terça-feira, 31 de agosto de 2010

Wagner rejeita Diretoria de Futebol.

Mais episódios da briga política dentro do Goiás Esporte Clube entram em cena, Wagner Villela é o personagem da vez. O ex-presidente do Goiás Esporte Clube cedeu entrevista a Rádio 730, para o repórter André Rodrigues, e deixou claro algumas coisas. Dentre elas a atual situação do clube.
Wagner rejeitou a proposta do presidente Syd de Oliveira Reis para o cargo de Diretor de futebol, o motivo alegado é de caráter pessoal, por conta do trabalho. Além da recusa, o ex-presidente também deixou claro que Syd deve renunciar e que o certo é o presidente do conselho, Hailé Pinheiro, assumir a presidência do time esmeraldino.
Wagner ainda disse que neste momento não é todo este problema de vaidades ser destaque no Goiás, afinal todos os homens ali de dentro vão morrer e a instituição ficar. O ex-presidente acredita que o pensamento maior deve ser focado no clube, sem ciumeira, e pensando no bem da instituição. Wagner ainda concluiu dizendo que a melhor solução no momento é Hailé no comando.
Reunião do Conselho:
O Portal Esmeraldino recebeu a informação agora há pouco, através de um Conselheiro do Goiás, que amanhã será realizada uma reunião extraordinária. O Conselho convocou todos os conselheiros do clube, mas a pauta ainda não está definida. Maiores informações logo mais no Portal Esmeraldino e no Programa 100% Verdão.

Em recuperação, Vila Nova corre em busca de mais uma vitória.


Foram necessárias 18 rodadas para o Vila Nova dar à sua torcida a esperança de que finalmente reagiu na Série B. Nas duas últimas rodadas, empatou com o Sport fora de casa e, no Estádio Serra Dourada, venceu o Bragantino. Hoje, às 19h30, enfrenta o Náutico e quer aproveitar, além do bom momento, o fator campo para somar mais três pontos e melhorar a posição na tabela.
"O ambiente melhorou muito desde o jogo com o Sport, que empatamos, mas merecíamos vencer. Temos de aproveitar esse bom momento para continuar pontuando", declarou o volante Juninho, que retorna ao time depois de cumprir suspensão. Com o ex-técnico Roberto Cavalo, ele foi titular em todas as partidas.
Ademir Fonseca, o novo técnico que estreou sábado na vitória por 3 a 1 contra o Bragantino, alterou não apenas o time - entram Ivan, Juninho e David, saem Mimica (contundido), Jorginho e Wendel - como também o esquema tático, que passa do 3-5-2 ao 4-4-2. "Não quero fazer loucuras, mexendo muito na estrutura do time. O Juninho e o David voltam porque eram titulares", explicou Ademir Fonseca, acrescentando ainda que o lateral-direito Ivan vai fazer a sua estreia porque o Vila vinha improvisando no setor.
Quanto ao meia Jorginho, o técnico fez questão de elogiá-lo, mas Ademir pretende não apresssar o aproveitamento do prata da casa, evitando que ele se queime. "Ele vai precisar fazer um reforço muscular. Todo jogo estava saindo com cãibras", disse Ademir.
Ontem, antes do treinamento, Ademir Fonseca conversou demoradamente com os atletas, usando o quadro para mostrar-lhes o posicionamento que quer do time no jogo de hoje. "Uso esse e outros recursos para que os jogadores visualizem bem o espaço no campo e a função que devem desempenhar", afirmou.
Segundo ele, o fato de o Vila Nova ter vencido o Bragantino não significa que o time foi 100%. "Precisamos continuar pontuando e temos pouco tempo para treinar. Estou fazendo alguns reajustes e espero que o time possa render mais no 4-4-2. Se precisar, voltamos para o esquema anterior", disse.
Contraste
O lateral Ivan jogou pela última vez no início de julho, na 2ª Divisão do Campeonato Carioca. Mesmo estando há tanto tempo sem atuar, mostrou confiança. "Sei que será um jogo difícil, mas espero ajudar o time a conquistar mais uma vitória", disse o jogador, um dos contratados através da parceria do clube com a Sport News. Enquanto ele faz sua estreia, o goleiro Max completará hoje sua 100ª partida pelo Vila Nova.

Há três rodadas fora da zona de classificação, o Náutico tem hoje a oportunidade de alcançar novamente o G-4 da Série B. Com 28 pontos, o time pernambucano ocupa a 7ª posição. O Vila Nova, por sua vez, é o último, com apenas 11pontos.
O técnico Alexandre Gallo tem oito desfalques para o jogo de hoje, entre contundidos e suspensos. "Acredito nos atletas que vão para essa partida em Goiânia. Mesmo com vários desfalques, vamos buscar o resultado que nos interessa", declarou o treinador. Pelo menos ele poderá contar com o retorno do meia Giovanni. O Náutico vem de empate sem gols com o Brasiliense em casa.
FICHA TÉCNICA:
VILA NOVA:Max; Ivan, Cris, Éder Lima e Jorge Henrique; Juninho, Adílson, Davi Ceará e David; Roni e Bruno Lopes. Técnico: Ademir Menezes.
NÁUTICO: Gledson; Wilton Goiano, Vinícius, Diego Bispo e Zé Carlos; Nilson, Thiago Lima, Giovanni e Francismar; Thiaguinho e Cristiano.Técnico: Alexandre Gallo.
Local: Estádio Serra Dourada. Horário: 19h30. Árbitro: Andrey da Silva e Silva (PA). Assistentes: José Ricardo Guimarães Coimbra (PA) e Ciro Chaban Junqueira (DF).Ingresso: 15 reais em qualquer setor do estádio.

Elias dá volta por cima no Atlético.


Futebol é dinâmico". O jargão, exaustivamente repetido para justificar a volubilidade do mundo da bola, pode ser aplicado com propriedade ao jogador Elias, do Atlético. Só neste ano, o meia canhoto do Dragão viveu momentos distintos, oscilando entre a amargura e o êxtase.
Elias, que vai fazer 27 anos quinta-feira, foi um dos principais jogadores do rubronegro no Estadual, terminando como artilheiro do time, com 12 gols. Elias viveu um momento ímpar ao converter o último pênalti na decisão da vaga à semifinal da Copa do Brasil, contra o Palmeiras, no Serra Dourada. Porém, alegando que tinha dificuldades na marcação, o técnico Geninho foi excluindo Elias aos poucos. Com Roberto Fernandes, o jogador atuou em dois jogos e depois alternou banco com jogos em que sequer era convocado.
"Alegria e vontade, eu sempre tive. Sou feliz no Atlético. Só fiquei muito chateado porque sei do meu potencial e não estava tão abaixo para poder sequer ser relacionado para os jogos. Gosto do Atlético e quero ajudar a tirar o time desta situação", desabafa Elias, que fez 19 gols em 39 partidas nesta temporada.
Com a chegada do técnico René Simões, com quem trabalhou em 2008 no Fluminense, Elias iniciou a sua volta por cima. "O Elias tem 37 gols pelo Atlético, passou por um momento ruim e demos um tempo para ele se recuperar. Sua qualidade é muito boa e conto com ele", diz René. "O Elias dá ritmo ao time. Acelera com o passe longo, segura com o passe curto, chega na área e é um bom finalizador", elogia o treinador, que revelou ter tido longas conversas com o meia na tentativa de ajudá-lo a recuperar seu melhor futebol.
O contrato de Elias vencerá no fim do ano e o ex-meia do Tombense (MG), onde iniciou a carreira, espera que a visibilidade que vem tendo nos últimos jogos possa levá-lo de volta aos grandes clubes como Vasco e Fluminense, onde já atuou, mas sem chances.
Mineiro de Santa Rita do Sapucaí, Elias não foi nada discreto nos últimos dois jogos: marcou cinco vezes e já é o vice-artilheiro do Nacional, com 7 gols, um a menos que Bruno César, do Corinthians. "Penso sim em artilharia, mas meu primeiro objetivo é tirar o Atlético dessa situação (zona de rebaixamento)", ressalta o jogador, que completou 90 jogos com a camisa do Dragão, fazendo dois gols no empate com o Avaí (2 a 2), domingo.
O resultado diante do Avaí teve gosto de decepção em meio à satisfação pelos dois gols marcados. "A gente tinha o objetivo de ganhar os três pontos, mas futebol é assim. É importante não perder, mas dentro de casa a gente tem de vencer. Agora é pensar no São Paulo", disse Elias, em relação ao jogo de quinta-feira, diante do Tricolor, no Morumbi.
Ontem, a equipe reserva do Atlético fez um jogo-treino contra o time sub-20 e Josiel, que formou dupla de ataque com Diogo Galvão, foi o destaque da movimentação. Porém, o Dragão aguarda a documentação do jogador chegar da Arábia Saudita para que a CBF possa regularizá-lo.
Baresi se mantém no comando
São Paulo- Mesmo sem vencer, Sérgio Baresi vai se mantendo no cargo de treinador do São Paulo. Finalmente, contra o Fluminense, o interino deu mostras à direção de que pode prosseguir. E será mantido para o duelo de quinta-feira contra o Atlético (GO), no Morumbi. "Não temos nada encaminhado com nenhum outro treinador. Não vamos tomar nenhuma decisão de forma precipitada. Temos confiança de que o Sérgio Baresi pode fazer um bom trabalho", disse o vice-presidente de futebol Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco.
O jogo contra o time goiano pode tanto servir como afirmação a Sérgio Baresi, quanto derrubá-lo. A direção entende que a partida contra o vice-lanterna é uma oportunidade para a equipe finalmente reencontrar-se com a vitória após quatro partidas.

Jorginho chega e quer união no Goiás.


Quarto treinador do Goiás na temporada e o técnico com a missão de tirar o clube da situação difícil pela qual passa, Jorginho teve um primeiro dia cheio no alviverde, ontem. Treinou e conversou com os funcionários do clube até as 19 horas no CT Edmo Pinheiro, fez o primeiro coletivo, foi apresentado e falou com a imprensa. No primeiro trabalho, não fez mudanças sensíveis na equipe. Além disso, ressaltou a experiência que adquiriu como auxiliar-técnico de Dunga nos últimos quatro anos, mas admitiu que "é difícil comparar algo com a seleção brasileira" e pregou união para tirar o Goiás da última colocação do Brasileirão.
Depois de dizer que viveu extremos na carreira nos últimos seis anos, Jorginho acredita que está pronto para o desafio de encarar o Goiás, que não vence há dez jogos na Série A. "Vivi extremos com o América (RJ) e com a seleção brasileira. Creio que já atingi um pouquinho de experiência", contou. No time carioca, disse que "não tinha nem jogador" e precisou fazer peneiras para montar o elenco com o qual foi vice-campeão da Taça Guanabara e semifinalista da Taça Rio - entre o final de 2005 e maio de 2006.
Ele refuta o rótulo de inexperiente, apesar de fazer amanhã, contra o Atlético (MG), a partir das 21 horas, no Serra Dourada, sua estreia num campeonato nacional no Brasil. "Os quatro anos (na seleção) me deram uma experiência muito grande. Pude observar, nos times que jogamos contra, escolas e estilos completamente diferentes", disse Jorginho. Aos 46 anos, pediu "um pouquinho de credibilidade ao torcedor". "Quando existe desconfiança, a melhor coisa é a gente ter um relacionamento. Isso é o tempo. Isso aconteceu também na seleção, essa desconfiança."
Ainda sobre seleção, não escondeu que sonha em ser treinador do time nacional. "É meu sonho também. Tem um grande treinador hoje (Mano Menezes), que iniciou fazendo um bom trabalho. Mas 2014 vai passar e naturalmente vou estar em busca desse objetivo", afirmou Jorginho, que ressaltou a repercussão das atitudes na seleção. "Aqui nós estamos com dez câmeras. Na seleção, você tem cem. É algo muito grande. Aquilo que você fala, faz, seu comportamento, isso tem uma repercussão no mundo inteiro."
Jorginho preferiu não falar dos seus antecessores em 2010 no Goiás - Hélio dos Anjos comandou o alviverde em três jogos e deu lugar a Jorginho, que saiu em maio, substituído por Emerson Leão. "Passado é passado. É uma nova história agora", afirmou. "O maior objetivo é tirar o Goiás da zona de rebaixamento. Na medida que a gente sair dessa fase, pode pensar um pouquinho mais adiante."
No primeiro treino no Goiás, que no total durou cerca de 1h30 - aquecimento, coletivo e trabalho de finalização para quem não atuou sábado, na derrota por 2 a 0 para o Santos -, Jorginho não fez grandes alterações no time que vinha atuando com Leão, parou jogadas aéreas ofensivas para conversar com os atletas e fez anotações ao lado de Aílton Ferraz, seu auxiliar e ex-companheiro da época de jogador no Flamengo.

