terça-feira, 17 de setembro de 2013

Em Congresso Brasileiro, Marconi Fala de Investimentos em Saneamento


O governador Marconi Perillo disse  que o Estado de Goiás vai investir, nos quatro anos da atual administração, R$ 2 bilhões em obras de saneamento básico visando à universalização dos serviços nos maiores municípios. Ainda que os investimentos sejam de grande monta, ele os considera insuficientes para atingir a meta de levar água tratada e redes de esgoto para todas as cidades goianas. “Os estados e municípios não dispõem de recursos para atender toda a demanda que a universalização requer”, sentenciou.

O comentário do governador foi feito na abertura oficial do 27º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, aberto ontem (15) e que se estenderá até o dia 19, no Centro de Convenções de Goiânia. Em formato de talk show, mediado pelo jornalista e ambientalista Washington Novas, o painel abordou o tema: “Saneamento, Meio Ambiente e Sociedade: Gestão, Política e Tecnologia”.

Marconi discorreu sobre as ações de seus governos para melhorar os níveis de Goiás na avaliação dos investimentos governamentais em saneamento básico e meio ambiente. Destacou o Complexo João Leite como manancial destinado ao abastecimento público que proverá a região metropolitana de água tratada até 2.041e o Sistema Produtor de Corumbá IV, que fornecerá água a vários municípios de Goiás e do Distrito Federal, localizados, respectivamente, na região Norte de Goiânia e no Entorno Sul da capital federal. Nas obras de captação e extensão de dutos na região de Brasília, o governo do Estado conta com as parcerias dos governos do DF e Federal.

Em relação à preservação do meio ambiente, ele falou das abordou as políticas públicas existentes, visando a preservação das nascentes e reservas.

Do painel de abertura, participaram ainda o secretário do Meio Ambiente, Leonardo Vilela, o presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, Dante Ragazzi Pauli, dentre outras autoridades locais e nacionais. Até o final do evento, a organização do congresso espera receber mais de quatro mil participantes, entre estudantes, acadêmicos, autoridades do setor nacional e da América Latina, fornecedores e autoridades governamentais.

O encontro propositivo gerará a “Carta de Goiânia”, documento que será apresentado pela Associação Brasileira de Engenharia Ambiental – ABES – ao Governo Federal. “É sabido que um grande número de municípios brasileiros não dispõe de recursos financeiros para ampliar sua rede básica de saneamento, estando, irremediavelmente, dependentes de verbas federais para isso. Ocorre que, para pleitear qualquer centavo de financiamento do governo Federal, o município tem de apresentar o seu plano de saneamento. E o prazo para isso expira no fim deste ano”, comentou o presidente da ABES, Dante Pauli.


Nenhum comentário: