns momentos e o quadro móvel pequeno acabaram provocando problema na entrada do torcedor no estádio.
Houve filas para adquirir ingresso e para entrar no Serra Dourada - muitos torcedores entraram quando a partida já havia começado há algum tempo. O presidente do clube, Geso Oliveira, explicou que foram confeccionados apenas 12 mil ingressos - outros tiveram de ser produzidos de última hora.

Goiás, na lanterna e em crise, tenta iniciar reação em casa.


Ainda vivendo os reflexos da crise política que colocou em confronto a presidência e o conselho deliberativo, além da difícil situação de lanterna da Série A, com apenas 13 pontos, o Goiás entra em campo hoje, às 19h30, contra o Guarani, no Estádio Serra Dourada, com a missão de vencer e dar início a uma reação no returno da competição, que se inicia hoje.
Com os preços dos ingressos mais baixos (15 e 30 reais), os jogadores esmeraldinos ficaram mais à vontade para pedir a presença e o apoio da torcida. Até o goleiro Calaça, que foi afastado do time pelo ex-técnico Leão, entrou nessa campanha para que o torcedor ajude a equipe a iniciar bem o 2º turno.
"Estamos atravessando um momento ruim e já acendeu o sinal de alerta. Mas confiamos na experiência do Jorginho (técnico), que com uma filosofia nova, vai nos ajudar a tirar o Goiás dessa situação", confia o ala-esquerda Júnior. Jogador mais experiente do elenco, ele afirmou que nunca passou por algo assim nos diversos clubes que defendeu ao longo da carreira.
O zagueiro Rafael Toloi também aposta na recuperação do Goiás, que ele considera um bom time, mas que não vem dando sorte em algumas partidas. "Contra o Guarani é mais um jogo difícil. Aliás, não tem jogo fácil neste campeonato", disse o jogador - no 1º turno, o Guarani venceu o Goiás pelo placar de 1 a 0.
Toloi considera que as ausências de Douglas e Amaral (suspensos) serão sentidas pelo time. Segundo ele, o primeiro tem grande potencial ofensivo. Já o segundo marca muito bem e está mais entrosado. Mas ele confia em quem está entrando. Ou seja, respectivamente, Wendel Santos e Wellington Monteiro. O técnico Jorginho ganhou mais uma opção para o ataque. Trata-se de Otacílio Neto, que cumpriu suspensão e está à disposição, embora não esteja totalmente recuperado de lesão no tornozelo.
Guarani
Com 26 pontos, o Guarani ocupa o 9º lugar. O técnico Vagner Mancini não poderá escalar o lateral Rodrigo Heffner, suspenso. Em compensação, o meia Mário Lúcio retorna de suspensão.

FICHA TÉCNICA;
GOIÁS: Harlei; Ernando, Rafael Toloi e Marcão; Wendel Santos, Wellington Monteiro, Romerito, Bernardo e Júnior; Felipe e Rafael Moura. Técnico: Jorginho
GUARANI: Emerson; Da Silva (Apodi), Fabão, Ailson e Márcio Careca; Renan, Paulo Roberto, Baiano e Geovane (Mário Lúcio); Mazola e Rômulo.
Técnico: Vagner Mancini
Local: Estádio Serra Dourada. Horário: 19h30. Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (DF). Assistentes: Carlos Emanuel Manzolillo (DF) e Luciano Benevides de Sousa (DF). Ingressos: 15 reais (arquibancada) e 30 reais (cadeira).

Atlético tem missão difícil no Sul.


