sexta-feira, 24 de abril de 2015

Professores Agredidos a Pauladas Por Governo Paulo Garcia (PT)


A cidade de Goiânia, administrada pelo prefeito Paulo Garcia(PT), vive um caos. Greve na saúde, na educação, a cidade enfrenta uma epidemia de dengue e total descontrole administrativo. 

Os professores da rede municipal de ensino entraram em greve e realizaram um protesto na manhã desta quinta-feira no paço municipal, mas foram recebidos a paulada pelos guardas do prefeito Paulo Garcia.

Matéria no site do jornal O Popular afirma que os professores em greve que tentavam ocupar o Paço Municipal foram agredidos a pauladas.

As fotos são chocantes e mostram a professora Dalva Fátima toda manchada de sangue. Ela foi ferida na cabeça. Outros professores também tiveram ferimentos e foram ao hospital.

A Guarda Municipal informa que vai apurar o abuso de alguns agentes no confronto com os professores.

Veja a matéria do Jornal "O Popular"

Professores agredidos dentro do Paço Municipal no final da manhã afirmam que sofreram uma espécie de emboscada por parte da Guarda Municipal e que não houve violência por parte dos manifestantes. Pelo menos um homem e uma mulher sofreram cortes com sangramento e estão se dirigindo a hospitais da região para atendimento. Os outros manifestantes agredidos foram ao 8º Distrito Policial (8º DP), no Setor Pedro Ludovico, para registrar boletim de ocorrência.

“Éramos uns 900 do lado de fora durante a assembleia, aí resolvemos entrar no Paço para uma caminhada nos corredores gritando palavras de ordem. Os guardas deixaram entrar uns 60 e quando estávamos no corredor nos fecharam, numa espécie de emboscada, e começaram a nos agredir. Jogaram spray de pimenta nos olhos e golpes de cassetetes na cabeça de homens e mulheres”, disse o professor Hugo Rincon, um dos diretores do Sindicato Municipal dos Servidores da Educação de Goiânia (Simsed) e membro do comando de greve da rede municipal de ensino.

Após as agressões, os guardas fizeram uma espécie de cordão e forçaram a saída dos professores e servidores da educação. “Não sei se é falta de preparo ou se foi essa a intenção (agredir os professores)”, comentou.

A professora Dalva Fátima Ferreira, que sofreu um corte na cabeça após ser agredida com um golpe de cassetete, disse que só não caiu no chão porque foi amparada por outros grevistas. "Eles nos cercaram e começaram a agredir quem estava na frente. Jogaram spray de pimenta nos meus olhos e eu senti o golpe de cassetete na cabeça. Fiquei tonta e só caí porque fui amparada (pelos manifestantes). Estou sangrando com um corte na cabeça", relata. Ela foi levada para fora pelos manifestantes e ainda procurava um hospital para atendimento quando falou com a reportagem. Com a rede municipal em greve, ela está com dificuldade para encontrar um hospital credenciado ao plano de saúde dos servidores municipais. 

Os professores e servidores da rede municipal de ensino estão em greve desde o dia 14 e cobram uma audiência com o prefeito Paulo Garcia. Na assembleia realizada hoje cedo em frente ao Paço Municipal, eles concluíram que não houve nenhum avanço na reunião com o secretário de gestão de pessoas, Paulo César Fornazier, e decidiram manter a paralisação. “O que queremos é que nossas reivindicações sejam atendidas”, comentou Rincon.

Em nota, o comando da Guarda Civil Metropolitana (GCM) informa que, na manhã desta quinta-feira, os manifestantes que estavam no Paço Municipal tentaram invadir a Secretaria de Finanças, porém o grupo foi contido pelos guardas civis. A determinação, segundo a Guarda, era que a manifestação acontecesse na parte externa do prédio.

Diante dessa iniciativa do grupo, diz a nota, foi necessário utilizar o uso progressivo da força a fim de manter a ordem local, não podendo ser identificado as pessoas que ali estavam.

Informa ainda que lamenta o fato e que todo tipo de abuso ou desvio da parte da guarnição será devidamente apurado pela Corregedoria.

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