A equipe que iniciou o treino teve uma mudança: Otacílio Neto no lugar de Rafael Moura, suspenso. "O mais importante agora é ter calma, analisar muito o material que a gente tem na mão. Essa foi a nossa prioridade hoje (ontem)."
PERFIL:
Jorginho

Jorge Amorim de Oliveira Campos
46 anos (17/8/1964)
Local de nascimento: Rio de Janeiro


A CARREIRACOMO JOGADOR
Clubes
América-RJ (1978 a 1983),
Flamengo (1984 a 1989), Bayern Leverkusen/ALE (1989 a 1992), Bayern de Munique/ALE (1992 a 1995), Kashima Antlers/JAP (1995 a 1998), São Paulo (1999), Vasco (2000 a 2001), Fluminense ( 2001 a 2003) e seleção brasileira (1987 a 1995)

Títulos
Campeão carioca (1986), campeão da Copa União (1987), campeão da Copa América (1989), campeão alemão (1993/1994), Tetracampeão mundial na Copa dos EUA (1994), bicampeão japonês (1996 e 1998), campeão da Copa João Havelange (2000) e campeão da Copa Mercosul (2000)


COMO TÉCNICO
Clube
América/RJ (2005 e 2006)
Foi auxiliar-técnico da seleção brasileira (2006 a 2010)

Títulos
Campeão da Copa América (2007)
Campeão da Copa das Confederações (2009)

Syd afirma que Calaça voltará
Questionado sobre a situação de jogadores afastados, pouco ou nada aproveitados e desmotivados, o técnico Jorginho afirmou que não quer nenhum atleta fora do grupo no Goiás. Sobre o goleiro Rodrigo Calaça, que treina separado por conta de desentendimento que teve com Leão, disse que em breve tomará uma posição. Já o presidente Syd de Oliveira Reis foi taxativo: "Pretendemos reintegrar o Calaça imediatamente ao elenco."
Após o treinamento de ontem, o primeiro à frente do Goiás, Jorginho conversou particularmente com Wellington Saci, Jadílson e Túlio, que foram renegados e até criticados por Leão. "São jogadores que fazem duas ou três posições. De maneira nenhuma, eu poderia prescindir desses atletas."
Com o atacante Felipe, que teve frustrada a negociação com o Al-Nasr, dos Emirados Árabes, Jorginho deve trabalhar motivação. "Quero que todos se sintam valorizados, que ele se sinta parte do grupo. Quero que ele saiba o quanto é importante. Isso serve para o Felipe e para todos os outros." Syd de Oliveira Reis chegou a dizer, na semana passada, que o atacante encararia como castigo o fato de ficar no Goiás.
Conselho
Os últimos atos da presidência executiva devem ser os alvos dos conselheiros na reunião de hoje do Conselho Deliberativo. Após vetar a venda do zagueiro Rafael Toloi, o órgão deve discutir a negociação dos jogadores Felipe, Johnathan e Diogo Galvão, que também acabou não ocorrendo, e a demissão do técnico Leão, sexta-feira.
(PP)
O que você achou da contratação de Jorginho?
"O treinador é uma incógnita até agora. Mas espero que o time melhore e que ele (Jorginho) tire o Éverton Santos, que não faz gol e é o pior finalizar do mundo."

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Jorginho é o novo técnico do Goiás.


Nem Geninho, nem Tite, nem Andrade e nem Silas. O novo técnico do Goiás, segundo informações da Rádio 730 é Jorginho. O novo treinador esmeraldino trabalhou como auxiliar de Dunga na Seleção Brasileira, onde ficou de 2006 a 2010. Neste meio tempo, Jorginho ajudou a Seleção Brasileira a conquistar a Copa América, Copa das Confederações e também chegar as quartas-de-final da Copa do Mundo 2010.
Jorginho deve ser apresentado amanhã, mas detalhes maiores sobre a negociação não foram revelados. O novo comandante chega num momento de turbulência do time esmeraldino, que atualmente ocupa a lanterna isolada do Brasileirão com 13 pontos. Maiores informações amanhã, aqui no Portal Esmeraldino.

Dragão deixa vitória escapar em casa.


O Atlético jogou com personalidade e dedicação, mas a qualidade do Avaí, somada a duas falhas da defesa rubronegra, impediram que a equipe goiana saísse com a vitória no confronto da noite de ontem, no Serra Dourada. Depois de virar o marcador - perdia por 1 a 0 -, o Dragão permitiu o empate do time catarinense, que arrancou um 2a 2 fora de casa.
"A vitória escapou por entre os dedos, mas foi mais um ponto conquistado", declarou Márcio, com certo desapontamento, ao fim do jogo. "Pelo que jogamos, merecíamos a vitória. Deixamos de ganhar dois pontos", completou Jairo.
Com o resultado, o Atlético, que chegou a ficar na 17ª colocação enquanto ganhava o jogo, terminou a 17ª rodada do Brasileirão na penúltima colocação. O Dragão volta a campo, quinta-feira, diante do São Paulo, no Morumbi.
Em campo
A partida começou truncada, com as duas equipes se empenhando muito na marcação. O Atlético era melhor e chegou a pressionar o adversário, mas vacilou por um segundo na defesa e sofreu o gol. Em contra-ataque, aos 22 minutos, Robinho viu Vandinho livre e assistiu o atacante, que ficou cara a cara com Márcio, tendo apenas o trabalho de tirar do goleiro e fazer Avaí 1 a 0.

Momentaneamente, o gol desestabilizou o Dragão, que passou a errar passes e ter dificuldade no posicionamento. Porém, a dupla de meias, Diguinho e Elias, brilhou como contra o Palmeiras na rodada passada. O Dragão deu o troco na mesma moeda. Aos 28, Diguinho saiu em contra-ataque veloz, passou por um defensor e serviu Elias. Este penetrou na área, cortou um zagueiro e bateu de canhota no canto direito de Renan: 1 a 1.
O gol fez com que o Atlético recobrasse o equilíbrio e voltasse a dominar as ações. Já o perigoso Avaí se armava como um escorpião, paciente a espera do menor vacilo atleticano para usar sua arma letal: o contra-ataque rápido.
O Atlético era só pressão e Renan teve de se esforçar para defender dois fortes chutes de Marcão e Victor Ferraz. Mas Renan nada pode fazer aos 42, quando Elias fez um golaço. O meia fez a jogada pela direita e chutou cruzado, de fora da grande área, acertando o ângulo direito: Atlético 2 a 1. Elias chegou ao 7º gol - o 5º nos últimos dois jogos -, assumindo a vice-artilharia do Brasileiro.
O Atlético começou o segundo tempo como terminou o primeiro: pressionando o Avaí. Com moral, o Dragão foi para cima e perdeu chance clara de ampliar. Aos 2, Victor Ferraz perdeu gol de forma incrível, na entrada da pequena área.
Antonio Lopes mandou o Avaí para cima do Atlético ao colocar três atacantes. O Dragão continuava criando, mas era burocrático na entrada da área e não tinha objetividade nas finalizações. O Avaí cresceu e chegou ao empate, aos 26, em outra falha da defesa atleticana. Robinho cruzou e Victor Ferraz, dentro da pequena
área, nem afastou nem protegeu a bola. Vandinho se antecipou e fez o gol: 2 a 2.
Elias, bem marcado, tinha dificuldade em repetir a atuação do primeiro tempo. O Atlético perdeu em mobilidade com a saída de Diguinho. Nos minutos finais, o jogo ficou franco, com chances claras para os dois lados. Mas o Dragão pecava nas tentativas de assistência e parou de arriscar chutes de longa distância.

Ficha técnica

2 - ATLÉTICO:Márcio; Victor Ferraz, Daniel Marques, Jairo e Thiago Feltri; Pituca, Ramalho (Juninho), William (Anailson), Diguinho (Erandir) e Elias; Marcão.
Técnico:René Simões
2 - AVAÍ:Renan; Patric, Rafael, Emerson e Eltinho; Marcinho Guerreiro, Rudnei
(Leandro Bonfim), Jéferson (Leonardo), Válber e Robinho (Sávio); Vandinho.Técnico:Antonio Lopes.
Local:Estádio Serra Dourada.
Árbitro:Leonardo Gaciba (RS).
Assistentes:Marrubson Freitas (DF) e João A. S. Neto (DF).Público:3.211 pagantes.Renda:R$ 50.040,00.Gols:Vandinho, aos 22, Elias aos 28 e 42 minutos do 1º tempo. Vandinho, aos 26 minutos do 2º tempo.
René elogia time, mas reclama da parte física
O empate (2 a 2) diante do Avaí recebeu elogios do técnico do Atlético, René Simões. Segundo ele, o rubronegro teve um rendimento satisfatório no Estádio Serra Dourada, ontem à noite, pela 17ª
rodada do Campeonato Brasileiro. "Estou satisfeito com o time. Produziu bem num jogo de inteligência", comentou o treinador.
Ele também disse que ficou contente com o rendimento do atacante Juninho, que "está voltando ao time e teve um boa atuação". Ontem, Juninho entrou no segundo tempo na vaga do volante Ramalho.
A exemplo de outros jogos, René Simões ressaltou que o time continua encontrando dificuldade na parte física. Ele citou como exemplo Diguinho e William como os jogadores que precisam melhorar fisicamente.
O treinador rubronegro ainda tem esperança de contar com Diogo Galvão, atacante que foi cedido pelo Goiás por empréstimo, mas que tem de retornar ao alviverde porque sua negociação foi vetada pelo Conselho Deliberativo esmeraldino. A diretoria atleticana tenta reverter a situação.
Já o meia Elias, que marcou dois gols na partida de ontem, destacou que o time não pode perder as oportunidade de somar pontos em casa. Agora, ele acredita que o Atlético possa pontuar na partida contra o São Paulo, quarta-feira.
(Robson Macedo)
Melhores momentos
1º TEMPO

6 min:William tabela com Elias, que lança Thiago Feltri. O lateral penetra a área e, na hora de chutar a gol, é travado por Marcinho Guerreiro.
14 min:Marcão arrisca chute de fora da grande área e a bola raspa a trave esquerda do gol de Renan.
15 min:Jéferson chuta forte de fora da grande área e a bola passa à direita do gol.
18 min:Marcão recebe de Elias e chuta para o gol. Emerson intercepta e o Atlético pede pênalti no lance, mas a bola não bateu na mão do zagueiro.
22 min: GOL!Vandinho recebe passe de Robinho e toca rasteiro na saída de Márcio.
24 min:Válber fez jogada individual, penetrou na área pela esquerda e chutou forte para a grande defesa de Márcio.
28 min:GOL!Diguinho lança Elias, que limpa o zagueiro e chuta no canto direito de Renan para empatar o jogo.
41 min:Marcão parte em contra-ataque e chuta forte para a grande defesa de Renan. Em seguida, Victor Ferraz penetra na área, entre os zagueiros, e chuta forte para nova intervenção do goleiro.
42 min: GOL!Elias arrisca de fora da grande área pela direita e acerta o ângulo do gol de Renan, fazendo um golaço.
2º TEMPO

2 min:Marcão passa pela marcação pela direita e cruza. Victor Ferraz, sozinho na entrada da pequena área, desvia para fora.
7 min:Rudnei saiu em velocidade, passou pela defesa atleticana e ficou frente a frente com Márcio, que saiu em seus pés para evitar o gol do Avaí.
26 min:GOL!Victor Ferraz falha no cruzamento e Vandinho empata.
36 min:O Atlético pressiona e arrisca com Elias, Juninho e Marcão de dentro da grande área, mas Renan fica com a bola.
38 min:Victor Ferraz vai à linha de fundo e chuta, sem ângulo. Renan defende e quase coloca a bola para dentro do gol.

