sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Michel Temer Participa da Inauguração do Maior Frigorifico de Tilápia do Brasil

O novo sistema de integração que está sendo lançado pela C.Vale é uma aposta em inovações tecnológicas. A cooperativa inaugurou, na sexta-feira, 20, um abatedouro de peixes com capacidade inicial para processar 75 mil tilápias/dia. A estrutura tem 10.012 metros quadrados e exigiu R$ 110 milhões em investimentos. 
A cerimônia de inauguração aconteceu no parque industrial da cooperativa, em Palotina, oeste do Paraná. Realizada sob uma tenda climatizada de 50 metros de largura por 100 metros de comprimento, a solenidade marcou também os 20 anos do complexo avícola da C.Vale. A exemplo de 2005, quando o cantor Sérgio Reis se apresentou na inauguração da ampliação do abatedouro de frangos, a cooperativa trouxe uma atração artística. Desta vez, os seis mil convidados assistiram a um show de Fernando e Sorocaba. 
A C.Vale reuniu tecnologias de oito países para o abate de peixes e para a produção de rações. A meta é atingir a marca de 75 mil tilápias/dia até o final de 2018, mas o planejamento prevê a ampliação do processamento para 600 mil tilápias/dia. 
A grande novidade do empreendimento é uma nova tecnologia de produção. A C.Vale desenvolveu, com o auxílio da Universidade de Pisa, Itália, um sistema de produção intensiva de peixes. "A principal vantagem da nova tecnologia é a possibilidade de alojar até 60 tilápias por metro quadrado de água, doze vezes mais que no sistema tradicional", explicou o presidente da C.Vale, Alfredo Lang. Ele esclareceu, no entanto, que esse sistema será adotado num segundo momento em função do maior consumo de energia elétrica pelos equipamentos de aeração. "Estamos buscando uma solução para essa questão através do aproveitamento da energia solar por células fotovoltaicas", explicou. Ele acredita que o "extraordinário ganho de escala de produção" vai viabilizar o novo modelo de criação de peixes. "Entendemos que será o início de uma nova era para a piscicultura", aposta Lang. O dirigente lembrou que a C.Vale ingressou na avicultura, em 1997, inovando através da criação de frangos em aviários climatizados. Essa tecnologia acabou sendo adotada, posteriormente, pelas demais empresas do segmento.

Michel Temer
O presidente Michel Temer participou, às 14 horas desta sexta-feira (20/10), da inauguração do abatedouro de peixes da C.Vale Cooperativa Agroindustrial, em Palotina, no oeste do Paraná. Também estiveram presentes o governador do Paraná, Beto Richa, e o ministro da Agricultura, Blairo Maggi. O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, presente ao ato também representou a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), da qual é diretor da região sul do Brasil. A solenidade ocorreu em tenda climatizada de 100 metros de comprimento por 50 metros de largura, nas proximidades da fábrica de rações, no parque industrial, reunindo milhares de pessoas, entre cooperativistas, clientes e fornecedores da cooperativa no Brasil e no exterior.
Importância – O presidente da C.Vale, Alfredo Lang, destacou a importância do momento, pela presença do presidente Michel Temer na solenidade de inauguração –  o primeiro a visitar Palotina foi José de Alencar, na condição de presidente interino, em 1995. “É um dia histórico para a sociedade cooperativista.” – e também pela entrega do empreendimento. “É histórico porque estamos inaugurando um abatedouro de peixes com uma tecnologia inovadora, o primeiro desse nível tecnológico no Brasil, com a participação de oito países. É o que há de mais avançado em termos de qualidade e produtividade no mundo, ou seja, buscamos o que havia de melhor no Planeta”, assegurou.  
Alternativa - Lang disse que, para o cooperado, é algo extraordinário por representar mais uma opção de diversificação de atividades na propriedade, além do leite, do suíno, do frango, de grãos, amidos de mandioca. “A piscicultura mais desenvolvida está na região oeste do Paraná, portanto, é uma iniciativa de acordo com a vocação regional e que representa outra alternativa para o produtor. E, para a cooperativa, é mais uma ‘cesta de ovos’ que ajuda a diluir riscos sejam de ordem climática ou de mercado”, avaliou. 
Exemplo – O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, em entrevista, citou a C.Vale como exemplo de cooperativa, que lidera o desenvolvimento da região onde está inserida. “A função da C.Vale e, por extensão, do cooperativismo é organizar economicamente os seus associados para que tenham mais renda e, assim, conquistem uma melhor e permanente condição social. E dessa forma irradiem a prosperidade para toda a região onde estão presentes”, destacou, ao acrescentar que as cooperativas representam quase 60% da produção agropecuária estadual.
Fonte de riqueza – O dirigente lembrou ainda que uma das estratégias que resultam em sucesso do setor é o fato de as cooperativas reinvestirem toda a riqueza gerada na região em que atuam, proporcionando milhares de oportunidades de emprego e renda na cidade e no campo. “Na região em que atuam, como no caso da C.Vale, não há diferença entre o urbano e o rural , pois somos uma grande comunidade em desenvolvimento”, pontuou. 
Superlativo – Ricken afirmou também que “as regiões que, do ponto de vista socioeconômico, vão mal é porque ainda não descobriram a força transformadora da cooperação”. E citou o exemplo dos investimentos da C.Vale na agroindustrialização com indutor do progresso no estado e, por extensão, no Brasil. No estado, as cooperativas de todos os ramos, que faturaram R$ 70 bilhões em 2016, têm mais de 1,4 milhão de cooperados e geram perto de 85 mil empregos diretos. O investimento previsto para este ano é de cerca de R$ 2,3 bilhões. 
Pesquisa – O acerto das ações das cooperativas, segundo Ricken, foi constatado por pesquisa de opinião realizada pelo Instituto Datacenso, divulgada nas reuniões dos Encontros de Núcleos Cooperativos da Ocepar, realizadas entre os dias 16 e 19, que revela que “96% dos consumidores aprovam os produtos e serviços oferecidos pelas cooperativas do Paraná, com destaque para a qualidade e preços justos, além da identificação da origem, o que representa uma garantia especial ao consumidor”.
Capacidade de abate- A indústria da C.Vale tem 10.012 metros quadrados e deverá abater 75 mil tilápias/dia até o final de 2018. O empreendimento vai significar a abertura de 450 postos de trabalho. A cooperativa investiu R$ 110 milhões no abatedouro, que começou a ser construído em dezembro de 2016. 
Fábrica de rações- A fábrica de rações, que vai fornecer o alimento aos peixes, entrou em operação em agosto. A indústria foi construída com tecnologia suíça, norte-americana e brasileira, e terá capacidade de produção de 200 toneladas/dia. A estrutura física foi construída para permitir a triplicação da produção.
20 anos- A cerimônia também marcou a comemoração dos 20 anos do frigorífico de frangos que, atualmente, processa 540 mil aves/dia. (Com Imprensa C.Vale)
Números do abatedouro
Investimento: R$ 110 milhões
Abate inicial: 75 mil tilápias/dia
Área: 10.012 m2
Integrados: 300
Empregos: 450

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