Começa hoje uma nova competição dentro do Campeonato Brasileiro. A 20ª rodada marca a abertura do 2º turno, início da metade final do certame. A briga pelo título, por vagas na Copa Sul-Americana e para escapar do rebaixamento se acirra ainda mais. O Atlético encara o Grêmio, às 19h30, no Estádio Olímpico, em Porto Alegre, na tentativa de sair da zona de descenso.
Se vencer hoje, o Dragão iguala ao Grêmio no número de pontos (20), mas ultrapassaria o tricolor porque passaria a ter uma vitória a mais. Caso isso ocorra, o rubronegro tem de torcer para que o Atlético (MG) não ganhe do Vasco, em São Januário, para alcançar a 16ª colocação.
Não é missão fácil, mas nada será fácil para o Atlético nas 19 partidas restantes da competição. Serão 57 pontos em jogo, dos quais o rubronegro precisa conquistar, pelo menos 50%, para se manter na Série A. A equipe terá 10 jogos no Serra Dourada e 9 fora de casa. Se conseguir se impor em Goiânia, garante sua permanência na elite do futebol nacional.
Mas os jogadores não querem saber de contas. "A única matemática que tem é vencer os jogos, principalmente dentro de casa, não importando se é contra o líder ou não", pondera Ramalho, que volta à equipe após cumprir suspensão automática. "Agora não tem mais espaço para perder no Serra Dourada. Fora de casa, temos de beliscar pontos", completa.
O otimismo, sem empolgação, contagiou o elenco rubronegro, que acredita poder repetir a atuação da goleada por 3 a 0 sobre o Palmeiras, no Pacaembu e sair de Porto Alegre com três pontos na bagagem. "O Grêmio tem uma grande equipe, independente da fase em que está. Vai ser uma guerra e a gente está preparado para isso. Tenho certeza que vamos vencer", profetiza Ramalho.
DESFALQUES
Além do Grêmio, que está em 16º e luta para se distanciar da zona de degola, o Atlético terá de superar outra barreira hoje: os desfalques. A equipe goiana não poderá contar com o meia Elias, artilheiro do Brasileirão ao lado de Bruno César, no Corinthians, ambos com nove gols. Elias, assim como o meia William, recebeu o terceiro cartão amarelo.

Welton Felipe, Marcão e Chiquinho, contundidos, sequer viajaram com a delegação. Por outro lado, Ramalho e Daniel Marques, que cumpriram suspensão, voltam ao time. Já Robston, que sofreu uma lesão de grau 1 na coxa esquerda na partida contra o Palmeiras e não atuou nos últimos três jogos, terá condições de atuar. Ontem, o técnico René Simões posicionou uma formação com Carlinhos Bala chegando no ataque ao lado de Pedro Paulo. Bala volta a ser titular após quatro jogos.
FICHA TÉCNICA:
GRÊMIO: Victor; Gabriel, Vilson, Rafael Marques e Fábio Santos; Adilson, Fábio Rochemback, Douglas e Souza; Jonas e Borges. Técnico: Renato Gaúcho.
ATLÉTICO: Márcio; Victor Ferraz, Gilson, Daniel Marques e Thiago Feltri; Agenor, Pituca, Ramalho, Diguinho e Carlinhos Bala; Pedro Paulo. Técnico: René Simões.
Local: Estádio Olímpico (Porto Alegre). Horário: 19h30. Árbitro: José Caldas de Souza (DF). Assistentes: Carlos Berkenbrock (Fifa/SC) e César Augusto Vaz (DF).
Grêmio ganha mais opções
Com 20 pontos, o Grêmio está na 16ª colocação do Brasileiro e luta para subir na classificação. Para a partida de hoje contra o Atlético (GO), no Estádio Olímpico, o técnico Renato Gaúcho contará com o retorno do lateral-esquerdo Fábio Santos.
O zagueiro Vilson, o volante Fábio Rochemback e o meia Douglas, que reclamaram de dores musculares, treinaram ontem e ficam à disposição.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

PC GUSMÃO INVICTO NO BRASILEIRÃO


Se não perder neste sábado (4), o técnico Paulo César Gusmão vai alcançar a maior invencibilidade de um treinador em uma edição de Campeonato Brasileiro na era dos pontos corridos. Muricy Ramalho, comandando o São Paulo, permaneceu invicto durante as 18 últimas rodadas da competição em 2008, na arrancada para o tricampeonato (2006-2007-2008), desbancando a própria marca de 16 partidas sem derrota pelo tricolor paulista em 2007, que dividia com Cuca, na impressionante recuperação do Goiás, que, em 2003, saiu da lanterna para uma das vagas para a Libertadores. Se naquele ano, Muricy parou no Flamengo de Joel Santana, na temporada seguinte só foi interrompido pelo fim do Brasileirão. PC já está imbatível a 17 jogos, 10 com o Vasco.

