Revista Exame diz que Iris, Vanderlan e Gomide têm problemas com a justiça

Publicação cita também Marta Jane, governadoriável do PCB

Edição desta semana da revista Exame traz lista com 63 governadoriáveis - 38% de um total de 165 em todo País - que respondem a 327 processos na justiça ou em Tribunais de Contas. Destes 63, 45 já foram condenados. Entre eles, três de Goiás: Iris Rezende (PMDB), Vanderlan Cardoso (PSB) e Antônio Gomide (PT). Os dados apresentados pela Exame fazem parte de levantamento da organização Transparência Brasil, por meio do projeto “Quem Quer Virar Excelência”.

Ex-prefeito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB) aparece na lista após ter suas contas da campanha eleitoral de 1998, quando foi derrotado pela primeira vez por Marconi na disputa ao governo, consideradas irregulares. 

Vanderlan Cardoso (PSB) é citado pela revista Exame após condenação por improbidade administrativa. É acusado por irregularidades em convênios celebrados com a Agremiação Esportiva Canedense, em 2006 e 2007. A sentença foi dada em janeiro de 2014, e Vanderlan Cardoso recorre da decisão em segunda instância.

Contra o candidato ao governo e ex-prefeito de Senador Canedo cumula ainda outro processo. As contas de sua campanha de 2010 ao governo do Estado foram reprovadas. O político recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas a reprovação foi mantida.

Já Antônio Gomide (PT), ex-prefeito da cidade de Anápolis e que também disputa o Palácio das Esmeraldas, teve as contas de 2010 de sua gestão naquela cidade julgadas irregulares. O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) imputou ao petista multa de R$ 21 mil por pagamentos irregulares recebidos por ele e pelo então vice-prefeito da cidade. Gomide ainda recorre da decisão.

Em 2011, o petista foi novamente condenado por irregularidades na prestação de contas de sua administração em Anápolis. Foi multado em R$ 18 mil e o TCM ainda imputou contra ele débito de R$ 21 mil por pagamento a mais de auxílio a ele próprio e ao vice. Há recurso em tramitação também nesse processo.

Marta Jane, candidata ao governo goiano pelo PCB também é citada pela revista Exame. A candidata aparece em duas condenações. A primeira é pela inconsistência dos dados acerca  das contas de sua campanha de 2010, quando concorreu ao governo de Goiás. Em outro processo, Marta Jane teve novamente suas contas de campanha de 2012, ano de eleições municipais, desaprovadas. Nesse processo eleitoral, a representante do PCB goiano concorreu ao cargo de vereadora. 

Texto no site da revista esclarece que “o fato de um candidato ter processos na Justiça ou nos Tribunais de Conta não significa, necessariamente, que ele seja culpado, pois algumas investigações ainda estão em curso. Em outros casos, mesmo que o político já tenha sido declarado culpado, a maioria ainda pode reverter a condenação em alguma instância.”