sábado, 18 de outubro de 2014

Rincón: “Pena que a Justiça tenha de intervir para melhorar o programa eleitoral de Iris”

Coordenador da campanha de Marconi detalha 
estratégias finais, comenta pesquisas e vitórias na Justiça 

Um dos coordenadores da campanha à reeleição do governador Marconi Perillo (PSDB) e presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas (Agetop), Jayme Rincón detalhou, neste sábado (18/10), em entrevista à Rádio 730, ações da coligação Garantia de um Futuro Melhor para Goiás nesta reta final. “Desde a homologação do resultado do primeiro turno, Marconi continuou administrando bem a agenda de candidato com a de governador e intensificou ainda mais o ritmo de trabalho. Tem mantido um roteiro de viagens pelo interior. A primeira-dama Valéria Perillo e o vice-governador José Eliton (PP) têm atuado em outras frentes. Até o final do segundo turno, todos os 246 municípios terão sido visitados; muitos mais de uma vez nesta campanha”, relatou.

O presidente da Agetop também exaltou, na entrevista, o resultado das urnas do primeiro turno – Marconi teve cerca de 46% dos votos válidos - e já vislumbra vantagem para o governador, neste segundo turno, na região onde a campanha governista teria menor capilaridade. “A região metropolitana de Goiânia será priorizada na última semana antes da votação. Nós já estamos na frente do nosso adversário e o objetivo é aumentar ainda mais essa diferença”, explicou.

Sobre as recentes pesquisas de intenção de votos, em que Marconi lidera todas, Jayme refutou qualquer possibilidade de crescimento da candidatura irista: “Temos feito medições diárias, tanto através do tracking, como pesquisas de campo. O quadro da semana passada não se alterou e a tendência é que nos últimos dias, abramos uma frente ainda maior sobre o adversário”. E seguiu: “Nossa vantagem é relativamente confortável. O que não significa que estamos acomodados. Até porque não tem eleição ganha, estaremos atentos e trabalhando duro até domingo que vem (26)”. 

Para o presidente da Agetop, é “natural” que a oposição tente criar, ainda que falso, um certo “clima de virada”. “Nossa campanha continuará da mesma maneira que começou: limpa, honesta e sem mentiras. Ao contrário da deles”, alfinetou. Jayme lembrou ainda a prisão do assassino de mulheres na Capital para destacar os investimentos feitos pelo governo do Estado em Segurança Pública e para comentar a indicação, por parte de Iris, do senador eleito Ronaldo Caiado (DEM) para a pasta – sem ter vencido as eleições. “Iris não vai ter como levar o senador eleito Ronaldo Caiado (DEM) para os debates e, no confronto direto, o governador sempre se sobressai, escancarando a diferença de postura e de planejamento dos dois com relação ao futuro de Goiás”, sentenciou.

Ao insistir que o adversário do PMDB protagoniza campanha de baixaria e de ataques, e sem propostas, Jayme Rincón ainda afirmou que o “problema” do peemedebista é que “ele tem dificuldade muito grande nos debates em função do ódio que tem mostrado e destilado na campanha”. “Por estas e outras que Iris lidera o índice de rejeição dos goianos”, acrescentou.

“Iris esperava, neste segundo turno, receber os votos da oposição. O que não aconteceu. Isso mostra que o estilo do Iris não é benquisto pelo eleitor”, disse o presidente da Agetop que, em seguida, comentou a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-GO) em suspender parte do programa eleitoral do peemedebista, no rádio e na televisão, por ataques e ofensas ao governador. “Ele tem perdido, sucessivamente, ações na justiça em função desta baixaria”, explicou o presidente.

De acordo com Rincón, a coligação Garantia de um Futuro Melhor para Goiás não só repudia as acusações infundadas e difamatórias como continuará tomando as providências judiciais cabíveis. “Todas as vezes que nos sentirmos ofendidos procuraremos os meios legais. Toda vez que qualquer quadro ou informação divulgada pelo nosso adversário for mentirosa e tentar enganar o eleitor, procuraremos reparação. Agora, é uma pena que a Justiça tenha que intervir para melhorar a qualidade dos programas eleitorais de Iris. É deprimente”, finalizou. 

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