Quis o destino que ironicamente o comandante da nau vascaína conquistasse esse feito histórico, ou fracassasse, justamente diante do Ceará, a quem ajudou a retornar à série A e que sob seu comando dividiu a liderança com o Corinthians antes da parada para a Copa do Mundo. Entusiasmado, PC acredita estar num grande momento:

“É bacana, acredito estar vivendo um dos melhores, senão o melhor momento da minha carreira de treinador, nesta campanha dos pontos corridos”. Gusmão, no entanto, não está satisfeito: “Trocaria isto tudo pela liderança, para ver o Vasco brigando pelo título”.

O meio-campo Carlos Alberto considera que chegar ao recorde histórico será importante para enaltecer o trabalho dos jogadores e demais integrantes da comissão técnica:

“O futebol é uma unidade, se o Vasco está a tanto tempo sem perder também deve ao preparador físico, ao Carlos Germano (preparador de goleiros), ao empenho de todos, o único esporte onde se ganha sozinho é o tênis”.

Todavia, mesmo que o Vasco vença o Ceará, a campanha de Muricy Ramalho será melhor, com 12 vitórias, contra nove de Paulo César Gusmão, 5 pelo Vovô. E é bom PC abrir o olho: o técnico líder do Brasileirão 2010 já está a 15 partidas invicto, a última derrota foi para o Corinthians, no Pacaembu, pela 3ª rodada. Um tropeço cruzmaltino e Muricy, agora no tricolor carioca, pode repetir 2008 e superar o próprio recorde nos pontos corridos. Consideradas as 40 edições de Campeonatos Brasileiros, desde 1971, o rei da invencibilidade é Ênio Andrade, comandante do impecável Internacional campeão em 1979, com 23 jogos, sendo 16 vitórias e 7 empates.

Confira abaixo 11 das maiores invencibilidades dos técnicos em uma edição do Brasileiro desde 2003:

18 Jogos - Muricy Ramalho (São Paulo), 2008
17 Jogos - PC Gusmão (Ceará, Vasco), 2010 **até a 18ª rodada
16 Jogos - Muricy Ramalho (São Paulo), 2007 *14 vitórias
16 Jogos - Levir Culpi (Atlético-PR), 2004 *12 vitórias
16 Jogos - Cuca (Goiás), 2003 *8 vitórias
15 Jogos - Muricy Ramalho (Fluminense), 2010 **até a 18ª rodada
13 Jogos - Muricy Ramalho (São Paulo), 2006
12 Jogos - Muricy Ramalho (Internacional), 2005
11 Jogos - Celso Roth (Grêmio), 2008 *8 vitórias
11 Jogos - Ney Franco (Botafogo), 2008 *8 vitórias
11 Jogos - Cuca (Fluminense), 2009 *7 vitórias

