quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Júnior Friboi Protocoliza Ação Contra Iris Rezende

O advogado Robledo Resende, principal aliado e braço direito do empresário José Batista Júnior (PMDB), o Júnior Friboi, protocolizou na manhã desta terça-feira (14/10), no Fórum da Comarca de Goiânia, interpelação judicial contra o candidato ao governo do Estado, Iris Rezende (PMDB). Segundo Robledo, que também é um dos coordenadores da campanha à reeleição do governador Marconi Perillo (PSDB), o ex-prefeito de Goiânia será acionado pela Justiça por ter dito, em entrevistas recentes, calúnias contra o empresário. Afirmou, por exemplo, que Júnior teria manifestado apoio a Marconi em troca de perdão fiscal aos débitos do Grupo JBS junto ao governo estadual.


“Se esta dívida for julgada procedente pela Justiça, ela é da empresa, e não do Júnior. Por isso meu cliente refuta as acusações levianas de Iris Rezende”, esclarece o advogado, ressaltando ainda que o governadoriável do PMDB terá que provar tal afirmação. “Que ele diga e prove agora quando e onde houve este tipo de negociação, em quais circunstâncias o governador simplesmente ‘fez desaparecer’ uma dívida de aproximadamente R$ 1,3 bilhão”, acrescentou.

Robledo Resende continua: “Para fazer uma acusação deste porte, era preciso que Iris ou algum informante dele estivesse presente para atestar a veracidade dos fatos denunciados de forma tão leviana. Ele estava lá?”.

O advogado esclarece ainda que a interpelação judicial é uma medida preparatória para futura ação penal de reparação por calúnia e difamação e, consequentemente, de indenização por danos morais. “José Batista Júnior é um grande empresário; esse tipo de acusação causa dano a sua imagem”, sentencia.

Em nota oficial divulgada no último sábado por Robledo Resende, Júnior Friboi afirmava que “Iris cria fatos mentirosos” e “usa métodos traiçoeiros e egocêntricos”, além de estar “cada vez mais desnorteado e inconsequente”. 

Júnior ainda frisou, na nota, que o “comportamento destrambelhado” de Iris justifica-se pelo “fracasso vergonhoso” no primeiro turno, “após ter sido abandonado pela maioria esmagadora do diretório estadual, todos inconformados com a prática coronelística de quem há décadas pensa e age como dono e senhor absoluto do PMDB goiano”.

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