Corinthians, na volta de Ronaldo, tem dia de festa e vitória no Pacaembu
Para comemorar a volta de Ronaldo, após 112 dias parado, e o início da semana em que comemora o seu centenário, o Corinthians conquistou resultado importante ontem. Em casa, no Pacaembu, o Timão bateu o Vitória por 2 a 1, pela 17.ª rodada do Brasileiro, e segue a perseguição ao líder, o Fluminense.
Quanto ao Fenômeno, ele jogou até os 17 minutos do segundo tempo, mas mostrou que ainda sente a falta de ritmo de jogo.
Com o triunfo, o Corinthians chegou aos 34 pontos. Além disso, o time corintiano tem boa vantagem para os demais. O Vitória, por sua vez, segue com 21 pontos, na zona intermediária da tabela.
Pela próxima rodada, o Corinthians não entrará em campo, já que teve seu jogo contra o Vasco, fora, adiado por causa das comemorações do centenário - a partida foi remarcada para 13 de outubro. Assim, o time só joga sábado, novamente no Pacaembu, diante do lanterna, o Goiás.
O Corinthians entrou em campo trajando uma camisa com listras em tom bege e o primeiro distintivo do clube. Mas logo nos primeiros minutos, Ronaldo sentiu a coxa, caiu no gramado e ficou pedindo atendimento. Mas não passou de um susto e o atacante logo já estava de volta, bastante aplaudido O Fenômeno não atuava desde a estreia
pelo Brasileiro, no dia 9 de maio.
Com Ronaldo recuperado, o torcedor corintiano logo teve o que comemorar. Aos 11 minutos, Roberto Carlos fez um ótimo lançamento para área. Iarley, meio desequilibrado e na altura da marca do pênalti, foi mais esperto que o zagueiro, cabeceou e conseguiu encobrir o goleiro Viáfara para fazer 1 a 0.
O gol deu mais tranquilidade ao Corinthians, que passou a tocar a bola até com demasiada lentidão - diferente do que tem feito sob comando de Adilson Batista.
O Vitória se animou para ir mais à frente, já que o ataque corintiano passou a oferecer pouco perigo após o gol. O time baiano, bem disposto em campo, se mostrou uma séria ameaça a partir da metade do primeiro tempo e até mereceu ir para o vestiário com o empate. O Vitória chegou muito perto de fazer o gol quando Henrique mandou a bomba de longe e acertou o travessão do goleiro Júlio César.
Mesmo ameaçando pouco, o Corinthians conseguiu ampliar. Nos acréscimos, Elias arrancou, invadiu a área e foi desarmado por Gabriel, que acabou fazendo bom passe para Paulinho. O volante corria livre pelo meio e só teve trabalho de escorar para o gol.
No segundo tempo, o Vitória apostou em Kléber Pereira, que fez por merecer a chance. Aos 37, Evandro cruzou para Kléber Pereira, que cabeceou firme e fez o seu gol.


Vila se esforça para anunciar atacantes.


Após vencer o Bragantino por 3 a 1, sábado, o Vila Nova se prepara para o jogo de amanhã, às 19h30, contra o Náutico, no Serra Dourada. A vitória trouxe novo ânimo e o presidente, Geso Oliveira, trabalha para apresentar os atacantes Pedro Júnior, de 1,84 metro e 23 anos, e Leandrão, de 1,89 metro e 27 anos, cujo acerto deve ser fechado hoje. "Está bem adiantado (negociação) e quero confirmar a vinda deles para fechar o grupo", disse o presidente do Vila.
Leandrão, revelado no Inter, teve papel decisivo no acesso do Botafogo à Série A do Brasileiro (2003). Revelado no Vila, Pedro Júnior era titular no último título (Estadual de 2005), foi para o Grêmio e teve conquistas importantes, como Série B do Brasileiro (2005) e Gauchão (06).
Geso promoverá uma grande promoção destinada à torcida contra a Portuguesa, em 7 de setembro, no Serra Dourada. Segundo ele, o clube deve sortear uma moto zero-quilômetro, além de outros prêmios. A promoção deverá ser destinada a quem adquirir antecipadamente o ingresso. Na partida de amanhã, o ingresso tem preço único: 15 reais.

Aparecidense está na final e Fantasma cai.

Na penúltima rodada da Divisão de Acesso do Estadual dois times definiram situação no torneio. Um deles, a Aparecidense, foi a Nerópolis, venceu o time local por 2 a 1 e garantiu vaga à fase final da Segundona, que define dois times que vão à elite. Maurinho e Fabinho fizeram os gols da Aparecidense. No Nerópolis, Washington fez o gol de despedida da primeira participação do clube na Segundona .
Em Ipameri, a torcida local deixou o Estádio Durval Ferreira Franco chorando o rebaixamento do Novo Horizonte, duas vezes vice do Estadual (2002 e 03) à 3ª Divisão. O Fantasma perdeu de 1 a 0 para o Iporá, que fica perto da vaga à final. O gol foi de Daniel.
Já o Goiânia se complicou pois, ontem, na Serrinha, empatou por 1 a 1 com o líder, o Goianésia - gols de Genesis para o Galo e Pereira para o Azulão. Luiz Almeida defendeu pênalti batido por Jean Michel, do Galo, agora ameaçado de rebaixamento.
A Rioverdense confirmou em casa a reação e bateu o Mineiros por 3 a 1 - Jales (2 gols, um deles de pênalti) e Biguá fizeram para o time local. Em Catalão, o Anápolis venceu por 1 a 0 o Cristalina - gol de Marquinhos. A última rodada será domingo, às 15h30.


Jorginho anuncia acerto para ser técnico do Goiás.


O ex-lateral-direito Jorginho, do Flamengo, tetracampeão pela seleção brasileira na Copa do Mundo dos Estados Unidos (1994) e ex-auxiliar-técnico de Dunga nos últimos quatro anos, é o novo técnico do Goiás. Por telefone do Rio de Janeiro, ele confirmou ao POPULAR, ontem à noite, o acordo com o time goiano, que está na lanterna da Série A do Brasileiro e que demitiu, sexta-feira, Emerson Leão.
Jorginho, de 46 anos, disse que chega hoje à tarde a Goiânia na companhia de seus assistentes, o ex-jogador Ailton (ex-Flamengo) como auxiliar e seu preparador físico, Joelton Urtiga. Jorginho afirmou que conhece bem a complicada situação em que se encontra o clube, dentro e fora de campo.
"Minha carreira sempre foi feita de obstáculos e desafios. Esse (comandar o Goiás) é só mais um que vou enfrentar", comentou Jorginho, que assistiu à
derrota (2 a 0), sábado, do time goiano para o Santos, em São Paulo. "O time é bom e tem condições de sair dessa situação", observou.
[INTERTÍTULO]Crise
[/INTERTÍTULO]Quanto à crise fora de campo, segundo ele, é preciso da união de todos para que o time possa se recuperar no Campeonato Brasileiro.
Jorginho encerrou a carreira de jogador em 2001, depois de ser revelado pelo América/RJ (1983/84), passar pelo Flamengo (1984-89) e se transferir para o futebol alemão, onde jogou no Bayern Leverkusen (1989-92) e Bayern de Munique (1992-95). Ele também esteve no Japão - jogou no Kashima Antlers (1995-98).
De volta ao Brasil, esteve no São Paulo (1999), Vasco (2000/01) e Fluminense (2001). Como treinador, iniciou a carreira no América (RJ), em 2006, no qual foi vice-campeão da Taça Guanabara - 1º turno do Campeonato Carioca. "Nos últimos quatro anos, me dediquei à função de auxiliar-técnico da seleção brasileira", relembrou.
Jorginho trabalhou em toda a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo da África do Sul. O Brasil foi eliminado pela Holanda nas quartas-de-final e toda a comissão técnica foi demitida pelo presidente da CBF, Ricardo Teixeira.
Em 2004, Jorginho esteve em Goiás na companhia do ex-goleiro Zé Carlos, morto recentemente, e do atacante Bebeto, para estudar uma parceria com o Goiânia. Na época, o Galo era presidido pelo ex-goleiro Hugo Duarte, ex-Flamengo e seleção de base.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

ELIANDRO: MATADOR SAI DA TOCA E VAI PRA ILHA


A direção do Sport anunciou, nesta quarta-feira, a contratação do atacante Eliandro, das categorias de base do Cruzeiro. O jogador deve ser apresentado nesta quinta-feira à tarde na Ilha do Retiro, onde assinará contrato até o final da Série B do Campeonato Brasileiro.

Eliandro dos Santos Gonzaga é natural de São Paulo, Ele iniciou a carreira no próprio Cruzeiro.

Confira a ficha do jogador:

Nome completo: Eliandro dos Santos Gonzaga
Posição: Atacante
Data Nascimento: 23/04/1990
Naturalidade: Matão-SP
Altura: 1.80 m
Peso: 85 kg
Jogos: 19
Gols: 4
Carreira: São Paulo (2005); XV de Jaú (2006); Cruzeiro (desde 11/2006)
Torneios Internacionais: Torneio Mario Maggioni-Walter Righi Sub-17 2007, em Borgaro Torinesi-ITA; Torneio de Obendorf Sub-20 2007, em Obendorf-ALE; Copa Ado Den Haag Sub-20 2007, em Den Haag-HOL; Amsterdam Cup Sub-20 2008, em Amsterdã-HOL; PSV Otten Cup FC Sub 20 2008, em Eindhoven-HOL
Principais Títulos: Copa Ado Den Haag Sub-20 2007; Amsterdam Cup Sub-20 2008
Artilharia: Copa Integração Cidade de Belo Horizonte Sub-17 2007

SE VOCE NÃO FAZ, EU FAÇO: Governo do MT quer assumir obras do aeroporto de Cuiabá






Terminal do Marechal Rondon, em Cuiabá (crédito: Edson Rodrigues)



O governo do Mato Grosso decidiu intervir junto à Presidência da República para que acelere as obras de ampliação e reforma do Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Cuiabá. Caso o governo federal não demonstre empenho em concluir as obras a tempo de a capital mato-grossense sediar os jogos da Copa das Confederações em 2013, o governo estadual poderá baixar um decreto emergencial e assumir os trabalhos.