VILA VENCE SÃO CAETANO E PASSA LANTERNA



Depois de empatar com o Sport fora de casa e, em Goiânia, vencer Bragantino e Náutico, o Vila Nova mostrou que ainda está vivo na Série B do Campeonato Brasileiro. Hoje, às 21 horas, diante do São Caetano, no Estádio Anacleto Campanella, tem a oportunidade de passar adiante a lanterna da competição. Mas, para isso, tem de vencer o Azulão e torcer para que Ipatinga e América (MG) percam seus jogos, respectivamente para Icasa e Brasiliense.
Ainda na última colocação, com 14 pontos, o Vila Nova fecha o 1º turno no ABC paulista. Mesmo sabendo das dificuldades de enfrentar o adversário em seus domínios, o elenco colorado embarcou para São Paulo confiante em mais um bom resultado pelo desempenho que apresentou nas três últimas partidas.
"Não podemos deixar a peteca cair. Precisamos continuar pontuando. Para isso estou procurando fazer uns ajustes no time e corrigindo alguns erros", disse o técnico Ademir Fonseca. Na verdade, ele faz uma única alteração em relação equipe que venceu o Náutico, terça-feira. Jorge Henrique, recuperado de pancada na perna, entra em lugar de Thiago Fernandes, que curiosamente nem foi relacionado para o jogo em São Caetano do Sul.
Como o zagueiro Mimica não se recuperou de contusão, o treinador preferiu manter o esquema 4-4-2, que vem dando certo. "Desde o empate com o Sport que o ambiente no clube melhorou", afirmou o volante Juninho. E, após o pagamento (terça-feira) da folha salarial que estava em atraso, a tendência é que as coisas melhorem em campo.
O atacante Bruno Lopes não marcou na vitória sobre o Náutico, mas está confiante de que isso volte a ocorrer na partida de hoje. Com a chegada de Ademir Fonseca, ele ganhou espaço novamente na equipe e fez dois gols diante do Bragantino. O segundo, um golaço num belo chute de fora da área. "Foi um dos gols mais importantes de minha carreira pelo momento que eu e o Vila atravessávamos", declarou. Com outros treinadores, segundo Bruno, ele estava sempre "entrando em fria."
São Caetano
O São Caetano vive uma fase ruim na Série B. Dos últimos 12 pontos que disputou, conquistou apenas um, somando três derrotas em quatro jogos. Os resultados fizeram o Azulão despencar na tabela. Hoje, contra o Vila Nova, busca uma reação em jogo válido pela 19ª rodada do campeonato. No momento, o São Caetano aparece em 17º lugar, com 28 pontos.

O técnico Sérgio Guedes conta com o retorno do zagueiro Anderson Marques, do lateral Bruno Recife e do volante Moradei, que cumpriram suspensão na derrota de 1 a 0 para o Duque de Caxias na última rodada. "Conversamos para acertar algumas coisas. O grupo sabe da importância de conquistar um bom resultado em casa e manter uma regularidade na competição", explicou o treinador.
Pedro Júnior acerta volta ao clube
Insatisfeito com a reserva no Sport, o atacante Pedro Júnior está de volta, dois anos depois, ao clube que o revelou. "Estou feliz com meu retorno. Me sinto em casa", declarou o jogador depois de vestir novamente a camisa colorada para as tradicionais fotografias.
Pedro Júnior disse que recebeu com carinho a notícia do interesse do Vila em contratá-lo. "Gosto demais do clube e estou triste com a situação. Espero poder ajudar com minha volta", declarou o atacante de 23 anos e que tem passagens por clubes do Brasil e do Japão.
Segundo o presidente Geso Oliveira, o acerto com ele foi um pedido de torcedores e conselheiros. "Uma conta corrente foi aberta na Caixa Econômica Federal. O torcedor que quiser ajudar a pagar o empréstimo do Pedro Júnior é só depositar qualquer valor", disse o dirigente, que vai fazer uma promoção no preço do ingresso e sortear uma moto no jogo de terça-feira, contra a Portuguesa, no Serra Dourada.
Ontem foi inaugurado o monumento da artista plástica Walkyria Veríssimo na sede do Vila Nova. Ele ocupa o lugar da obra Os Tigres, de Siron Franco, que foi queimada no início do ano.

São Paulo bate Atlético no Morumbi.


