quinta-feira, 19 de abril de 2012

Monte Carlo: Walterci, Dono do Laboratório TEUTO Matou . Imprensa e Polícia Sob Suspeita


Operação Monte Carlo mostra a tentativa de abafar acidente com o Presidente da Teuto a mais de 160 KM/h que resultou na morte de duas crianças.  

Polícia está sob suspeita de mudar os fatos para proteger o empresário

Conforme documento de folha 1707, do Processo 12023-03.2011.4.01.3500 Volume VII da Operacão Monte Carlo, flagra uma operação abafa sobre um atropelamento, o qual visava abafar o atropelamento a mais de 160 km/h que teria resultado na morte de 02 (duas) criancas. O possível responsável pelo acidente, que teria inclusive se evadido do local, não é ninguém menos que o presidente da Teuto, Walterci de Mello.



DATA/HORA INICIAL DATA/HORA FINAL DURAÇÃO
20106/2011 10:19:43 2010612011 10:21:14 00:01:31
...
MÁRCIA: Ah, ótimo! Eu tô te ligando por isso Você e dono do jornal "O ANÁPOLIS" 7
CARLINHOS não, "O ANAPOLIS" não Eu ajudo lá e o "JORNAL DO ESTADO' 9 '
você sabe de quem que é esse "O Anápolis"?
CARLINHOS: "O Anápolis" é do DILMAR.
..


"MÁRCIA: aquele acidente do VALTERCI. Eu consegui não foi nada pra lugar nenhum. Mas,o Google... Como "O Anápolis" é vinculado ao Google, eles puseram a matéria falando que(...). E ai eu tenho que pedir pra esse cara tirar do site dele, do jornal dele. Porque se ele tirar sai imediatamente do Google."


http://www.oanapolis.com.br/v2/coluna.asp?name=POL%CDCIA&id=10696

Imprudência, morte e mistério
Acidente envolvendo uma motocicleta com superlotação de duas crianças e um veículo superluxuoso, conduzido pelo empresário Walterci de Melo, termina na morte de três pessoas e evidencia a imprudência e a irresponsabilidade no trânsito


Na quarta-feira (6), um acidente na cidade de Teresópolis, entre Anápolis e Goiânia, tirou a vida de três pessoas na BR-153. Um conjunto bastante comum, mas nem por isto menos lamentável, envolvendo imprudência, falta de responsabilidade na condução e ausência de equipamentos de segurança. Além disto, outros ingredientes se somam à fatalidade com ares de tragédia: a morte de três pessoas, sendo duas crianças de 12 e 2 anos, e a suspeita da evasão do local de um dos condutores e o fato dele ser um dos maiores empresários do Brasil.
O proprietário da Indústria Teuto, Walterci de Melo, dirigia seu carro, um modelo da britânica Bentley, em direção à cidade de Anápolis quando seu veiculo se chocou com uma motocicleta, modelo Titan de cor vermelha. Na condução da motocicleta estava o auxiliar de produção Waldeir Marino Alves. Na garupa da moto estavam duas crianças: o sobrinho de Waldeir, de 12 anos, Vinícius Cruz de Freitas, e ainda seu filho caçula de dois anos, Gabriel Alves de Freitas. Na colisão, ambas as crianças morreram na hora. Waldeir foi levado ao Hospital de Urgências Henrique Santillo em Anápolis, mas também não resistiu e morreu horas depois. 
Para a polícia, que ainda investiga o caso, ainda não está certo se houve imperícia de alguma das partes e se isto foi a causa do acidente. No entanto, o que está registrado no boletim de ocorrência e que chama mais a atenção no caso é que o documento aponta que houve evasão por parte do condutor do Bentley, conduzido pelo empresário anapolino. Mesmo havendo um contraposto de uma testemunha – em depoimento colhido dias depois pela reportagem de O Anápolis, o documento oficial – o Boletim de Ocorrência – registra a suspeita de evasão.
No Boletim de Ocorrência, registrado na subdelegacia do município de Terezópolis, consta que, segundo o comunicante do acidente, Joel Rander Ferreira, o empresário Walterci de Melo não aguardou no local e solicitou que seu advogado comparecesse ao local. Outras testemunhas, ouvidas pela reportagem de O Anápolis, disseram que o veículo de luxo estava em alta velocidade e o velocímetro travou em 160km/hora. No entanto, esta história não se confirma em documentos da polícia. O que foi devidamente registrado pelos socorristas é que somente Waldeir Alves e Vinicius de Freitas, seu sobrinho, usavam capacete.
Além do item de segurança ausente na criança menor, o Código de Trânsito Brasileiro veta o transporte de mais de duas pessoas em uma motocicleta, bem como não permite menores de sete anos.