A decisão foi tomada durante uma reunião nesta segunda-feira (23) entre os diretores da Agecopa (agência que executa projetos do Mundial) e o governador Silval Barbosa, no Palácio Paiaguás.

A preocupação dos diretores da Agecopa é a possibilidade de que as obras sejam concluídas apenas em 2013, o que inviabilizaria a realização da Copa das Confederações em Cuiabá, um ano antes da Copa de 2014. A Infraero havia se comprometido a concluir as obras um ano antes, em 2012, mas a demora no início do processo licitatório poderá atrasar o cronograma e prejudicar a candidatura da cidade.

O governador Silval Barbosa pretende viajar à Brasília com os diretores da Agecopa e representantes do setor de turismo mato-grossense para conversar com o presidente Luis Inácio Lula da Silva sobre o impasse. Também deve participar da reunião o presidente da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), Murilo Marques Barboza. A data da reunião ainda não foi definida.

“O governo do estado tem condições de assumir as obras. Hoje, investimos na construção de um estádio de futebol novo, na melhoria da infraestrutura e mobilidade urbana, que nos habilita também a assumir a obra de ampliação do nosso aeroporto”, disse o governador.

As obras do aeroporto incluem reforma, ampliação do terminal de passageiros, adequação do sistema viário e estacionamentos, ao custo de R$ 87,5 milhões. A capacidade do aeroporto passará de 1,6 milhão de passageiros ao ano para 2,8 milhões.

Exército
No início do mês, a Infraero cogitou até mesmo acionar o Exército Brasileiro para trabalhar nas obras do Aeroporto Marechal Rondon. A proposta foi avaliada pela Infraero e apresentada, juntamente com o cronograma das obras, durante o Fórum Estadual de Turismo realizado no dia 10 de agosto em Cuiabá. Empresários do setor de turismo reclamaram da demora no início das obras do aeroporto e da possibilidade de que os prazos não fossem cumpridos.

O superintendente da Infraero em Mato Grosso, Sérgio Kennedy, afirmou em julho deste ano que o aeroporto Marechal Rondon terá as condições operacionais necessárias para receber passageiros na capital mato-grossense até o final de 2012. No entanto, a superintendência em Brasília informou que apenas em 2013 as obras estariam concluídas.
Thompson Neto - Cuiabá

Ex-médico da França: "seleção de 98 tinha análises de sangue suspeitas




Jean-Pierre Paclet trabalhou para a federação de 93 a 2008 e disse que havia anomalias antes da Copa




Alguns jogadores da seleção francesa que conquistou a Copa do Mundo de 1998, batendo o Brasil na final, "apresentavam análises de sangue suspeitas", segundo declarações de um médico que trabalhou para a federação do país entre 1993 e 2008, publicadas nesta quarta-feira pelo jornal "Le Parisien".

"As análises de sangue revelaram anomalias em vários 'bleus' logo antes do Mundial de 1998, principalmente os que jogavam em clubes da Itália", escreve o médico Jean-Pierre Paclet em seu livro "L'Implosion".

Paclet, encarregado pelo departamento médico da seleção francesa na Copa de 2006, disse que "não saberia o que fazer" se estivesse no lugar de Jean-Marcel Ferret, médico da seleção que ganhou a Copa de 98. Houve "um caso de consciência", disse.

No entanto Ferret se defende e, perguntado pelo jornal, garante que foram realizadas "dezenas de análises" para detectar "EPO (hormônio que controla a produção de hemácias) e outras substâncias ilícitas".

"Não encontramos nada. Houve duas pequenas anomalias em relação à taxa de hemácias no sangue, mas vinculadas ao cansaço do campeonato", disse Ferret, que garante que tem "a consciência tranqüila".

Em 296 páginas, Paclet afirma que o assunto se tornou uma "questão de Estado", e sugere que, caso as análises tivessem sido analisadas, teriam sido encontradas provas de doping.

"Ter uma taxa de hemácias elevada não prova o consumo de EPO. Como não havia provas, não nos incomodamos", disse o médico, em entrevista publicada no mesmo dia em que seu livro chega ao mercado e no qual assegura que só diz "o que todo mundo sabe".

Paclet acusa diretamente a Juventus, clube pelo qual jogavam, na época, Zinedine Zidane e Didier Deschamps.

No entanto, o médico não cita os jogadores franceses que atuavam pelo clube, e se limita a dizer que estavam "expostos", pois jogavam pela Juve.

O médico revela, além disso, rixas e antipatias entre jogadores da seleção, em episódios nos quais, segundo ele, Patrick Vieira insistia para que fosse aplicado um remédio proibido na França para tentar se recuperar a tempo de uma lesão para disputar a Eurocopa de 2008 e capítulos nos quais Lilian Thuram abandonou um jogo da seleção.

O motim realizado durante a Copa do Mundo da África do Sul, quando a seleção estava sob as ordens de Raymond Domenech, também é citado, apesar de ter acontecido dois anos depois que o médico deixou a seleção francesa.

Apesar das revelações do livro (revisado para evitar processos legais), Paclet assegura que não tem "a sensação de ser um traidor" e que seu objetivo é só explicar "como funcionava e como segue funcionando o futebol francês".

"Tudo o que conto é factual. Não apresento nenhum julgamento", garante.
Fonte:www.copa2014.org.br

Time está definido para enfrentar Flu.


Nada de novidades. O Goiás não muda padrão de jogo e deve encarar Fluminense mesmo com 4-4-2 e três volantes. No treino de hoje os jogadores não trabalharam bastante como de costume, afinal a partida contra o líder Fluminense já é amanhã. A novidade é Rafael Moura, que atua como titular (o jogador foi liberado para atuar depois de um efeito suspensivo).
Leão conversou muito com seus atletas antes do treino. Após os aquecimentos, fez com que o elenco se dividisse para treinar posse de bola. Após isso, nada de coletivo, apenas um treino tático com os titulares foi feito, para que jogadas de reposição de bola adversária e de ataque pelas pontas fossem treinadas.
Júnior foi o desfalque do treino. O jogador sentiu dores musculares e foi poupado, mas deve jogar amanhã contra o Fluminense. Quem também não deu as caras no treino foi Johnathan, o jogador foi emprestado a um time da França.
Tolói e Amaral, que estavam suspensos pelo terceiro cartão amarelo estão liberados, e vão para o jogo. Com isso, o time que deve enfrentar o Fluminense será: Harlei; Wendel Santos, Rafael Tolói, Ernando e Júnior; Amaral, Jonílson, Wellington Monteiro e Bernardo; Everton Santos e Rafael Moura. Técnico: Leão.
Atualizado as 18h30min:
Felipe não faz mais parte mesmo do elenco. O treinador se surpreendeu com o atleta treinar ainda hoje, mas já não conta com o atacante para o restante da temporada com o Goiás Esporte Clube. Com isso, são três os desfalques no ataque esmeraldino para o restante da temporada. Além de Felipe, Johnathan e Diogo Galvão foram emprestados. Em compensação o jovem atacante Gil Guedes foi integrado ao elenco principal.
Para o banco de reservas no jogo, irão: Fábio, Valmir Lucas, Marcão, Rithely, Romerito, Otacílio Neto e Pedrão. O Goiás encara amanhã no Serra Dourada o Fluminense. O jogo será as 19h30min, e os ingressos custarão R$40 cadeira (R$20 meia) e R$20 arquibancada (R$10 meia). O encarregado de apitar o jogo é Leonardo Gaciba.

Vila joga melhor do que Sport, mas só empata no Recife.

Se o Vila Nova não venceu o Sport ontem, na Ilha do Retiro, pelo menos não perdeu nem foi goleado como muitos apostavam. Apesar de continuar na lanterna, o time colorado jogou bem e somou mais um pontinho, chegando a oito. Agora, faz dois jogos em casa e pode reagir na Série B.
Surpreendentemente, foi o Vila Nova que iniciou o jogo indo ao ataque na tentativa de surpreender o Sport. E quase conseguiu aos 4 minutos, quando a defesa rubronegra rebateu mal uma cobrança de falta e Roni chutou. A bola desviou no braço de César e saiu. Os vilanovenses pediram pênalti, mas o árbitro marcou apenas escanteio.
Depois dos 5 minutos, o Sport passou a dominar as ações e a chutar mais. Até mesmo de fora da área. Aos 9, Mateus bateu de longe, obrigando Max a fazer ótima defesa. O goleiro colorado continuou trabalhando muito nos minutos seguintes, evitando que o Sport balançasse sua rede.
Mas como o gol não saía, o time pernambucano começou a se enervar, fazer faltas seguidas e ser advertido pelo árbitro. O Vila Nova, ao contrário, foi ficando mais tranquilo. Até mesmo o garoto Jorginho, que fazia sua estreia como ala embora seja meia, jogava bem. Aos 22 minutos, por exemplo, Roni teve a chance de marcar, mas o goleiro defendeu - o assistente, equivocadamente, havia marcado impedimento no lance.
Defendendo-se bem e atacando quando dava, o Vila Nova terminou o primeiro tempo sem levar gol na Ilha do Retiro. O empate já lhe garantia um ponto. Nada mal para quem não está conseguindo pontuar nem em casa.
Com Wilson e Moisés, respectivamente em lugar de Dairo e Da Silva, o Sport voltou com mais força e até mereceu abrir o placar. Aos 9 minutos, o zagueiro vilanovense Mimica quase fez contra. Aos12, o meia Elton chutou da entrada da área.
Max já estava batido, mas a bola tocou na trave direita e saiu.
Para tentar acertar a marcação e ao mesmo tempo ter mais força no ataque, Roberto Cavalo trocou Thyago Fernandes por Jorge Henrique. Deu certo e a tendência era melhorar, pois aos 17 minutos, o zagueiro César fez falta mais dura em Adílson e foi expulso, pois já havia recebido cartão amarelo.
Com um jogador a mais, o Vila Nova passou a acreditar mais na vitória. Tanto que Roberto Cavalo ainda colocou dois jogadores com características mais ofensivas: Max Pardalzinho e Gil. E o Vila Nova começou a pressionar o Sport e a criar oportunidades de gol. A mais clara foi com Roni, que chutou cruzado aos 40 minutos. O
goleiro Magrão conseguiu salvar.
FICHA TÉCNICA:
0 SPORT: Magrão; Ígor, César e Da Silva (Moisés); Renato, Daniel Paulista, Élton (Montoya), Marcelinho Paraíba e Mateus; Ciro e Dairo (Wilson). Técnico: Geninho
0 VILA NOVA: Max; Mimica, Cris e Éder Lima; Jorginho (Gil), Juninho, Adilson, Davi Ceará, David e Thyago Fernandes (Jorge Henrique); Roni.
Técnico: Roberto Cavalo
Local: Estádio da Ilha do Retiro (Recife/PE). Árbitro: Ítalo Medeiros de Azevedo (RN). Assistentes: Vinícius Melo de Lima (RN) e Flávio Gomes Barroca (RN).Renda e público: não divulgados. Expulsão: César.

Atlético perde Rodrigo Tiuí para futebol russo.


