quarta-feira, 1 de outubro de 2014

“Os goianos reconhecem nosso governo como sério, realizador e eficiente”, diz Marconi em debate na TV Anhanguera

Governador, mais uma vez, reforça imagem de gestor 
melhor preparado para administrar Goiás por mais quatro anos




Priorizando a apresentação de propostas aos telespectadores, bem preparado, seguro e firme em suas declarações e sem deixar absolutamente nada – incluindo os ataques por partes dos adversários – sem resposta. É este o resumo da participação do governador Marconi Perillo (PSDB) no debate promovido pela TV Anhanguera nesta terça-feira (30/09). 

O governador respondeu a oito perguntas divididas em quatro blocos. Com respostas equilibradas, Marconi demonstrou profundo conhecimento de todas as questões referentes a Goiás e, em especial, à sua administração, e aproveitou para esclarecer os telespectadores sobre propostas “mirabolantes” e “demagógicas” apresentadas por candidatos da oposição. Por mais de uma vez, também alertou sobre o nível das discussões que estavam sendo protagonizadas pelos adversários, lembrando que eles agiam ali da mesma forma que no programa veiculado no horário eleitoral gratuito: disparando sucessivas críticas infundadas e tentando levar o debate para o baixo nível.

“Mais do que todos os adversários que usaram a televisão para denegrir a minha imagem e desconhecer o que foi feito pelo governo, estamos vendo o resultado das pesquisas nas ruas. Fui a mais de 200 cidades, ando de cabeça erguida, participo de várias reuniões, e há um índice de satisfação generalizado com o governo que estamos fazendo. Sério, realizador, planejado e eficiente”, declarou. “Mas não se preocupe, a verdadeira pesquisa será no próximo dia cinco de outubro”, disse Marconi a Vanderlan Cardoso, governadoriável do PSB.

Incentivos fiscais
No primeiro bloco, Marconi teve a oportunidade de destacar que, em suas gestões, foi possível trazer grandes indústrias a Goiás graças à política de incentivos fiscais criada em sua administração. “Nosso governo trouxe centenas de grandes empresas para o estado; além de R$ 32 bilhões de investimentos privados; gerando empregos e melhoria da renda dos goianos. Concedemos incentivos fiscais a todas as empresas que vieram para cá para agregar valor à nossa matéria prima. Isso fez com que o PIB goiano, em nossos três governos, se multiplicasse. Saímos de R$ 17 bilhões para R$ 150 bilhões”, argumentou.

Marconi ressaltou que o número de empregos formais também foi multiplicado em suas gestões e, somam, atualmente, um milhão. “As exportações tiveram um salto extraordinário. Isso tudo gerou um ciclo de prosperidade”, disse. 

Neste primeiro bloco, o governador também discorreu sobre outros temas: disse que em três mandatos como parlamentar defendeu a reforma política e o financiamento público de campanha; reiterou que compareceu a dezenas de entrevistas, debates e sabatinas nesta campanha, e que continuará aberto a qualquer discussão.

Demagogia
Quando questionou o candidato ao governo do PMDB, Iris Rezende, Marconi teve a chance de exemplificar para o eleitor o que ele classificava como “discurso demagogo”. Após falar do aumento do efetivo em seis mil policiais, da troca de viaturas e de dez mil promoções concedidas em seu governo; Marconi perguntou a Iris Rezende como ele vai conseguir dobrar o efetivo da polícia, caso seja eleito, já que será preciso que o governo do Estado invista mais de R$ 1 bilhão por ano para que que isso ocorra. O peemedebista respondeu de forma vaga, dando a oportunidade ao governador de criticar as declarações demagógicas do peemedebista e as “promessas enganosas” nas quais Iris tem embasado seu discurso.

Aditivos
Marconi foi questionado pelo candidato Vanderlan Cardoso (PSB) sobre aditivos em obras. Respondeu que, nesta gestão, foram investidos R$ 5 bilhões pela Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas (Agetop) em estradas, incluindo duplicações, reconstrução e construção da malha rodoviária, além da construção de viadutos, entre outras ações. “Inclusive na reconstrução da malha rodoviária que estava destruída pela incompetência do ex-governador (Alcides Rodrigues) que hoje o apoia”, disse, dirigindo-se a Vanderlan. Marconi pontuou, em seguida, que todas as licitações da Agetop tiveram redução, em termos dos preços finais dos editais, de 18%.

“Tivemos uma economia muito grande. Estamos fazendo tudo com qualidade e respeito ao dinheiro público”, afirmou Marconi, que citou as obras de duplicação, iluminação e ciclovia na GO-403 e GO-020, que também tiveram economia nos editais.

Hugo 2
Ao citar a construção do Hugo 2, que será entregue ainda este ano, o governador criticou os adversários que tentam ocultar as grandes obras construídas na atual gestão. “O Hugo 2 é uma realidade; vai atender as famílias mais carentes da Região Noroeste e do Estado inteiro. Ele vai começar a funcionar agora. O que percebo é que há ‘dor de cotovelo’ enorme por parte dos meus adversários. Eles não querem enxergar o que está acontecendo por que, primeiro, não queriam que as obras fossem feitas. E nós estamos fazendo com economia, bem feito, e temos obras espalhadas por todo o canto”, enfatizou.

Funcionalismo público
No penúltimo bloco do debate, o governador se dirigiu a Iris Rezende. Ao lembrar que nos governos do peemedebista os funcionários públicos foram fortemente perseguidos, que houve demissão em massa de 50 mil trabalhadores, e que também existiu terrorismo fiscal e tributário, Marconi o questionou se ele continuará com essa política tributária agressiva, caso eleito. Iris não respondeu, e Marconi, na réplica, lembrou que a Prefeitura de Goiânia aprovou, no último domingo, com apoio do PMDB de Iris, o aumento mais abusivo de IPTU da história de Goiânia.

“Todo mundo acordou nesta segunda-feira (29/09) com imposto abusivo a ser pago por conta da parceria do senhor com a administração do PT em Goiânia. Pode ser que tenham famílias que não vão conseguir nem manter suas casas, tamanho o valor do imposto que será cobrado”, observou. 

Educação
Antônio Gomide (PT) questionou Marconi sobre a titularidade dos professores da rede pública estadual, que foi incorporada ao vencimento dos profissionais, aumentando assim a base salarial em que incidem aumentos e promoções. “Tratamos deste assunto com ‘pés no chão’, sem demagogia”, disse o governador, lembrando, em seguida, que o plano de carreira dos professores foi criado em sua primeira gestão (1999 – 2002) e, que, ao assumir o governo, poucos professores eram graduados. Em seu segundo mandato, 98% dos professores já tinham licenciatura plena.

Marconi ainda mencionou as milhares de progressões horizontais e verticais concedidas em seu governo aos professores e o pagamento do Piso Salarial Nacional. Destacou a reforma em mais de 1.080 escolas e repasse de recursos para construção de 520 quadras cobertas. E citou o primeiro lugar que o Ensino Médio da rede pública estadual conquistou no último Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). 

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