Desespero 

“Ouvi um estouro, parecia uma explosão muito grande, quando olhei vi eles voando, no momento achei que fosse um homem e uma mulher”. Este foi o relato do eletricista Warley da Silva. Ele trabalha em um posto de combustíveis às margens da rodovia, em frente ao local onde ocorreu o acidente. Ele lembra que de imediato pegou o celular para chamar o socorro, ao mesmo tempo atravessava a pista correndo para oferecer ajuda.
Quando chegou, viu as crianças já mortas. Mas, segundo ele, Waldeir ainda tentava respirar. “Dava pra ver a barriga dele mexendo”, observou. O eletricista descreve com detalhes a atitude que teve o proprietário do veículo. Ele lembra que o empresário desceu do carro e gritava por ajuda, além disso ele chegou perto dos corpos e que quando viu o pequeno Gabriel no chão, se desesperou.
Liberado
O eletricista que testemunhou a O Anápolis que depois do ocorrido, o empresário anapolino teria sido liberado pela Polícia Rodoviária Federal, pois estava se sentindo mal. Quem assumiu o trabalho para representa-lo foi o seu advogado, Francelmo José Alves Pereira, que permaneceu no local. “Quando o advogado chegou, ele se foi porque estava muito abatido e nervoso, parece que ele sofre com pressão alta e também de coração”, completou o eletricista. Além disso, ele disse ter ouvido de outras pessoas que viram o velocímetro travado, e que o empresário estaria em alta velocidade, mas negou ter visto.

Inquérito

Delegado do caso, Jerônimo Rodrigues Borges desmerece o registro do Boletim de Ocorrências e afirma que Walterci ficou até o fim da perícia que foi realizada no local do acidente. Agora, ele aguarda o laudo pericial para que possa saber como conduzir o inquérito. Ou seja, no momento, dizer que o empresário estava além do limite de velocidade permitido não passa de especulação.
“Outra coisa, há especulações também de que ele teria fugido do local e não é verdade, se fosse, ele teria sido preso em flagrante”, garantiu Jerônimo. Além disso, ainda falta ouvir algumas testemunhas que passavam pelo local na hora do acidente que são de Goiânia, as demais já foram ouvidas. Outro fator importante, segundo o delegado, é que Walterci se apresentou espontaneamente no dia seguinte. “Ele me declarou aqui que no que dependesse dele, a família estaria assistida”, apontou o delegado. No momento, o empresário está indiciado por duplo homicídio culposo, que é quando o crime é cometido por negligência ou imprudência em que o autor não teve a intenção de matar.
Por telefone, a equipe de reportagem do jornal O Anápolis falou com o advogado de Walterci de Melo, mas o empresário não quis se manisfestar. Segundo Francelmo Pereira, ele disse que não tem nada a declarar e que “também não há necessidade”.


Na família, comoção e o todo o suporte financeiro do empresário


Na família de Waldeir Marino Alves todo estão naturalmente muito abalados. Maria Cristina de Freitas perdeu o marido e o filho caçula. Agora, ela tenta encontrar forças para cuidar de Carlos Eduardo de 5 anos. Vinícius deixou o pai Denilson de Freitas, a mãe, Márcia de Freitas e a irmã caçula de 10 anos, Wanessa de Freitas.
De acordo com relatos da família, por volta das 10 horas da manhã daquele dia, Waldeir passou na casa de Vinícius, o acordou e o convidou para ir à fazenda de sua irmã, que fica próxima à Fazenda Santa Branca, onde iriam fazer pamonha.
O pai de Vinícius, Denilson, conta que o cunhado tinha toda a liberdade para buscar seu filho. “Ele era como irmão pra mim, foi um ótimo marido para minha irmã e cuidava bem dela”, explicou Denílson.
Ele, a esposa, Márcia, e a caçula, Wanessa estão muito abalados. “Estou muito abalado, meu filho já estava se tornando um homem, era um filho incrível”, se emociona.
Filho estudioso e dedicado, um companheiro para o pai. Como forma de homenagem, o pai recebeu dos colegas de escola de Vinicíus um cartaz feito pelo filho que dizia: A amizade não se vende. Não se compra. Se conquista. Denilson pretende colocar o cartaz em uma moldura e pendurar na parede.
Denilson revelou também que sua irmã, Maria Cristina, está inconsolável. Gabrielzinho, como era chamado pela família, era o xodó da família. A mãe vivia principalmente em torno de suas necessidades. “Ela não consegue sequer falar sobre o assunto, só chora”, desabafou.
Segundo os próprios familiares, todas as duas famílias estão recebendo total apoio de Walterci de Melo. Todos os serviços fúnebres foram pagos e ele se disse à disposição para o que eles precisarem. 


Blog do Vetormil

Um comentário:

Rogério Artoni disse...

http://revistaestreia.blogspot.com.br/2012/01/reveillon-o-casal-walterci-de-melo-e.html