A situação do Atlético está ruça. Além da dificuldade de se livrar da lanterna do Brasileirão, o clube perdeu sua referência no ataque para o futebol russo. Ontem, o atacante Rodrigo Tiuí deixou o Dragão para se transferir para o Terek Grozny, da Chechênia, 7º colocado do Campeonato Russo.
Tiuí tem seus direitos federativos ligados ao desconhecido Rentistas - da 2ª Divisão uruguaia - pelo qual nunca jogou. Ele foi emprestado ao Atlético em janeiro e tinha contrato até o fim deste ano. Uma cláusula em seu contrato previa sua liberação para o futebol internacional mediante pagamento de parte da multa contratual ao Dragão.
O empresário do atacante e responsável por sua ligação com o clube uruguaio, Juan Figer, intermediou a negociação. O rubronegro não revelou valores, mas estima-se que receberá cerca de R$ 350 mil. "Fomos pegos de surpresa. Não era do nosso interesse a saída dele (Tiuí), mas queremos pessoas comprometidas com o Atlético. O jogador estava com a cabeça fora do Atlético. Se ficasse, acabaria atrapalhando", ressaltou o diretor de futebol Adson Batista, que garantiu que o clube busca um jogador para o lugar de Tiuí. "Vamos tentar reforçar a equipe. Saiu um, vai ter de chegar outro", garantiu Adson.
O certo é que Tiuí era o principal atacante do Dragão. Em 33 jogos, ele marcou 12 gols. Apesar de perder um jogador importante, os jogadores do rubronegro apoiaram a saída de Tiuí. "Quando aparece uma oportunidade boa, tem de sair mesmo. Futebol é ingrato", apoia Robston. "O Tiuí é um cara companheiro dentro e fora de campo e que nos ajudou muito. Foi bom para ele e (financeiramente) para o Atlético. Desejo toda sorte para ele", completa o meia/volante, que apesar de garantir estar "feliz no Atlético", se diz arrependido de não ter ido para o Santos, quando recebeu a proposta no fim de 2009.
O recém-contratado Josiel ainda treina fisicamente para recuperar a forma. Por outro lado, Diogo Galvão treinou bem ontem e disputa a vaga deixada por Tiuí com Marcão. O técnico René Simões define o time hoje, antes da viagem para São Paulo, onde enfrenta o Palmeiras amanhã, às 21 horas, no Pacaembu. Daniel Marques deve entrar no posto do zagueiro Jairo, suspenso.
O meia William, que tem os seus direitos federativos ligados ao Palmeiras, está impedido de jogar por causa de uma cláusula contratual. Assim, Elias e Carlinhos Bala disputam a vaga. Este último vem sendo assediado por Santa Cruz (PE) e Paysandu, mas Adson Batista negou a saída do jogador.
Palmeiras
O Palmeiras deve ganhar cara nova com a estreia de Valdivia como titular amanhã. Mesmo sem Lincoln, que ainda é dúvida, o chileno terá ao seu lado um jogador que tem recebido muitas chances e é apontado como uma joia rara pelo técnico Luiz Felipe Scolari: Tinga. Com os dois, lado a lado desde o começo do jogo, o torcedor alviverde poderá ter um alento vendo atletas que podem aumentar as chances de o time marcar gols.

Com uma "microlesão’’ na coxa direita, o atacante Kleber pode desfalcar o Palmeiras. O jogador se lesionou no jogo diante do Guarani, domingo. Ele deve passar por uma avaliação hoje.

Supreender líder é a missão do Goiás.


Haverá muitos contrastes no Serra Dourada hoje, a partir das 19h30, entre Goiás e Fluminense, que se enfrentam com objetivos distintos pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na zona de rebaixamento, o alviverde quer começar a fugir da crise pela qual passa. O time sentirá a cobrança que virá da torcida e tentará evitar a maior série de jogos sem vitória da história do clube na competição. Na parte de cima da tabela, o tricolor das Laranjeiras é líder da Série A, quer se manter na ponta e arrastará ao estádio goiano uma torcida empolgada com o momento do time.
Se não vencer hoje, o Goiás alcança a marca de nove partidas sem vitória no Brasileiro e ultrapassa o recorde do ano passado, de oito partidas sem triunfo. O jejum em 2009, que durou da 27ª à 34ª rodadas, foi o que acabou com o sonho do alviverde de brigar por vaga à Copa Libertadores e até pelo título.
Neste ano, a última vitória esmeraldina no Brasileirão foi antes da paralisação para a Copa do Mundo, sobre o Flamengo (2 a 1), fora de casa. Depois disso, a equipe empatou três vezes e perdeu cinco, inclusive na última rodada, para o Grêmio Prudente, em casa (2 a 1). "Não tem nada que eu possa dizer. Tanta coisa foi dita e a gente não conseguiu vencer o Prudente. A situação é complicada", reconheceu o atacante Rafael Moura, que volta ao time após quatro jogos de suspensão.
Efeito suspensivo
O Goiás conseguiu efeito suspensivo que permite a escalação de Rafael Moura. O jogador pegou gancho de seis jogos por conta de agressão a um repórter no Barradão, em Salvador, no dia 21 de julho, após empate por 2 a 2 com o Vitória. "Tem de juntar todos os fatores, vontade, sorte e um pouco mais de competência", comentou o atacante, um dos artilheiros do time no ano, com dez gols, ao lado de Felipe, negociado com o Al-Nasr, dos Emirados Árabes.

Se o Goiás tem limitações e ainda perdeu opções ofensivas - foi anunciada a saída de Felipe e Johnathan -, o Fluminense, mesmo líder e com um bom elenco, se reforçou mais ainda.
Deco, meia-armador luso-brasileiro, foi o último a ser contratado. "Quando se tem consciência de sua limitação, acho mesmo legal, porque você trabalha para superar", disse o técnico do Goiás, Emerson Leão.
"É muito difícil falar em técnica e qualidade dos jogadores estando na vice-lanterna (o Goiás é o 19º, com 13 pontos), mas acredito no potencial do meu grupo", disse, otimista, Rafael Moura.
A situação distinta entre as duas equipes que se enfrentam hoje ficou mais evidente há quatro rodadas. Na 12ª partida pela competição, o Fluminense bateu o Atlético (PR), em casa, por 3 a 1, e voltou à liderança do Brasileiro, onde permanece até agora, mas apenas dois pontos à frente do Corinthians. Já o Goiás foi goleado pelo Avaí (4 a 1) e caiu para a zona de rebaixamento, da qual ainda não conseguiu se livrar.
Outras diferenças são os números de ataque e defesa. O Fluminense tem a segunda melhor defesa (11 gols sofridos) e está entre os quatro melhores ataques (25 marcados) do Brasileirão. Já Goiás tem a terceira pior defesa (24) e o terceiro pior ataque (14). "Mas o futebol é feito de surpresas, de tabus. A gente tem de quebrar paradigmas", resumiu Rafael Moura.
O Goiás atravessa uma de suas maiores crises administrativa dos últimos anos com atritos e declarações polêmicas dos principais dirigentes, inclusive com pedidos de renúncia mútua do presidente do Conselho Deliberativo, Hailé Pinheiro, e do presidente executivo, Syd de Oliveira Reis.
O Goiás também está com problemas financeiros. Para piorar a situação, a equipe está entre as últimas colocadas no Brasileiro, ameaçada de rebaixamento. Para falar desses assuntos, o entrevistado desta semana do Face a Face será o presidente, Syd de Oliveira Reis.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Atlético vai dispensar atletas.


O Atlético contratou o meia Diguinho e os atacantes Josiel e Diogo na semana passada e ainda pretende reforçar o elenco. Porém, como não está nos planos do clube ficar com o elenco inchado, o Dragão deverá se desfazer de alguns atletas."Futebol é uma selva, só os mais fortes sobrevivem", afirmou o diretor de futebol Adson Batista, confirmando que deverá haver baixas no grupo.
O dirigente do Atlético não revelou nomes, mas afirmou que vai esperar um pouco para abrir mão de alguns atletas. "Vamos ver como será o rendimento dos novos contratados, observar bem para depois pensar nisso (dispensas). Estamos pensando primeiro em reforçar a equipe", pondera Adson, que viu evolução na equipe no domingo, mas lamentou a perda da boa chance que o time criou para ganhar aquele jogo.
"Perdemos uma grande oportunidade de ganhar um jogo que poderia ser nossa arrancada. Alguns jogadores evoluíram, mas outros deixaram um pouco a desejar. O mais importante é o empate fora de casa. Pelo menos saímos deste um dígito na pontuação (de 9 para 10 pontos)."
O rubronegro vem segurando a lanterna do Brasileirão há 12 rodadas seguidas. Domingo, empatou por 1 a 1 com o time reserva do Internacional. A campanha neste Brasileiro - 22% de aproveitamento - é igual à do América (RN) em 2007. Naquele ano, com a pior campanha da era dos pontos corridos, o time potiguar foi rebaixado.
Na partida de quinta-feira, diante do Palmeiras, o Atlético terá dois desfalques. Além do zagueiro Jairo, que recebeu o terceiro cartão amarelo contra o Inter e cumprirá suspensão, o meia William não poderá atuar. Os direitos federativos dele pertencem ao Palmeiras.

Vila Nova enfrenta Sport e crise na Série B.


Com remotas perspectivas de reação na Série B do Brasileiro, ocupando a lanterna da competição e em profunda crise técnica, administrativa e financeira, o Vila Nova tem hoje, às 21 horas, mais outra missão indigesta - vencer o Sport fora de casa, na Ilha do Retiro, no Recife.
Não será tarefa fácil, pois o adversário reagiu nas últimas rodadas da Série B, após a chegada do técnico Geninho (ex- Goiás e Atlético). Sob o comando dele, o clube pernambucano já obteve 7 pontos em 9 disputados - foram duas vitórias e um empate. O Sport é 13º com 19 pontos.
O Vila Nova esperava engatar uma sequência de vitórias após vencer o América (RN), por 2 a 1, fora. Mas a reação foi logo abafada por mais um tropeço, agora em casa, onde foi derrotado pelo ASA (AL), sexta-feira, por 3 a 2. Assim, o time tem 7 pontos nos 45 pontos disputados na Série B.
Como as chances de permanecer na Série B são remotas, o técnico vilanovense, Roberto Cavalo, dá sinais de que começa a apostar novamente na base alvirrubra. E, hoje, mesmo com o time em crise, o treinador deverá escalar o jovem Jorginho, meia de 19 anos da equipe sub-20. Jorginho, conhecido como Jorge Luz, pode ser utilizado na ala-direita.
Na partida de hoje, o técnico deve optar por uma formação tática diferente, passando o time para o esquema 3-6-1. Assim, Jorginho não é a única novidade. O zagueiro Éder Lima deve ter mais uma chance.
Fora de campo, o Vila Nova tentará mais uma contratação na viagem ao Recife. Dirigentes do clube tentam negociar a volta do atacante Pedro Júnior, de 23 anos e que já atuou no clube duas vezes: no início da carreira, até 2005, e na Série B de 2008. Outro nome que interessa ao Vila é o meia Ailton (ex-Itumbiara).
Ontem, os conselheiros definiram os dois vice-presidentes do Vila Nova: José Martibnes (1º vice) e Murilo dos Reis Sobrinho. Eles assumem no lugar de Sizenando Ferro e Edson Pio, que renunciaram.
Na busca por mais três pontos, o Sport tem vários desfalques. Estarão fora o zagueiro Gustavo (recém-contratado e que se contundiu às vésperas da estreia), o meia Fabrício, os volantes Tobi e Zé Antônio, o atacante Leandro e o lateral Dutra, também lesionados. O volante Germano (ex-Vila Nova) está suspenso.
Ciro, atacante de 21 anos, é o artilheiro da Série B com 11 gols e principal esperança de vitórias do time. Ele disputou e foi vice do Mundial Sub-20, ano passado, pela seleção brasileira. Outro jogador de renome é o meia Marcelinho Paraíba, liberado pelo São Paulo.
Da base que levou o Sport ao título da Copa do Brasil, em 2008, continuam o goleiro Magrão, os zagueiros César e Ígor, o lateral Dutra, o volante Daniel Paulista e Ciro.

