quarta-feira, 25 de março de 2015

Diretor do Anápolis Tentou Subornar Jogadores do Vila Nova


O Vila Nova venceu o Anápolis pelo placar de 3x1 e carimbou sua vaga na próxima fase da competição. Porém, esse duelo foi além das quatro linhas e, de acordo com jogadores do Vila Nova, o time de Anápolis teria tentado armar situações em campo para facilitar o jogo para o Galo da Comarca, através de suborno a jogadores do Tigrão.

Ao fim do jogo, o zagueiro Gustavo Bastos saiu falando, em tom bastante irritado, que no Vila Nova existia apenas jogadores honrados e que o jogo dessa tarde teria provado isso. Perguntado pelo repórter Vinicius Tondolo sobre o porquê daquelas exclamações, ele não respondeu, mas deu a entender que a equipe do Anápolis teria procurado jogadores do Tigrão por “debaixo dos panos” antes do duelo decisivo.

Situação essa que o volante Róbston não fez questão de esconder. Em entrevista, ele rasgou a situação: “No sábado pela manhã algum diretor do Anápolis procurou nossos jogadores para criarem situações dentro de campo e favorecer o time deles. Ofereceu 10 mil reais para um jogador nosso fazer um pênalti e outro para ser expulso. Mas aqui só tem homem e não cabe esse tipo de coisa”.

Procurado pela nossa reportagem, o diretor de futebol do Vila, Hugo Jorge Bravo, em resposta ao repórter Vinicius Tondolo, esquivou do assunto e garantiu que esse tipo de proposta não teria espaço no Vila Nova: “A gente não sabe quem foi ainda essa pessoa. Mas tentarem desestabilizar nosso time durante todo esse momento. Aqui no Vila Nova não existe esse tipo de coisa, nossa gestão sempre foi e será muito honesta, como o nosso elenco também é. Esse tipo de artimanha no futebol não entra aqui. Vencemos dentro das quatro linhas e sempre vai ser assim”.

O Anápolis se pronunciou sobre o caso através de seu presidente, Ademir Marinho, em contato com o repórter Vinicius Tondolo. O presidente negou que um fato desse tipo tenha ocorrido por parte do Anápolis: "Deve ter sido alguém ligando de brincadeira, um trote que fizeram com o jogador e ele acreditou. É conversa fiada, não tem cabimento. Tenho muitos anos de futebol e não conheci alguém que se vendesse, logo, não iria tentar comprar alguém ou aceitar que alguém fizesse isso. Confio muito nos meus diretores e sei que não fariam isso. Deve ter sido um trote e o jogador acredito", declarou.

Fonte: Portal da Rádio 730

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