quarta-feira, 19 de abril de 2017

EUA Promete “resposta esmagadora” à Coreia do Norte

O vice-presidente americano Mike Pence, prometeu nesta quarta-feira (19) que dará uma resposta “esmagadora” à Coreia do Norte em caso de ataque. A declaração foi dada diante dos soldados americanos reunidos no porta-aviões Ronald Reagan, que está no Japão.
De acordo com o vice-presidente americano, “nuvens negras se acumulam no horizonte”.Ele qualificou Pyongyang de “ameaça perigosa e urgente na região”, e afirmou que o uso de armas nucleares ou balísticas pelo regime norte-coreano teria como consequência uma “reação maior” do governo Trump.
Pence, que chegou no domingo (16) à região, também tranquilizou os aliados sobre os acordos mútuos de defesa que, segundo ele, continuam válidos, e sobre o compromisso dos EUA com a Coreia do Sul e Japão para atuar nos problemas geopolíticos da região. Ele também defendeu a liberdade de navegação no mar da China e prometeu reforçar o contingente militar na região da Ásia e do Pacífico. Cerca de 47 mil soldados americanos estão no Japão e outros 28 mil na Coreia do Sul.
O porta-aviões Reagan, que está estacionado na base naval japonesa de Yokosuka, está pronto para agir no caso de um conflito armado. Ela ganhará um reforço com a chegada, na próxima semana, de um outro porta-aviões, Carl Vinson, que está na costa australiana.
Desde que chegou à região, Pence não tem economizado alfinetadas contra o regime norte-coreano, mas nesta terça-feira (18) o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, pediu uma solução diplomática e pacífica.

O vice-ministro das Relações Exteriores norte-coreano, Han Song-Ryol, declarou recentemente que o regime vai acelerar o ritmo dos tiros balísticos e a ameaça de um sexto teste nuclear preocupa a comunidade internacional. As resoluções da ONU têm sido insuficientes para coibir as ambições militares norte-coreanas.

"China deve intervir", diz EUA

Para os EUA, o diálogo com a Coreia do Norte passa necessariamente pela China. O presidente Donald Trump, que havia declarado estar pronto para resolver “sozinho a questão nuclear da Coreia do Norte”, amenizou o tom ontem e declarou em entrevista ao canal Fox News que não podia “declarar uma guerra econômica contra a China enquanto eles estavam resolvendo um problema bem mais complexo com a Coreia do Norte”.

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