quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Em hangout, Marconi Defende Polícia Goiana


O governador Marconi Perillo (PSDB) participou, nesta quarta-feira (15/10), de um hangout – bate-papo com internautas – especial sobre Segurança Pública. Em pauta, a prisão do assassino confesso de mulheres na Capital. Estavam ao lado do governador o secretário de Segurança Pública, Joaquim Mesquita, o delegado-geral da Polícia Civil, João Carlos Gorski, e o ex-promotor de Justiça Wigvan Pereira Duarte, que teve a filha assassinada por Thiago Henrique Rocha.

Marconi destacou o bom trabalho executado pela Polícia Civil para resolução do caso. “Não é fácil prevenir crimes em relação a uma pessoa totalmente desequilibrada como essa, um psicopata, mas estamos fazendo todo o possível”, garantiu o governador. Ele ainda informou aos internautas que recebeu recentemente um comunicado do Tribunal de Contas da União (TCU) de que os investimentos em Segurança Pública em Goiás estão entre os gastos mais qualitativos na área em todo o País. “O que revela que temos Goiás uma polícia capaz, preparada e muito bem comandada”.

O governador reforçou, mais uma vez, o discurso de que não basta apenas o Estado investir mais e mais em Segurança Pública, mas que, definitivamente, é preciso mais apoio do governo federal. E falou novamente de mudanças na legislação penal. “Se Aécio Neves (PSDB) for eleito presidente vou cobrar, com mais força, ajuda neste sentido”, pontuou. “Se não houver alteração da legislação penal, vamos continuar a lamentar crimes que ceifam a vida das pessoas em nossa sociedade”, advertiu o secretário de Segurança Pública.

Concursados
O governador ainda respondeu as perguntas dos internautas sobre a convocação de profissionais excedentes que prestaram concurso da Polícia Militar do Estado de Goiás. “O concurso havia previsão de contratação de 10% de excedentes e nós aumentamos para 50%. Prorrogamos o concurso por mais um ano e vamos estudar, junto ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, as condições para chamá-los”. “Não farei nenhuma promessa demagógica ou eleitoreira. Já aumentamos o número de policiais e vamos aumentar mais, de acordo com a nossa limitação financeira”, explica.

Marconi garantiu ainda que buscou pessoas técnicas para atuar em cargos estratégicos, como o secretário Joaquim Mesquita, delegado da Polícia Federal. “Não dá para politizar uma área tão complexa como a Segurança Pública. Coloquei especialistas”, destacou o governador.




Perguntas
Questionado por um internauta se a prisão do assassino teve fins eleitoreiros, Marconi rebateu a acusação e disse que o trabalho de investigação da polícia não é pensado para as eleições. “Tenho muita fé e acredito que teve a mão de Deus”. O governador continuou: “Vivi na campanha uma série de acusações levianas e demagógicas; vi adversários atacando a nossa política e sua competência. Mas quem planta colhe e a boa gestão tem trazido resultados positivos. A verdade sempre prevalece”, ressaltou Marconi Perillo.

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