Mais uma vez o Atlético deixou escapar um bom resultado por entre os dedos. Ontem, jogou de igual para igual com o São Paulo, chegou a empatar por 1 a 1, mas acabou perdendo por 2 a 1, no Morumbi, pela 18ª rodada do Brasileiro. O mesmo ocorreu no domingo, quando o time goiano, em uma falha da defesa, deixou a vitória escapar diante do Avaí, no Serra Dourada.
Com o resultado, o Atlético permanece na penúltima posição, com 14 pontos. Já o São Paulo quebrou um jejum de cinco jogos sem vitória e subiu para 13º, com 22. O Dragão joga domingo, contra o Vitória (BA), às 18h30, no Serra. Daniel Marques e Ramalho cumprirão suspensão.
O primeiro tempo foi equilibrado e o Atlético mostrava personalidade. Aos 9 minutos, em contra-ataque veloz, com uma troca de bola envolvente, Elias lançou Wesley que cruzou para Marcão. Livre na entrada da pequena área, o atacante, que poderia ter emendado de primeira, tentou dominar e a bola sobrou para Rogério Ceni.
Aos 16, Jean cobrou falta cruzada na área, Rodrigo Souto cabeceou e a bola bateu no braço de Ramalho, mas o árbitro nada marcou. O time goiano era melhor em campo, mas a defesa vacilou duas vezes seguidas e o São Paulo aproveitou. Na primeira, aos 22. Xandão, no seu campo de defesa, lançou Fernandinho, que aproveitou cochilo da zaga e saiu cara a cara com Márcio. O atacante passou pelo goleiro e, sem ângulo, chutou, mas Daniel Marques evitou o gol.
Na segunda, aos 23, Jean cruzou a bola cruzada, Xandão subiu mais alto que Welton Felipe, na entrada da pequena área, e cabeceou para abrir o placar e fazer seu primeiro gol em 27 jogos atuando pelo São Paulo. O tricolor se assanhou com o gol e passou a pressionar o rubronegro, que só obrigou Rogério Ceni a fazer uma boa defesa aos 37, em chute de Diguinho.
Alguns jogadores do Dragão chegavam atrasados nas jogadas e o time exagerava nas faltas, terminando o primeiro tempo com 19 faltas cometidas contra 7 do tricolor.
O São Paulo voltou para o segundo tempo com Dagoberto no lugar de Fernandinho e passou a dominar. Foi quando o Dragão encaixou contra-ataque e empatou o jogo. Aos 5, Elias, que ontem completou 27 anos, assistiu Juninho, que passou por Rogério Ceni e tocou para o gol. Ele tinha marcado pela última vez dia 25 de abril, no primeiro jogo da final do Goianão, na goleada sobre o Santa Helena (4 a 0).
Aos 7, Jorge Wagner arriscou de fora da área e Márcio fez bela defesa. Aos 20. Elias lançou Juninho, que dominou e, livre, chutou por cima do gol. Mas, aos 24, o tricolor não desperdiçou.
Após cruzamento, Dagoberto se antecipou a Victor Ferraz e cabeceou para fazer São Paulo 2 a 1. Os jogadores do Dragão pediram falta do atacante no lateral, mas o árbitro nada marcou. Aos 33, Marlos saiu com a bola do meio-de-campo, passou por três defensores e, por excesso de preciosismo, desperdiçou o que seria um golaço. O Dragão pressionou nos minutos finais, mas sem eficácia.
FICHA TÉCNICA:
2 SÃO PAULO:Rogério Ceni; Jean (Samuel), Xandão, Miranda e Junior Cesar; Casemiro, Rodrigo Souto, Marcelinho (Cléber Santana) e Jorge Wagner; Marlos e Fernandinho (Dagoberto). Técnico: Sérgio Baresi.
1 ATLÉTICO: Márcio; Victor Ferraz, Daniel Marques, Welton Felipe e Thiago Feltri; Pituca, Ramalho, Diguinho (Anailson), Wesley (Agenor) e Elias; Marcão (Juninho). Técnico: René Simões.
Local: Morumbi (São Paulo). Árbitro: Paulo Henrique Godoy Bezerra (SC). Assistentes: Luís Alberto Kallenberger (SC) e Fernando Lopes (SC). Público: 9.364 pagantes. Renda: R$ 165.493,59. Gols: Xandão, aos 23 minutos do 1º tempo. Juninho, aos 5, e Dagoberto, aos 24 minutos do 2º tempo.