segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

MST Invade Sede da Seduce e Prova Que Movimento Contra OS na Educação é Baderna Política


Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) invadiram no final da tarde deste domingo (14/2) a sede da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte (Seduce) com o objetivo de se juntar aos manifestantes contrários ao programa de gestão compartilhada de escolas com Organizações Sociais (OSs) que estão acampados no pátio do órgão. A invasão, com a participação de lideranças políticas de partidos de oposição, entre elas o deputado federal Rubens Otoni e o ex-deputado estadual Mauro Rubem, ambos do PT, comprova que o movimento é meramente político e alheio as políticas de melhoria da educação.


Os sem-terra chegaram fazendo estardalhaço, em ônibus e caminhões carregados com equipamentos de acampamento e alimentos . Eles tentaram acirrar os ânimos, com provocações aos policiais militares que acompanhavam, à distância, a movimentação no local. Com a invasão, o movimento invasor de escolas, que foi considerado ilegal pela Justiça do Estado e foi reprovado por pais, alunos e professores de escolas ocupadas, descumpre acordo feito com a Seduce e a Secretaria de Estado da Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP) de não ampliar a invasão da sede da secretaria, sob pena de prejuízo para a aplicação do ano letivo.

Das 29 escolas que foram invadidas pelos manifestantes, apenas 7 continuam ocupadas e os manifestantes estão das que ainda restam estão sendo convidados pela comunidade e pela Seduce a deixarem as unidades pacificamente, já que a Justiça concedeu liminares de reintegração de posse ao Governo de Goiás e estabeleceu multas de R$ 10 mil a R$ 50 mil para os invasores ou seus responsáveis que não deixarem os prédios da Seduce após vencido o prazo de desocupação, válido a partir da notificação, nos termos das decisões judiciais.


Na última sexta-feira, os invasores saíram do Lyceu de Goiânia, levando equipamentos do patrimônio da escola e deixando rastro de depredação e destruição da escola, que havia passado por reforma recente. Em editorial publicado na edição do último sábado, o jornal O Popular condenou a depredação e o roubo de equipamentos e afirmou que, "infelizmente, o vandalismo vai ficar como a marca desta ocupação".

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