quarta-feira, 5 de novembro de 2014

O Foro São Paulo e o Impeachment de Dilma Rousseff


Trabalhei muitos anos na crônica esportiva, onde convivi por um longo tempo com profissionais da imprensa que são analfabetos políticos.  Mas tive o privilégio de trabalhar por muitos anos, ao lado de Ledes Gonsalves, o bola de ouro, um ser humano extraordinário, extremamente inteligente e culto. Tão culto que   é considerado por muitos como sendo um peixe fora d'água para o ambiente do rádio esportivo.

 Uma das frases ditas por Ledes Gonsalves, que me marcou bastante: "Tudo dentro da lei, porque fora da lei não tem salvação". 

Hoje analisado o atual momento político do país, infelizmente posso constatar que a lei deixou de ser honesta e justa. Ela deixou de ser aplicada em favor do povo para ser aplicada em beneficio de um grupo político que se apoderou do Brasil.

Esse grupo político tem suas próprias leis que lhe permiti mentir, roubar, caluniar, agredir, investigar, prender, condenar e soltar bandidos. Esse grupo político está acima da lei.

No último final de semana Aconteceu  uma manifestação em São paulo com cerca de três mil pessoas que pediu a saída de Dilma , este protesto chega uma semana depois das eleições mais acirradas da história do país e uma campanha semeada de ataques pessoais entre os candidatos, é um reflexo do descontentamento de um grande setor conservador paulista (63,8%) que confiou seu voto em Aécio Neves, do mais conservador PSDB. A marcha, porém, não era tanto um movimento pró-PSDB ou pró-Aécio; o que uniu à multidão foi um sentimento contra: contra o PT, contra Dilma, contra a corrupção. A motivação para sair às ruas, com os resultados já frios, era denunciar uma suposta fraude na eleição e reforçar um movimento que, partindo de São Paulo, irradie uma série de manifestações pelo impeachment da presidenta.

De todos os motivos apresentados pela população para pedir o impeachment da presidente, 99% da população desconhece o mais grave deles: O Foro São Paulo

O foro São Paulo é o maior inimigo do Brasil e do continente nas últimas décadas e precisa ser conhecido pelas pessoas de bem deste país.

Fundado em 1990 por Lula e Fidel Castro — por ideia de Lula, segundo ele mesmo declarou em maio de 2011 , o “Foro de São Paulo é a mais vasta organização política que já existiu na América Latina e, sem dúvida, uma das maiores do mundo. Dele participam todos os governantes esquerdistas do continente. Mas não é uma organização de esquerda como outra qualquer. Ele reúne mais de uma centena de partidos legais e várias organizações criminosas ligadas ao narcotráfico e à indústria dos sequestros, como as Farc e o MIR chileno, todas empenhadas numa articulação estratégica comum e na busca de vantagens mútuas. Nunca se viu, no mundo, em escala tão gigantesca, uma convivência tão íntima, tão persistente, tão organizada e tão duradoura entre a política e o crime”, como escreveu em 2007 o filósofo Olavo de Carvalho, autor do best seller idealizado e organizado por mim, O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota.
Por quase duas décadas, os jornais e supostos oposicionistas brasileiros esconderam do grande público a existência do Foro de São Paulo, descoberto pelo advogado paulista José Carlos Graça Wagner, que o denunciou publicamente em 1º de setembro de 1997, e não faltou quem rotulasse seus denunciadores como “teóricos da conspiração”. De uns anos para cá, quando o Foro já tinha feito e desfeito governos em toda a América Latina, elegendo presidentes dos países do continente cerca de 15 membros da organização, seu nome começou a aparecer aqui e ali em reportagens, como se o Foro fosse apenas uma entidade como outra qualquer. 

A lei brasileira é clara: O Partido ou político que receber recursos financeiros de procedência estrangeira, ou estar subordinado a entidades ou governos estrangeiros  deverá ter seu registro cancelado.

LEI 9.096/95

Art. 28. O Tribunal Superior Eleitoral, após trânsito em julgado de decisão, determina o cancelamento do registro civil e do estatuto do partido contra o qual fique provado:

I - ter recebido ou estar recebendo recursos financeiros de procedência estrangeira;

II - estar subordinado a entidade ou governo estrangeiros;

III - não ter prestado, nos termos desta Lei, as devidas contas à Justiça Eleitoral;

IV - que mantém organização paramilitar.

§ 1º A decisão judicial a que se refere este artigo deve ser precedida de processo regular, que assegure ampla defesa.

§ 2º O processo de cancelamento é iniciado pelo Tribunal à vista de denúncia de qualquer eleitor, de representante de partido, ou de representação do Procurador-Geral Eleitoral.

Veja os vídeos abaixo e tire as suas própria conclusões se existe ou não fundamentação para o impeachment da presidente Dilma Rousseff.



Um comentário:

Carolina Melo disse...

Perfeita a reportagem! Explica é prova a existência desse inimigo do país q é o foro de São Paulo! Todos deveriam ler atentamente Pq eu mesma só fiquei sabendo disso tudo há poucos meses!