Syd condiciona renúncia à saída de Hailé e empresta atacantes.


Com o poema Versos Íntimos do poeta brasileiro Augusto dos Anjos, que diz, entre outras coisas, que "a mão que afaga é a mesma que apedreja", o presidente do Goiás, Syd de Oliveira Reis, iniciou ontem, na Serrinha, o discurso do "Fico". Ele também anunciou o empréstimo para clubes do exterior dos atacantes Felipe, um dos artilheiros do alviverde na temporada (10 gols), e Johnathan, revelação do clube no ano passado. Os versos abriram uma nova série de críticas ao presidente do Conselho Deliberativo, Hailé Pinheiro.
Negando novamente a renúncia, que chegou a ser pedida por Hailé, Syd voltou a condicionar tal atitude. Se antes chegou a dizer que só deixa o Goiás por "enfarte, derrame ou tiro", agora admite pensar em sair se Hailé renunciar ao cargo de presidente do Conselho. Além disso, ele responsabiliza gestões anteriores pelo atual momento do Goiás, em campo e fora dele.
"Existe uma condição atual em que eu possa renunciar. Estou sabendo que os dois vice-presidentes (Alexandre Iunes e Sebastião Macalé) renunciaram (assinaram carta-renúncia). Se o presidente do Conselho Deliberativo também renunciar, eu vou pensar na minha renúncia", afirmou Syd,que garante ter apoio de 300 sócios e/ou conselheiros do Goiás.
Ao recitar o poema de Augusto dos Anjos na íntegra, Syd reiterou a postura de enfrentamento a um dos principais dirigentes da história do clube, Hailé. Com o poema, o presidente faz uma analogia com a situação que vive no clube: de ter adversários que antes eram aliados. "O homem que nesta terra miserável mora entre feras, sente inevitável necessidade de também ser fera. (...) Apedreja essa mão vil que te afaga, escarra nessa boca que te beija", diz os versos.
Empréstimos
O atacante Felipe encerra o seu ciclo no Goiás e vai para o Al-Nasr, dos Emirados Árabes, time que é comandado por Hélio dos Anjos, que pediu a contratação do jogador ao alviverde em 2008 e com quem o artilheiro teve sua melhor temporada - no ano passado, ele foi o segundo maior goleador do País com 34 gols, atrás de Diego Tardelli. O empréstimo até o fim do ano, quando se encerra o contrato do jogador com o Goiás, renderá US$ 500 mil (R$ 880 mil) ao alviverde. Sem poder negociar jogadores em definitivo (precisa de aprovação do Conselho), Syd tomou decisão para emprestar jogadores.

O interesse do clube árabe por Felipe não é novidade. Segundo Syd, o artilheiro quer deixar o Goiás e "a comissão técnica acha que ele pode ser dispensado". "O Felipe não jogaria mais aqui. Ele não tem cabeça para jogar aqui." De acordo com o presidente, Felipe não arrebentaria "por um time que negou a grande chance da vida dele". "Ficar aqui talvez ele vai receber como uma punição", definiu.
A negociação de Johnathan, de 20 anos, com o Arles-Avignon, último colocado do Campeonato Francês - estreia na 1ª Divisão nesta temporada -, também é motivada pelo aspecto psicológico. "Achamos que vai fazer muito bem para ele e, se nós não fizéssemos isso, ele iria embora para São Paulo e iria encerrar a carreira dele", afirmou Syd, que acrescenta que o jogador "não sabe gerir bem a sua vida".
O atacante apareceu no final de 2008, foi para o profissional e chegou a ter casos de indisciplina. Johnathan ficará no clube francês até 31 de julho do ano que vem e prorrogou seu vínculo com o Goiás por mais um ano - o empréstimo dele será por um valor "simbólico" (R$ 50 mil).
Com o Goiás na zona de rebaixamento há quatro rodadas, aproveitamento de apenas 28,89% e sem vencer há oito jogos no Brasileirão, Syd praticamente se exime de culpa pela atual situação do clube. E ainda se diz de mãos atadas para resolver os problemas. "Desde que não sejam prejudicadas as ações do presidente, que ele não seja impedido de fazer as coisas, ele conseguirá fazer. Se amarram o presidente, se suprimem a capacidade dele de resolver problemas,infelizmente vocês (repórteres) têm de atribuir a culpa a quem faz isso e não ao presidente", disse o mandatário do Goiás.
Sobre uma possível retaliação por conta da força e influência de Hailé no alviverde, Syd garante estar tranquilo. "Vão ter de arranjar uma falta bastante grave para conseguir fazer uma Assembleia que tenha pessoas dispostas a condenar um inocente e retirá-lo do Goiás."
Para dirigente, órgão é autoritário
Ontem, o presidente Syd de Oliveira Reis adotou a mesma estratégia da semana passada de distribuir um comunicado, de três páginas, que leu antes de responder algumas perguntas. No discurso, que durou 12 minutos, disse que o Conselho Deliberativo, é autoritário. O presidente do órgão, Hailé Pinheiro, é seu principal adversário atualmente, apesar de Syd ter sido eleito com o apoio do dirigente em 2008.
No discurso, Syd disse que uniu dois grupos ao se lançar candidato e que se surpreendeu com "o comportamento de certas pessoas, que são sedentas de poder". Ele questiona o contrato com a Luppi e o destino do dinheiro da venda de Welliton, em 2007.
Syd voltou a comentar sobre a negociação do zagueiro Rafael Toloi, impedida pelo Conselho. Segundo ele, a renda do negócio (3 milhões de euros por 50% dos direitos do jogador) poderia sanar pendências financeiras do clube, que deve salário e premiações ao elenco.
"Pedem minha renúncia para que, no final do ano, se o time for rebaixado, seja eu o vilão do fracasso ou, caso contrário, eles se arvorarão de salvadores do clube." Ele considerou o veto uma "forma de boicote à atual administração".
Amaral e Rafael Toloi devem voltar ao time do Goiás amanhã, contra o Fluminense, às 19h30, no Serra Dourada. Os ingressos custam 20 reais (arquibancada) e 40 reais (cadeira).(PP)
Fluminense chega hoje a Goiânia
Líder do Brasileirão com 33 pontos, o Fluminense chega hoje, por volta de 19 horas, a Goiânia e não treina em solo goiano antes de enfrentar o Goiás amanhã, às 19h30, no Serra Dourada. O clube faz a última atividade antes da 16ªrodada no Rio, nas Laranjeiras, às 10 horas. A viagem será à tarde.
O técnico Muricy Ramalho, depois de deixar o Maracanã satisfeito com o empate no clássico com o Vasco, não teve o que comemorar ontem. O Fluminense tem problemas para as duas próximas partidas. Peça importante no esquema da equipe, o volante Diguinho sofreu uma torção no tornozelo esquerdo no clássico e é desfalque para o jogo de amanhã, contra o alviverde. Pior, o jogador provavelmente também não poderá encarar o São Paulo, no fim de semana, pela 17ª rodada.
Como se não bastasse, Muricy ficou sabendo ainda que o atacante Fred ficará mais tempo fora de ação. Recuperando-se de estiramento muscular na panturrilha, Fred era aguardado para jogar contra o São Paulo, mas agora a expectativa mais cautelosa é de que só volte na 19ª rodada.
Para a vaga de Diguinho, Muricy tem como opções Fernando Bob, Valência e Belletti, que mantém o esquema com dois volantes. Mas o treinador pode optar por Deco e tornar o time ainda mais ofensivo.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

René prevê título do Brasileiro em 5 anos.


O empate por 1 a 1, ontem, diante do Internacional, em Porto Alegre, dividiu opiniões entre jogadores e o técnico René Simões, que vem se empolgando com a estrutura e o projeto do Atlético. Tanto que até disparou no fim da partida de ontem: "Estou entusiasmadíssimo. O clube quer crescer. Corro o risco de alguém tripudiar sobre o que vou dizer, mas acredito que muito cedo, e isso é algo para daqui uns 5 anos, o Atlético será campeão brasileiro."
René gostou da evolução da equipe no jogo de ontem, mas ressaltou a ansiedade dos jogadores e os passes errados com questões a serem exaustivamente trabalhadas. Ele não costuma reclamar da arbitragem, mas ficou indignado com dois erros graves dos assistentes. "Foi lamentável o impedimento do Tiuí e do William também. Foi na minha frente e a marcação foi errada", aponta. Mas os jogadores, apesar de concordarem que a equipe mostrou evolução, saíram de campo com sentimento de que poderiam ter vencido.
"Deixamos de somar dois pontos. O Inter errou muitos passes e estávamos melhor no jogo. O empate para nós foi ruim pelo que foi o jogo, mas bom por ter sido fora de casa contra uma grande equipe", avalia Carlinhos Bala.
"É mais um jogo que a gente deixa de somar dois pontos. Erramos bastante passes. Estávamos contando com estes três pontos, mas agora é nos recuperar e preparar para mais uma pedreira", diz Robston, referindo-se ao jogo de quinta-feira, contra o Palmeiras.


Presidente do Goiás revela hoje futuro dele e do clube.


Hoje, uma entrevista coletiva que vai ser concedida pelo presidente do Goiás, Syd de Oliveira Reis, deve definir o futuro do clube e até do próprio dirigente, que afirmou ontem ao POPULAR que "está em situação difícil e que, nesse momento, tudo é possível".
Quando afirmou que "tudo é possível", o dirigente do alviverde admitiu que até a renúncia do cargo que ele ocupa pode ser anunciada hoje na entrevista, cujo horário não foi confirmado, mas que deve ser por volta de 11h30. "Posso dizer que eu não tenho apego ao cargo", comentou o dirigente, que se mostrou evasivo e com a voz triste no rápido contato por telefone com o POPULAR.
A renúncia dele à presidência executiva foi proposta quarta-feira pelo presidente do Conselho Deliberativo do Goiás, Hailé Pinheiro, mas sem uma resposta imediata. Indicado, apoiado e eleito pelo grupo de sócios ligados a Hailé Pinheiro, Syd de Oliveira está em rota de colisão com o homem-forte do clube.
Um documento foi redigido e assinado pelos vice-presidentes do clube, Sebastião Macalé e Alexandre Iunes, propondo a renúncia coletiva da atual diretoria - o documento foi entregue a Hailé Pinheiro e nele ficou faltando a assinatura de Syd de Oliveira.
A informação foi confirmada por Sebastião Macalé, que antes havia renunciado ao cargo de diretor de futebol do clube por discordar da demissão do diretor jurídico do alviverde, Felicíssimo Sena. "Me afastei totalmente do clube. Não quero atrapalhar. Eu tenho de me afastar dessa situação. Se ele (Syd de Oliveira Reis) não assinar (o documento), vou parar para pensar e ver que caminho tomar", revelou Macalé, ontem, acrescentando que não tem participado das decisões tomadas e que não pretende continuar na atual gestão do clube.
A crise política e administrativa do Goiás vai se afunilando, também, com os resultados ruins do time na Série A do Brasileiro - o alviverde está sem vencer na competição há oito rodadas, voltou a ocupar a faixa do rebaixamento e o risco de queda já é eminente no clube.

