Fim do ciclo.
Marcelinho Paraíba está fora do Sport.
Quem lê as duas linha acima prontamente se questiona:
Como mandar embora o melhor jogador da equipe, artilheiro, a única espécime de qualidade em um elenco deveras desqualificado e às vésperas da estreia na Série A?
A resposta é simples: disciplina. Ou melhor, a ausência dela.
Os excessos fora de campo e a postura de ‘dono do time’ depuseram contra o jogador.
O derradeiro – e decisivo – gesto foi o ‘show’ protagonizado por MPB ao ser substituído na primeira partida da decisão do Pernambucano. O jogador atirou as proteções de pulso no gramado e amaldiçoou todas as gerações de familiares do então técnico Mazola.
Alguns jogadores já vinham demonstrando descontentamento com a postura do meio-campo, que costumava reclamar asperamente dos colegas em campo.
O presidente Gustavo Dubeux considerava renovar seu contrato por mais dois anos, mas mudou de ideia após o acontecido e tomaria a decisão independentemente do resultado do Pernambucano. MPB tem proposta do Barueri e deve seguir para o miúdo clube paulista, onde receberá R$ 140 mil mensais.
Às vezes mexer onde não se espera pode recolocar as coisas no lugar.
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