terça-feira, 16 de setembro de 2014

“Estamos Transformando Goiás em Um Canteiro de Obras”, Garante Marconi

Em debate de O Popular, governador alerta eleitores
 sobre discursos demagógicos dos adversários

O governador Marconi Perillo (PSDB) reconheceu a importância do debate promovido nesta segunda-feira pelo jornal O Popular para o processo eleitoral. E fez um alerta, no tempo dado aos candidatos para as considerações finais: “Que as pessoas percebam o quanto determinados discursos, por parte dos nossos adversários, são demagógicos e dissociados da realidade”. Lembrou ainda que a aliança entre PMDB e PT, que administra a Capital desde 2005, não tem sido benéfica aos moradores de Goiânia: “Vocês sabem bem como está a situação da prefeitura”. E enfatizou: “Nós estamos transformando Goiás em um grande canteiro de obras. Nossa credibilidade está nas últimas pesquisas que mostram nossa liderança e a grande aprovação do povo goiano”. 

Nos terceiro e quarto blocos, cada um dos quatro candidatos fizeram uma pergunta para seus três adversários, com direito a réplica, para quem perguntou, e tréplica para quem respondeu. Durante todo o tempo, Marconi manteve-se firme na apresentação de propostas. Fez também um balanço do seu governo. E, por fim, classificou os ataques recebidos como “levianos”.

Ao falar sobre os compromissos de campanha assumidos em 2010, Marconi lembrou que o plano de governo é um plano de intenções e que não pode ser algo imutável. “Trabalhamos para cumprir 100% dos compromissos firmados, mas é importante ressaltar que outras prioridades surgem ao longo do tempo e que devem ser resolvidas”, citando, como exemplo, a reconstrução de cinco mil quilômetros de rodovias, construção de viadutos e conclusão do Centro de Excelência e Esporte de Goiânia, além de investimentos em saneamento básico com a construção de 12 estações de tratamento de esgoto. 

Marconi afirmou ainda que foi durante suas gestões que a maioria dos hospitais da rede Hugo foram construídos: “O Crer, Hugo de Anápolis, de Aparecida de Goiânia, de Trindade, o Hugo 2 em Goiânia, o de Santo Antônio do Descoberto e o de Valparaíso de Goiás. Além disso, estamos regionalizando a Saúde através dos AMEs (Ambulatórios Médicos de Especialidades), sem falar nos Credeqs”. E relembrou que durante as gestões do PMDB à frente do Palácio das Esmeraldas, o Hospital Geral de Goiânia (HGG) ficou fechado por oito anos. “Gostaria de saber quantos hospitais o senhor construiu em suas gestões?”, questionou Marconi a Iris Rezende (PMDB).

Anápolis 
O governador, questionando o candidato do PT, Antônio Gomide, afirmou que, quando este era prefeito de Anápolis, foram realizadas diversas obras em parceria com o Estado e que a relação dos dois sempre foi republicana. “Tratei o senhor como trato a todos os prefeitos de Goiás, de forma respeitosa e firmando parcerias, independente do partido. Por isso, talvez, tenhamos tantos prefeitos da oposição em nosso projeto”, ressaltou. “Consolidamos o polo farmacêutico, levamos para lá a fábrica da Hyundai e geramos milhares de empregos com uma visão estratégica, com planejamento e voltada ao desenvolvimento”, elencou o governador.

Sobre saneamento básico, foram investidos R$ 60 milhões em água tratada somente na cidade de Anápolis, segundo Marconi. “Os reservatórios estão todos cheios. Pela primeira vez, o município tem água garantida por muitos anos. Vale lembrar que já estão licitados projetos no valor de R$ 123 milhões de reais para investimentos em saneamento a serem realizados em parceria com o Governo Federal”, apresentou ele. 

O governador reconheceu também a importância do Centro de Convenções de Anápolis que está sendo construído pela atual gestão, que contará com quatro auditórios com capacidade para receber 3.350 pessoas simultaneamente, além de dois estacionamentos, três pavilhões para exposição, restaurante panorâmico e teatro de arena, entre outras dependências: “A cidade vai receber turismo de negócios do Brasil e do mundo inteiro”. 

Segurança Pública
“Estamos implantando e interligando mais de 500 câmeras de videomonitoramento nas principais manchas de criminalidade de Goiânia. Somente neste governo entraram quase seis mil novos policiais em todas as áreas e 118 novos delegados. Nunca se investiu tanto em segurança”, relatou. Com a criação do Comando de Divisas (COD), a atual gestão conseguiu combater veementemente a entrada de drogas no Estado. “Em dois anos de funcionamento, o comando apreendeu 22 toneladas de drogas. Nós sabemos que os crimes estão associados a drogas e por isso a importância deste projeto”, afirmou ele.

Valorização dos policias também foi um tema tratado pelo governador no debate, que destacou o compromisso da atual gestão com a categoria. “A maioria dos policias já declarou apoio ao nosso projeto, pois sabe bem dos avanços que alcançamos em nossos governos. Antigamente, policiais eram maltratados, não tinham armamento, não tinham viaturas. Estamos substituindo, somente neste ano, pela terceira vez, toda a frota de viaturas”, comemorou. 

Marconi também ressaltou que para resolver com mais celeridade os problemas inerentes à segurança, é importante o apoio do governo federal. “Clamo por uma maior participação da União. Nós temos uma excelente equipe, uma gestão eficiente e moderna, nossa polícia é competente. Nunca se prendeu tanto, mas a legislação penal é falha”, lamentou. 

UEG
Durante o debate, Marconi exaltou os feitos da atual gestão na Universidade Estadual de Goiás (UEG), criada pelo governador em 1999. “Existiam 12 faculdades isoladas. Nós as unimos e atualmente temos mais de 40 unidades por todo o Estado, que têm autonomia e recebem recursos do orçamento estadual”, explicou. “No último ranking das universidades brasileiras divulgado pela Folha de São Paulo a UEG ascendeu 40 posições”. 

Funcionalismo público
O governador também enalteceu a relação com o funcionalismo público: “Em nossas administrações, os servidores sempre foram prioridade. Nunca atrasamos um dia de salário, pagamos o 13º no mês do aniversário e estamos pagando a data-base”. Outro ponto defendido por Marconi é a interlocução que o governo mantém com toda a sociedade: “Se há uma marca em nossos governos é a tolerância”. 

Para o governador, o contato direto com a população é imprescindível para a decisão dos rumos que o Estado deve tomar. “Mantenho diálogo constante com toda a sociedade. Fui ao interior mais de 800 vezes neste governo, recebi dezenas de milhares de pessoas que vieram fazer justas e legítimas reivindicações”, constatou. 

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