Juvenal afirmou se assustar com os salários que os clubes do Rio pagam para alguns jogadores. “O que eles pagam não se pode pagar. Eles vão quebrar!”, disparou. “Nós precisamos ter cautela. O dirigente não pode ser passional, precisa agir com a razão”, completou.
Com exceção do Vasco, os outros três grandes do Rio gastaram fortunas com suas folhas salariais, em 2012. O Fluminense paga cerca de R$ 750 mil ao atacante Fred. O artilheiro Vágner Love ganhava em torno de R$ 500 mil no Flamengo. Já o meia Seedorf embolsa R$ 700 mil no Botafogo.
Apesar de ser um dos clubes com maior arrecadação, o São Paulo adota uma política de “pés no chão” com relação aos salários. O clube possui o teto de R$ 300 mil e só aceitar pagar mais com a ajuda de parceiros ou patrocinadores. Hoje, no elenco atual, somente Rogério Ceni, Ganso e Luís Fabiano ganham o teto.
Não é hora de ousar!
Nem mesmo a bolada ganha na venda de Lucas ao Paris Saint-Germain-FRA fez o Tricolor ousar. Dos R$ 117 milhões da negociação, R$ 87 milhões foram para o clube. No entanto, a bagatela não será usada para grandes contratações ou pagamentos de salários astronômicos.
Do total, R$ 61 milhões devem ser usados para quitar algumas dívidas contraídas pelo Sampa, em empréstimos bancários. Por terem juros altos, o clube pretende se desfazer destas dívidas. Cerca de R$ 50 milhões seriam pagas apenas para o banco BMG, antigo patrocinador.
Com isso, o clube passaria a ser um dos menores devedores entre os 12 grandes do país, ficando atrás apenas do Cruzeiro. Hoje, a dívida estimada do São Paulo gira em torno de R$ 178 milhões, mas poderia cair para R$ 117 milhões.
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