Lamentações
O melhor resultado, recente, foi a classificação à próxima fase da Copa Sul-Americana, na qual o time eliminou o Grêmio. A derrota de 2 a 1, sábado, em casa, para o Grêmio Prudente, piorou ainda mais a situação interna - o Goiás é o penúltimo com 13 pontos.
"Estou lambendo as feridas. A derrota não estava nos planos", lamentou o dirigente, acrescentando que, se depender dele, o técnico Emerson Leão está firme no comando da equipe. O presidente do Goiás concorda que é necessário reforçar o elenco, mas diz ser difícil encontrar bons jogadores para contratar. O clube ainda convive com dificuldades financeiras.
Syd de Oliveira reitera que tem o apoio da família dele em qualquer decisão que for tomar, além de ter o respaldo de outros esmeraldinos. Estas pessoas seriam ou foram consultadas pelo dirigente nos últimos dias. Ontem, o dia foi dedicado às reflexões sobre o momento político do clube.

Atacante Felipe pode deixar clube

Não é só o futuro político e administrativo o tema que vai ser tratado hoje, na entrevista coletiva, pelo atual presidente do Goiás, Syd de Oliveira Reis. Ele também deverá se posicionar em relação à situação do atacante Felipe, de 32 anos e que teria recebido, nos últimos dias, proposta do Al-Nasr, clube dos Emirados Árabes Unidos que é dirigido pelo ex-técnico do Goiás, Hélio dos Anjos.

Para tirar o jogador do alviverde, o clube do futebol árabe teria de pagar a multa rescisória ao Goiás, cujo valor não é confirmado pela diretoria esmeraldina - especula-se que seria cerca de R$ 1,8 milhão. O Sport também teria procurado o Goiás para levar o jogador.
Sábado, na derrota para o Grêmio Prudente por 2 a 1, Felipe foi relacionado pelo técnico Emerson Leão para o jogo, ficou no banco de reservas, mas acabou não jogando. "O Felipe não poderia jogar hoje (sábado). Pergunta para o presidente. Precisávamos cobrir o banco ofensivamente, mas essa eu não vou levar para casa", esquivou-se Leão ao explicar os motivos para deixar o artilheiro na reserva.

Mesmo ausente do time durante mais de três meses, Felipe é um dos artilheiros da equipe, na temporada, com dez gols. O atacante foi o segundo maior goleador do País, ano passado, e foi contratado pelo Goiás, no início de 2009, a pedido de Hélio dos Anjos logo após a eleição de Syd de Oliveira à presidência do Goiás.

"No meu pronunciamento, posso falar sobre isso (a negociação de Felipe)", revelou Syd de Oliveira. Segundo ele, até a situação e o futuro do zagueiro Rafael Toloi, de 19 anos, poderão ser tratados hoje na coletiva.

Toloi e o Goiás teriam recebido proposta de transferência para o futebol italiano, mas a negociação foi vetada pelo Conselho Deliberativo do clube. O veto é mais outro capítulo da crise entre Syd de Oliveira Reis e Hailé Pinheiro, antes aliados.
Hoje à tarde, o elenco alviverde vai se reapresentar para iniciar a preparação para a partida de quarta-feira, contra o Fluminense, no Serra Dourada, às 19h30. O Flu é líder do Brasileiro.


Divisão de acesso

Goianésia vence e garante classificação

O Goianésia garantiu a classificação antecipada para a fase final da Divisão de Acesso do Campeonato Goiano. Pela 10ª rodada da 1ª fase, o time da casa venceu o Inhumas por 4 a 2, no Estádio Valdeir José de Oliveira, em Goianésia. Com a vitória, a equipe azul e branca chegou aos 21 pontos conquistados e se mantém na ponta da classificação do certame.
O destaque da partida foi o atacante Nonato, que marcou duas vezes e chegou aos 12 gols, abrindo vantagem na artilharia da competição. Pereira e Alequito marcaram os outros gols do Goianésia. Watthimen e Dioguinho, de pênalti, descontaram para o Inhumas. Tiago, do Inhumas, foi expulso aos 36 minutos do segundo tempo.
A Aparecidense saltou para a vice-liderança ao bater o Iporá, no Estádio Anníbal Batista de Toledo, em Aparecida de Goiânia, por 1 a 0, chegando aos 16 pontos. O Iporá tem 13 pontos. O gol do jogo foi do meia Fabinho, aos 19 minutos do primeiro tempo.
Pela manhã, Jataiense e Cristalina ficaram no empate sem gols, no Estádio Genervino da Fonseca, em Catalão. Com o resultado, o time de Jataí caiu para a 3ª posição. Já o Cristalina subiu para 6º lugar.

Na parte de baixo da tabela, o Nerópolis deixou o Anápolis para trás ao bater o tricolor por 3 a 2, com um gol aos 48 minutos do segundo tempo, no Estádio Jaime Guerra, em Nerópolis. Roni e Zé Rodrigues marcaram para o time da casa, que foi para o 9º lugar. Ednaldo fez o gol da vitória. Rodrigo e Bruno fizeram para o time anapolino, 10º colocado.
No Estádio Durval Ferreira Franco, em Ipameri, o Novo Horizonte deixou a lanterna da competição nas mãos da Rioverdense, ao vencer por 1 a 0, gol de Adrianinho, aos 45 minutos da etapa final. Caimmy, da Rioverdense, foi expulso aos 17 minutos do segundo tempo. (Sérgio Lessa)

Vila Nova

Preparador físico sai após críticas de técnico

A onda de demissões no Vila Nova fez, no fim de semana, mais uma vítima no clube. Dessa vez, o presidente do Vila Nova, Geso de Oliveira, decidiu demitir o preparador físico, Jean Cláudio, após críticas feitas pelo técnico Roberto Cavalo ao preparo físico do elenco vilanovense na derrota de 3 a 2 para o ASA (AL), sexta-feira, no Serra Dourada.
Geso de Oliveira não explicou a demissão de Jean Cláudio e apenas revelou que, por enquanto, a preparação física ficará sob os cuidados de Rodrigo Rocha, profissional da comissão técnica do clube.

O presidente do Vila disse que vai buscar outro profissional para substituir Jean Cláudio - ele foi contratado pelo ex-diretor de futebol, Jair Rabelo, que deixou o clube após os péssimos resultados na Série B, em que o Vila é lanterna.
O dirigente revelou que está à procura de três contratações: um lateral-direito, um atacante e um meia-armador. O clube busca o meia Ailton (ex-Itumbiara) e tenta a volta do atacante Pedro Júnior.
Hoje, de manhã, a delegação do Vila viaja para Recife onde, amanhã, o time enfrenta o Sport, às 21 horas, no Estádio Ilha do Retiro.

Atlético deixa vitória escapar diante dos reservas do Inter.


Mais uma vez o Atlético ficou no "quase" no Campeonato Brasileiro. A falta de pontaria e um erro de arbitragem foram determinantes para que o Dragão não vencesse sua primeira partida fora de casa na competição. Ontem, pela 15ª rodada, o rubronegro saiu na frente, mas acabou empatando por 1 a 1 com o time reserva do Internacional, no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre.
O resultado manteve o Atlético na lanterna, com 10 pontos. Um empate, fora de casa, contra o campeão da Copa Libertadores seria um bom resultado em condições normais. Porém, além de o colorado ter entrado com o time reserva - apenas o goleiro Renan de titular -, o Dragão teve mais oportunidades de sair com a vitória que o time da casa. O rubronegro volta a campo, quinta-feira, diante do Palmeiras, no Pacaembu. Jairo, que recebeu o terceiro cartão amarelo ontem, não poderá atuar.
O Inter tomou a iniciativa do jogo. O Atlético se dedicava a se defender, mas saía com perigo. O time goiano assustou os gaúchos logo aos 5 minutos de partida. O Dragão fez uma boa trama na defesa colorada e Robston deixou William frente a frente com Renan. O meia chegou a marcar o gol, anulado pela arbitragem que, corretamente, assinalou impedimento de William.
Aos 9, o Inter deu seu primeiro chute. Leandro Damião chutou forte a gol, mas Jairo desviou de peito. Aos 11, o atacante deu um chapéu em Victor Ferraz, passou por Welton Felipe e Jairo e, mesmo desequilibrado, chutou para a defesa de Márcio.
O Atlético sentiu que poderia ousar e começou a se soltar, criando boas jogadas e chegando a pressionar o adversário. Entretanto, Renan não tinha trabalho, já que os atleticanos não acertavam o gol. Aos 28, William recebeu a bola e sairia cara a cara com Renan, mas o assistente de arbitragem, Ednílson Corona, assinalou impedimento inexistente do meia rubronegro.
O Inter só levou perigo real aos 38. Andrezinho cobrou falta com precisão, mas Márcio fez grande defesa. O Atlético já merecia ter vantagem no placar e transformou sua superioridade em gol aos 41 minutos. Victor Ferraz dominou a bola na entrada da meia-lua e chutou rasteiro no canto direito de Renan. A única bola que acertou o gol do Inter, entrou.
O Inter voltou melhor no segundo tempo. O Dragão manteve a estratégia de se fechar para sair nos contra-ataques. Porém, não conseguia encaixar a saída rápida. Em uma delas, aos 11, foi o Inter que chegou com Leonardo, que levou perigo ao gol de Márcio. Aos 13, Sorondo cabeceou para a defesa de Márcio.
Aos 21, o Inter empatou. Andrezinho recebeu totalmente livre, na área atleticana, e chutou para a ótima defesa de Márcio, mas Leandro Damião pegou o rebote e chutou para o gol vazio: 1 a 1. Aos 24, após cruzamento, Robston bateu mascado de primeira e Tiuí, livre na pequena área, passou da bola.
Aos 26, Anailson, que tinha acabado de entrar, deixou William cara a cara com Renan. O meia tirou do goleiro, mas a bola bateu no pé da trave, levando o técnico René Simões ao desespero.
Aos 32, Anailson deixou Rodrigo Tiuí frente a frente com Renan. O atacante chegou a passar pelo goleiro, mas o assistente Márcio Eustáquio Santiago assinalou um impedimento inexistente, prejudicando o Dragão. No jogo, foram sete impedimentos do ataque atleticano.
René prevê título do Brasileiro em 5 anos
O empate por 1 a 1, ontem, diante do Internacional, em Porto Alegre, dividiu opiniões entre jogadores e o técnico René Simões, que vem se empolgando com a estrutura e o projeto do Atlético. Tanto que até disparou no fim da partida de ontem: "Estou entusiasmadíssimo. O clube quer crescer. Corro o risco de alguém tripudiar sobre o que vou dizer, mas acredito que muito cedo, e isso é algo para daqui uns 5 anos, o Atlético será campeão brasileiro."
René gostou da evolução da equipe no jogo de ontem, mas ressaltou a ansiedade dos jogadores e os passes errados com questões a serem exaustivamente trabalhadas. Ele não costuma reclamar da arbitragem, mas ficou indignado com dois erros graves dos assistentes. "Foi lamentável o impedimento do Tiuí e do William também. Foi na minha frente e a marcação foi errada", aponta. Mas os jogadores, apesar de concordarem que a equipe mostrou evolução, saíram de campo com sentimento de que poderiam ter vencido.
"Deixamos de somar dois pontos. O Inter errou muitos passes e estávamos melhor no jogo. O empate para nós foi ruim pelo que foi o jogo, mas bom por ter sido fora de casa contra uma grande equipe", avalia Carlinhos Bala.
"É mais um jogo que a gente deixa de somar dois pontos. Erramos bastante passes. Estávamos contando com estes três pontos, mas agora é nos recuperar e preparar para mais uma pedreira", diz Robston, referindo-se ao jogo de quinta-feira, contra o Palmeiras.
Ficha técnica

1 - INTERNACIONAL:Renan; Bruno Silva, Sorondo, Ronaldo Alves (Fabiano Eller) e Leonardo; Glaydson, Derlei, Edu (Oscar), Andrezinho e Everton (Marquinhos); Leandro Damião.Técnico:Celso Roth.
1 - ATLÉTICO:Márcio; Victor Ferraz, Jairo, Welton Felipe e Thiago Feltri; Pituca, Ramalho, Robston, William (Carlinhos Bala) e Elias (Anailson); Rodrigo Tiuí (Pedro Paulo).Técnico:René Simões.
Local:Estádio Beira-Rio (Porto Alegre).Árbitro:Paulo César de Oliveira (Fifa/SP).Assistentes:Ednílson Corona (Fifa/SP) e Márcio Eustáquio Santiago (Fifa/MG). Público: 13.017 pagantes.Renda:R$ 200.225,00.Gols:Victor Ferraz, aos 41 minutos do 1º tempo. Leandro Damião, aos 21 minutos do 2º tempo.

sábado, 21 de agosto de 2010

Vila perde mais uma no Serra e segue na lanterna.


Não foi ainda dessa vez que o Vila Nova conseguiu duas vitórias seguidas nesta Série B. Ontem, mesmo jogando em casa, foi derrotado pelo ASA (AL) e, com os mesmos sete pontos que tinha, se isolou mais ainda na última colocação, com dois pontos a menos do que o Ipatinga (MG), o penúltimo. Na próxima rodada, o Vila Nova pega o Sport, em Recife.
O Vila começou bem com uma arrancada de Gil, mas o ASA mostrou que sabe se defender e contra-atacar com eficiência. Aos 6 minutos, o time alagoano trocou passes no setor esquerdo e a bola chegou até o atacante Júnior Viçosa, que chutou no canto esquerdo e abriu o placar. Ao contrário do que ocorreu em outros jogos, o Vila não se abalou tanto. Melhorou o rendimento, passou a pressionar o ASA em seu campo e aos 27 minutos chegou ao empate. Ele veio após cruzamento da direita. Roni ajeitou e Max Pardalzinho se livrou da marcação e do goleiro, chutando quase sem ângulo: 1 a 1.
Na etapa final, parecia que a reação vilanovense ia se concretizar e resultaria na segunda vitória consecutiva. Aos 5 minutos, David, na entrada da área, dominou e chutou no canto direito. Um belo gol e 2 a1 no placar. Mas aí o ASA pôs suas asas de fora novamente. Aos 9 minutos, MaxPardalzinho perdeu bola no meio, a defesa estava mal posicionada e Luís Mário deixou Júnior Viçosa em condições de empatar: 2 a 2.
Em outro erro de marcação da defesa colorada, aos 11 minutos, Audálio subiu mais do que Juninho e fechou o placar: 3 a 2. Outra decepção para a torcida colorada, que viu só uma vitória do time no Serra Dourada até agora, contra o Icasa.
Para Cavalo, derrota foi merecida
Avaliando o desempenho do Vila Nova na derrota por 3 a 2 para o ASA (AL), o técnico Roberto Cavalo disse que o time colorado, realmente, não merecia vencer o jogo. Segundo ele, o resultado poderia ser ainda pior. "Se o ASA aperta um pouco, fazia mais", conta.
O técnico ressaltou que não tinha se iludido com a vitória sobre o América (RN) na rodada anterior, na casa do adversário. "Disse que vencemos, mas não convencemos", afirma.
Os jogadores saíram com poucas palavras após o jogo. Um dos poucos que resolveu falar, o volante Adilson disse que o time do Vila Nova estava mal posicionado e errou muitos passes. "Estamos numa situação complicada, mas uma hora a bola vai entrar e a gente vai ganhar", aposta.
FICHA TÉCNICA:
2 VILA NOVA:Max; Juninho, Mimica, Chris e Thyago Fernandes (Jorge Henrique); Adílson, Davi Ceará (Wendel) e Davi; Gil (Thalles), Roni e Max Pardalzinho. Técnico: Roberto Cavalo.
3 ASA:Paulo Musse; Maisena, Plínio, Ewerton e Magal; Rincon, Didira, Audálio, Ciel (Anderson) e Luís Mário (João Vítor); Júnior Viçosa (Nena). Técnico: Vica.
Local: Estádio Serra Dourada. Árbitro: Carlos Ronne Casas de Paiva (AC). Assistentes: Rener Santos de Carvalho (AC) e Jean Carlos da Silva (AC). Público: 2.115 pagantes. Renda: R$ 29.283,00. Gols: Júnior Viçosa, aos 6, e Max Pardalzinho, aos 32 minutos do 1º tempo. David, aos 5, Júnior Viçosa, aos 9, e Audálio, aos 11 minutos do 2º tempo. Expulsão: Wendel.

Tentando fugir da crise, Goiás recebe Prudente no Serra.


O Goiás vai a campo hoje, às 18h30, contra o Grêmio Prudente, no Serra Dourada, para iniciar uma sequência de jogos que define a vida do clube no Campeonato Brasileiro. É no fator casa que o alviverde aposta para voltar a vencer na competição - o que ainda não ocorreu após a paralisação para a Copa do Mundo -, deixar a zona de rebaixamento, que frequenta desde a 12ª rodada, e minimizar a crise política e financeira.
Uma vitória dentro de casa contra o Grêmio Prudente pela 15ª rodada da Série A diminui a pressão em campo e coloca o futebol do clube em primeiro plano. Na última semana, o foco foi o racha político e a instabilidade financeira que o alviverde vive, com a briga entre o presidente Syd de Oliveira Reis e o presidente do Conselho Deliberativo, Hailé Pinheiro.
Sob a acusação de não ter o apoio do elenco, Syd de Oliveira Reis conversou ontem à tarde, na concentração, com jogadores e comissão técnica, que ouviram dele a promessa de acertar premiações e salários atrasados. Durante 20 minutos, o dirigente procurou mostrar que não está distante do grupo e tentou passar confiança.
"Ele falou da importância de todos nós, que está ao lado. Disse para colocarmos a bola na rede do adversário, que o pagamento está atrasado e que ele vai tentar acertar. Falou que sabe que os bichos também estão, mas ele está se desdobrando", comentou o técnico Emerson Leão. O atraso é do salário de julho e 14 premiações, de 2009 e 2010.
Nas próximas quatro rodadas, o Goiás terá três jogos em casa: Grêmio Prudente, Fluminense (quarta-feira) e Atlético/MG (1º de setembro). "O verdadeiro torcedor do Goiás deveria ir ao estádio para nos apoiar. Até porque os únicos que podem tirar o Goiás desta situações somos nós", afirmou Éverton Santos sobre as recorrentes vaias da torcida no Serra.
Nos dois últimos dias, Leão teve problemas no ataque. O titular Pedrão sofreu pancada no tornozelo e Johnathan torceu o pé. Felipe é a principal opção, mas o treinador quer melhor movimentação do jogador.
Os desfalques são o volante Amaral e o zagueiro Rafael Toloi, suspensos. Na zaga, Ernando volta após cumprir suspensão. No meio-de-campo, a dúvida está entre Rithely e Romerito. No treino de quinta-feira, uma conversa entre Romerito e Leão após marcação de falta cometida pelo jogador pareceu ser em tom ríspido. "Não foi discussão, foi diálogo. Se nós tivéssemos tido uma discussão muito ríspida, ele não treinaria hoje", encerrou Leão.
Antônio Carlos estreia à frente do time paulista
Depois de perder, quinta-feira, três pontos no tapetão por conta de escalação irregular do zagueiro Paulão, o Grêmio Prudente tem na estreia do técnico Antônio Carlos a esperança de uma motivação diferente para se recuperar de uma sequência ruim no Campeonato Brasileiro. O time, que hoje enfrenta o Goiás, caiu para a 19ª posição e tem um ponto a menos do que o Goiás (12).
O time não vence há cinco jogos. O último triunfo foi o 2 a 0 sobre o Grêmio, na 9ª rodada. Depois disso, empatou três vezes, com São Paulo, Vitória e Cruzeiro, e perdeu duas, para Santos e Vasco.
Antônio Carlos, ex-Palmeiras, substitui Toninho Cecílio, que foi para o Vitória. O meia Wesley está suspenso e Adriano Pimenta ocupa a vaga na armação do meio-de-campo.

Contra Inter, Elias volta a ser titular no Dragão.


O Atlético já está em Porto Alegre para o confronto de amanhã diante do Internacional, que conquistou, na quarta-feira, a Copa Libertadores da América. Se a missão do lanterna do Brasileirão é ingrata, a esperança é de que as mudanças na equipe surtam efeito. O técnico René Simões deve fazer três modificações e Elias, depois de um longo tempo mergulhado em uma má fase, volta a ser titular.
"O Elias tem 32 gols pelo Atlético, passou por um momento ruim e demos um tempo para ele se recuperar. Sua qualidade é muito boa e eu conto com ele", elogia René. "O Elias dá ritmo ao time. Acelera com o passe longo, segura com o passe curto, chega na área e é um bom finalizador. Ele vem treinando cada dia melhor e espero que ele jogue o que pode jogar", estima o técnico, que revelou ter tido longas conversas com Elias.
Até a chegada do técnico Geninho, em fevereiro, Elias era titular absoluto do Dragão. Porém, alegando que o meia tinha dificuldades na marcação, Geninho foi excluindo Elias aos poucos. Com Roberto Fernandes, o jogador chegou a atuar em duas partidas e depois alternou banco com jogos em que sequer era convocado.
"Alegria e vontade eu sempre tive. Sou feliz no Atlético. Só fiquei muito chateado porque sei do meu potencial e não estava tão abaixo para poder sequer ser relacionado para os jogos. Gosto do Atlético e quero ajudar a tirar o time desta situação", desabafa Elias, que quer "dar a resposta em campo", amanhã, contra o Inter.
"Nada melhor que começar esta reabilitação contra uma equipe vencedora como a do Inter. Na maioria dos jogos na Série A, as outras equipes serão consideradas favoritas. O Atlético é um time grande e joga como um. Temos de nos impor para que as equipes passem a nos respeitar", afirma.
Além da entrada de Elias no lugar de Anailson, Robston, que cumpriu suspensão automática, volta ao time no lugar de Carlinhos Bala, e Jairo ganha a condição de titular no lugar de Daniel Marques. René confirma hoje o time para o jogo de amanhã, mas a formação deverá ser: Márcio; Victor Ferraz, Jairo, Welton Felipe e Thiago Feltri; Pituca, Ramalho, Robston, William e Elias; Rodrigo Tiuí.
Os recém-contratados Diguinho e Josiel viajaram ontem com a delegação para Porto Alegre. O primeiro deve jogar e o segundo foi à capital gaúcha visitar a família.